sexta-feira, 4 de setembro de 2015

IFAP: MOVIMENTAÇÃO DE SUÍNOS PARA ABATE IMEDIATO


A partir de 8 de setembro de 2015, a movimentação de suínos para abate imediato deverá ser acompanhada de Guias  de Circulação emitidas on-line.

A emissão de guias poderá ser efetuada diretamente, pelo produtor na Área Reservada do Portal do IFAP, em "O Meu Processo", nas organizações de agricultores protocoladas com o IFAP para o efeito ou, em qualquer departamento dos serviços veterinários regionais.

Informações complementares poderão ser consultadas na página Movimentação do menu SNIRA no Portal do IFAP.

Para esclarecimentos adicionais poderá contactar uma organização de agricultores, os serviços veterinários regionais, bem como o IFAP, através do endereço de correio eletrónico ifap@ifap.pt, ou ainda pelos restantes canais de atendimento que tem ao seu dispor: Atendimento Presencial, na Rua Fernando Curado Ribeiro, n.º 4G, em Lisboa, Atendimento Eletrónico ou pelo Call Center 217 513 999.

Cavaleiro Joaquim Bastinhas ferido com gravidade por máquina agrícola


O cavaleiro Joaquim Bastinhas ficou hoje ferido com gravidade na sequência de um atropelamento por um veículo agrícola, na sua herdade em Elvas, disseram à agência Lusa fontes dos bombeiros e hospitalar.
   
Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre indicou que o alerta foi dado às 08:22, tendo o toureiro sido transportado da Herdade das Algramassas, onde reside, para o hospital de Elvas.

Contactado pela Lusa, o responsável pelo gabinete de comunicação da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Ilídio Pinto Cardoso, disse que o cavaleiro vai ser transferido ainda esta manhã para o hospital de Portalegre, para avaliação.

No local do acidente estiveram oito bombeiros dos voluntários de Elvas, auxiliados por três viaturas, além de uma ambulância de suporte imediato de vida (SIVE) e elementos da GNR.

McDonald's do Japão atingida por mais um escândalo alimentar


     
04/09/2015 08:43 5561 Visitas   

A McDonald's do Japão anunciou hoje que está a investigar um incidente envolvendo uma cliente que ficou ferida por pedaços de plástico encontrados dentro da sua bebida, naquele que é o mais recente de uma série de escândalos alimentares.

A McDonald's do Japão tem sido atingida por vários escândalos, incluindo o de um dente humano encontrado no meio de batatas fritas.
A empresa explicou que encerrou temporariamente o restaurante em Osaka esta semana e enviou um aviso a outros 95 que oferecem o mesmo tipo de bebida fria de leite com chá verde que foi servida à mulher que ficou com ferimentos na boca.

Dezenas de pedaços de plástico foram encontrados dentro da bebida, disse um porta-voz da empresa à AFP, acrescentando que um instrumento de plástico usado para fazer a bebida pode ter estado na origem.

"Neste momento é apenas uma hipótese, mas achamos que este instrumento de plástico caiu na misturadora usada para fazer o 'frappe'", acrescentou.

A McDonald's do Japão tem sido atingida por vários escândalos, incluindo o de um dente humano encontrado no meio de batatas fritas.

No verão passado, descobriu-se que um fornecedor chinês estava a misturar carne fora de prazo com carne fresca, o que fez com que as vendas caíssem a pique e obrigou a uma rápida mudança de fornecedor.

Lusa/SOL

Devemos beber leite de vaca? Discussão faz baixar o consumo


por Joana CapuchoHojeComentar

Devemos beber leite de vaca? Discussão faz baixar o consumo
Os benefícios desta proteína deixaram de ser consensuais e há cada vez mais portugueses a retirar o produto da alimentação. Associação dos produtores está a preparar uma campanha.
O consumo de leite de vaca tem gerado grande discussão, o que está a refletir-se na diminuição do consumo. Embora continue a ser recomendado institucionalmente e aconselhado por muitos especialistas devido aos benefícios para a saúde, surgem cada vez mais argumentos contra o leite, por exemplo, a intolerância à lactose.

