segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Previsões apontam para um aumento da produção mundial de açúcar em 2016/2017

21-11-2016 
 
 
A produção mundial de açúcar em bruto chegará a 171 milhões de toneladas na campanha de 2016/2017, o que supõe mais cinco milhões de toneladas frente à campanha anterior.

Este crescimento deve-se às melhores colheitas no Brasil, na União Europeia e na maioria dos 25 maiores produtores, que compensaram reduções na Índia e Tailândia, de acordo com a última informação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América (USDA).

Os preços médios mensais de açúcar, depois de cair ao longo de um ano e chegar a menos de 11 centavos de dólar/libra em Agosto de 2015, mostram uma subida até cerca de 23 centavos/libra em Outubro de 2016. Apesar dos preços altos, prevê-se que o consumo alcance o valor recorde de 174 milhões de toneladas, com quebra das existências até o nível mais baixo desde a campanha 2010/2011.

O défice global de açúcar reduz de 6,7 milhões de toneladas em 2015/2016 para um prognóstico de 2,6 milhões de toneladas. Apesar dos aumentos de produção em 2016/2017, os níveis baixos de existências preveem fortes preços.

Na União Europeia (UE) espera-se que a produção aumente em 1,9 milhões de toneladas (Mt) até 16,2 milhões, devido à maior superfície cultivada. Para o consumo estima-se uma manutenção constante em 18,8 milhões de toneladas e para as importações uma descida. As exportações mantêm-se sem m alterações em 1,5 milhões de toneladas, demarcadas pelos limites da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Nos Estados Unidos prevê-se um aumento da produção de 300 mil toneladas até 8,5 milhões de toneladas, no Brasil, um aumento de 3,1 milhões até 37,8 milhões de toneladas; na china um crescimento de 700 mil até um total de 9,5 milhões de toneladas; Austrália, um aumento de 200 mil até as 5,1 Mt, para a Rússia uma subida de 400 mil até 5,6 MT e no Paquistão a produção poderá subir 460 mil até um total de 5,7 milhões de toneladas e no México a produção pode atingir 6,7 milhões de toneladas.

Pelo contrário, na Índia a produção poderá reduzir 3,6 milhões até 23,9 milhões de toneladas e na Tailândia também se prevê uma baixa de 470 mil, até um total de 9,3 milhões de toneladas.

Fonte: Agrodigital

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