No segundo trimestre deste ano, a venda de laticínios sofreu uma quebra de 0,6% (12,6% para 12% quando se analisa o cabaz de compras) em relação ao período homólogo, confirmando a tendência recente, que a indústria associa aos "ataques" que o leite tem sofrido. Por isso, prevê lançar campanha de sensibilização para as suas vantagens nutricionais até final do ano.
Ao DN, o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Portugal (Aprolep), Carlos Neves, disse que "anda a brincar-se com o leite e com os produtores." E justificou: "Faz parte da nossa alimentação e é recomendado pela Direção-Geral da Saúde e pela Associação Portuguesa de Nutricionistas. Mas têm circulado opiniões que assustam as pessoas." Para o representante, é preciso "olhar para a globalidade dos estudos. Há 50 investigações que comprovam os benefícios ao nível da osteoporose, por exemplo, e há duas que os questionam."

A diminuição do consumo do leite ainda não está muito estudada, frisa o nutricionista Nuno Borges, membro da direção da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN). "Mas é muito provável que esteja relacionada com campanhas de diabolização e de atribuição de mau nome ao leite", destaca. Para cada adulto estão recomendadas duas porções por dia, lembra, ou o equivalente em derivados. E de preferência magro. "É certo que há muitas pessoas que são intolerantes e para essas não se recomenda, ou recomenda-se sem lactose." Também não será aconselhado beber um litro por dia, ressalva.

Quantas árvores há no mundo? 422 por cada humano


por P.J.Ontem6 comentários

Quantas árvores há no mundo? 422 por cada humano
Fotografia © REUTERS/Enrique Castro-Mendivil/Files
A humanidade já destruiu metade de todas as árvores do planeta e a este ritmo de desflorestação todas terão desaparecido em 300 anos.
Quantas árvores há numa floresta? E num país? No mundo todo? Das sequoias gigantes da Califórnia, às cerejeiras japonesas, passando pelas oliveiras milenares da Península Ibérica e pelos eucaliptos da Austrália, um estudo publicado esta quinta-feira na revista Nature chegou a um número: 3 040 000 000 000. Mais de três biliões.

Este número é sete vezes maior do que as anteriores estimativas. Mas também traz novidades preocupantes: mais 15 mil milhões de árvores são cortadas todos os anos e desde o início da agricultura, há 12 mil anos, a humanidade fez desaparecer quase metade das árvores do planeta, 46%.
"A escala do impacto humanos é espantoso", diz Thomas Crowther, o ecologista que liderou o estudo."Obviamente esperávamos que os humanos tivessem um papel importante, mas não esperávamos que fosse o fator mais importante."
Crowther explica que não encontraram árvores novas, apenas acrescentaram uma camada de informação, de forma a fazer melhores medições, e alerta que os últimos números não mudam o que se sabe sobre o armazenamento e consumo de dióxido de carbono ou diminuem o impacto da desflorestação.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Wine Advocate diz que os moscatéis de Setúbal são "os melhores vinhos que ainda desconhecemos"


03 Set 2015 < Início < Notícias

Metade dos moscatéis de Setúbal avaliados pelo provador oficial da "The Wine Advocate" para os vinhos de Portugal obteve pontuação igual ou superior a 90 pontos.
São "os melhores vinhos que ainda desconhecemos". É assim que Mark Squires, provador oficial da The Wine Advocate para os vinhos de Portugal, descreve os moscatéis de Setúbal, num artigo publicado no site de Robert M. Parker, um dos mais conhecidos críticos de vinhos do mundo.
É a primeira vez que a publicação do americano avalia de uma só assentada um conjunto alargado destes generosos.
Metade dos Moscatéis de Setúbal avaliados obteve pontuação igual ou superior a 90 pontos. Os destaques vão para o Moscatel Roxo "Single Cask", com 96 pontos, e para o Moscatel Roxo Superior "Execellent" 2000, com 95 pontos, ambos do produtor Horácio Simões.
Também com 95 pontos foram reconhecidos o Moscatel de Setúbal Coleção da Família, da Quinta do Piloto, e o Moscatel de Setúbal Superior 20 Anos, da Bacalhôa Vinhos de Portugal.
"É com enorme satisfação e orgulho que vemos o Moscatel de Setúbal reconhecido numa das mais influentes publicações de todo o mundo. As pontuações refletem a excelência deste grande vinho generoso que tem especificidades únicas e que é produzido apenas na Península de Setúbal", refere Henrique Soares, presidente da Comissão Vitivinícola da Península de Setúbal, em comunicado.
Não é a primeira vez que os moscatéis de Setúbal aparecem bem classificados na The Wine Advocate, nota o comunicado. Em Dezembro de 2009 o Moscatel de Setúbal da José Maria da Fonseca 1947 alcançou os inéditos 100 pontos nesta revista, a classificação mais elevada na escala de Robert Parker Jr. e equivalente ao «vinho perfeito» apenas atribuída a 4 vinhos portugueses até à data.
Em janeiro deste ano foi a vez do Moscatel de Setúbal Superior 1955 da José Maria da Fonseca arrecadar 99 pontos.

UTAD e CCDR-N vão apresentar a “Plataforma de Inovação da Vinha e do Vinho” a 7 de setembro


03 Set 2015 < Início < Notícias

A "Plataforma de Inovação da Vinha e do Vinho" será apresentada pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) na próxima segunda-feira, 7 de setembro, pelas 19h00, na Quinta do Seixo, em Valença do Douro.
A sessão será presidida pelo ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro.
Esta plataforma surge no âmbito do memorando de entendimento assinado em agosto entre a UTAD e a CCDR-N. Através dela pretende-se potenciar a utilização das infraestruturas científicas da UTAD e do Régia-Douro Park - Parque de Ciência e Tecnologia.
Em comunicado enviado à imprensa, a UTAD explica que, na plataforma, "serão envolvidos investigadores de diversos centros de investigação nacionais e internacionais relacionados com a cadeia de valor do vinho e do território, as competências multidisciplinares instaladas na UTAD e os centros de investigação da UNorte.pt."
O funcionamento da Plataforma de Inovação da Vinha e do Vinho terá uma dotação de 1,5 milhões de euros por ano, canalizada pelo NORTE 2020, refere o mesmo documento.
De acordo com o memorando, pretende-se "criar uma forte interatividade entre as empresas, as instituições de I&D e as associações que representam o setor, fomentando a experimentação, a inovação e, ainda, concertar saberes especializados e informação do mercado."
Como objetivos da plataforma destacam-se "a competitividade, a internacionalização e atividades de incorporação de conhecimento e inovação para a fileira vitivinícola, para acrescentar valor e tornar o setor mais competitivo e sustentável ao nível económico, ambiental e social".
A criação de uma Comissão Científica Internacional  (International Advisory Group), composta por três investigadores internacionais líderes nesta área temática, "que funcionará até estar concluído o processo de criação da Plataforma e adotado o seu primeiro plano de atividades" será uma das primeiras medidas a tomar.

França: Agricultores invadem Paris em protesto


03/09 15:03 CET


Mais de 1500 tratores invadira, esta quinta-feira, as ruas de Paris.

Os agricultores, provenientes de toda a França, protestam contra os elevados custos de produção, a pesada carga fiscal e a queda dos preços.

Os manifestantes exigem do governo de Manuel Valls mais iniciativas que os ajude a combater a crise que se abateu sobre o setor.

São milhares os agricultores franceses que estão à beira da insolvência.

Um produtor de suínos afirma que gostariam que "os intermediários baixassem os custos e diminuíssem as importações, que têm muitos custos para nós. Acima de tudo, porque não estão sujeitos às mesmas normas a que nós estamos."

Com os tratores em marcha lenta pelas ruas, os parisienses ficaram horas nas filas de trânsito. Apesar do transtorno, os franceses estão ao lado dos agricultores.

"Apoio-os por completo. Tinha uma reunião de professores mas penso que esta causa é muito mais importante", confirma uma parisiense.

O governo anunciou que vai conceder um "ano branco" aos agricultores em dificuldades, isentando-os do pagamento das dívidas aos bancos.

Manuel Valls anunciou, ainda, uma prorrogação do plano de emergência financeira, de 22 de julho.

Os agricultores contam com um pacote de ajudas, avaliado em três mil milhões de euros, nos próximos 3 anos.

IFAP: 3.ª AGROSEMANA - –Feira Agrícola do Norte

 
O IFAP encontra-se a  participar na 3ª Agrosemana, a decorrer na Póvoa do Varzim, de 3 a 6 de setembro de 2015.

Mais informações
Inserida numa estratégia de comunicação assente no objetivo de potenciar o relacionamento de proximidade entre os beneficiários e o Instituto, com a presença do IFAP na Feira Agrícola do Norte pretende-se disponibilizar aos agricultores informação útil, nomeadamente:

Ajudas e apoios disponíveis;
Esclarecimentos relativos ao pagamento de ajudas;
Informação acerca dos projetos de investimento em curso.
O beneficiário poderá ainda efetuar, no stand do IFAP, o registo no Portal e ficar a conhecer todas as funcionalidades a que poderá aceder a partir da respetiva Área Reservada.

Para mais informações consulte o Programa da Feira: http://www.agrosemana.pt/programa/

Vinho do Porto para ser bebido com gelo vai ser lançado hoje


Setembro 03
12:25
2015

O primeiro Vinho do Porto branco (para ser bebido à mesma temperatura que o champanhe e que foi feito para as mesmas ocasiões) foi lançado no Porto.

O  Vinho Cambridge Ice é o resultado de uma parceria entre a distribuidora de vinhos Lusovini e o produtor Anderson, que é uma das poucas casas de Vinho do Porto cujo capital é totalmente português.

Este Vinho do Porto é para ser bebido gelado, ou sobre gelo, ficando assim com a mesma sofisticação do champanhe.

É fundamental ser bebido muito frio, para que o doce não se torne desagradável.

Este vinho começou a ser elaborado há três anos e levou um ano a ser concluído, sendo composto por uvas oriundas essencialmente de Ervedosa do Douro e tem cerca de três anos em madeira.

O Cambridge Ice vem numa altura em que está a ser reconhecida a extraordinária qualidade do Vinho do Porto branco.

Vão ser lançadas no mercado dez mil garrafas de meio litro, a um preço médio de 10 euros. O objectivo dos promotores é captar novos consumidores e novos mercados.


Costa quer refugiados a trabalhar nas florestas



03.09.2015 às 17h3412

O líder do PS sugere que Portugal aproveite a mão-de-obra dos refugiados para o trabalho agrícola e nas florestas
Cristina Figueiredo
CRISTINA FIGUEIREDO

O secretário-geral do PS admitiu esta quinta-feira de manhã, num encontro sobre políticas sociais em Alverca do Ribatejo, que os refugiados que Portugal venha a acolher poderão ser encaminhados para trabalho agrícola e nas florestas.

"Quando vejo o estado em que está a nossa floresta e vejo os proprietários e os autarcas das zonas de pinhal interior a queixarem-se de falta de mão-de-obra para a manutenção do pinhal, [e vejo que] está aqui tanta população habituada a trabalho agrícola, tanta população com capacidade de trabalhar nesta floresta, [pergunto:] Porque é que não criamos aqui uma grande oportunidade de recuperar um património que temos abandonado, uma nova oportunidade de vida para estas pessoas?"

Refira-se que esta quinta-feira, tal como o Expresso já tinha avançado a 28 de agosto, o Governo mostrou disponibilidade para acolher mais refugiados do que os 1500 que têm sido referidos e anunciou a constituição de um grupo de coordenação a nível nacional sobre esta matéria.

A crise dos refugiados, que se tem intensificado nos últimos meses, teve quarta-feira um capítulo que emocionou o mundo inteiro e que faz as primeiras páginas de jornais de todo o globo, depois da divulgação de imagens de um bebé sírio que morreu afogado quando a sua familía atravessava o Mediterrâneo.

"Campeão da tosquia" salva ovelha que tinha 40 quilos de lã a mais


por DN.ptHojeComentar

"Campeão da tosquia" salva ovelha que tinha 40 quilos de lã a mais
Fotografia © RSPCA
A ovelha Chris tinha tanta lã que mal conseguia andar sob o seu peso. Veja como ficou após a tosquia.
Quando a ovelha Chris foi encontrada no mato australiano, a organização de apoio a animais à qual foi entregue não sabia o que fazer com ela. Tinha 40 quilos de lã no corpo, mais de três vezes o normal, e a sua saúde estava afetada. Lançaram um apelo no Twitter desesperado no Twitter para tentar salvar a ovelha, que poderia não sobreviver ao verão.

"Ajudem-nos! A RSPCA Act precisa de ajuda de um tosquiador imediatamente!"

O apelo foi respondido por um homem que já venceu vários campeonatos de tosquia, Ian Elkins, e a ovelha foi sedada para que não entrasse em choque durante o processo. A lã resultante da tosquia pesava 40 quilos, o que é um recorde mundial - o anterior recorde pertencia à famosa ovelha neozelandesa Big Ben, cuja lã pesara 28 quilos.

A lã pesava 40 quilos e demorou mais de quarenta minutos a tosquiar.
Uma ovelha normal tem cerca de 11 quilos de lã. As ovelhas desta raça, conforme destacou a organização RSPCA à CNN, precisam de ser tosquiadas frequentemente visto que são criadas para produzir muita lã.

PCP questiona Governo sobre medidas para enfrentar prejuízos da seca


O PCP questionou o Ministério da Agricultura sobre como está a acompanhar os efeitos da seca severa nos setores agrícola, pecuário e florestal e se já estão equacionadas medidas de apoio para fazer face a potenciais prejuízos.
Numa pergunta dirigida ao Ministério da Agricultura e enviada hoje à agência Lusa, o deputado do PCP João Ramos refere que Portugal «atravessa um período de seca severa» e «as perspetivas, face às previsões meteorológicas, são de agravamento da situação».
«Esta seca tem várias implicações, nomeadamente na agricultura e na pecuária, e consequências imediatas», como escassez e aumento dos preços da alimentação animal, diminuição na produção de forragens, quebras de produção nas culturas não regadas e aumento dos custos com a rega e das condições para ocorrência e progressão de incêndios florestais, alerta João Ramos.
Por isso, através da pergunta, o deputado comunista também quer saber que "avaliações estão já efetuadas sobre as consequências da seca severa" em Portugal.
Segundo o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) hoje divulgado, 74% do território de Portugal continental encontrava-se em situação de seca severa a extrema em 31 de agosto, a segunda mais grave dos últimos 70 anos (100% em 2005 e 73% em 2012).
Diário Digital com Lusa

Ovelha perdida na Australia produz 40 kg de lã


This handout photo released on September 3, 2015 from the RSPCA shows a giant woolly sheep before getting shorn in the outskirts of Canberra a day after Australian animal welfare officers put out an urgent appeal for shearers after finding the sheep with wool so overgrown its life was in danger. The heavily overgrown sheep had its massive fleece removed on September 3 by an Australian national champion in a life-saving operation that animal welfare officers said may have also set a new world record for a single shearing. Some 40.45 kilos (89.18 pounds) of wool was taken off in one large piece from the animal by Australian Shearers' Hall of Famer Ian Elkins in a 42-minute process that he said was "certainly a challenge". AFP PHOTO / RSPCA ----EDITORS NOTE ----RESTRICTED TO EDITORIAL USE MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / RSPCA" NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS - NO ARCHIVESRSPCA/AFP/Getty Images
RSPCA/AFP/Getty Images


http://time.com/4021188/lost-australian-sheep/

Seminário Nacional sobre Direito da Agricultura e da Produção Agro-Industrial



9 de outubro - Auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra

Promovido pelo Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra irá decorrer, no próximo dia 9 de Outubro o Seminário Nacional sobre Direito da Agricultura e da Produção Agro-Industrial.



Cortiça portuguesa: setor cresce 7,8% em valor nas exportações

 03 Setembro 2015, quinta-feira  Agroflorestal
cortica

Mais de 473 milhões de euros. Este foi o resultado das exportações portuguesas de cortiça no primeiro semestre do ano.
De acordo com os dados provisórios divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os primeiros seis meses de 2015 registaram um aumento de 7,8% em valor face a 2014.
Os dados, compilados pela Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR), apontam para um crescimento de quase oito por cento em valor quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Ainda assim, no que toca ao volume exportado, a tendência foi contrária, sendo que de 2014 para 2015 registou-se uma diminuição de 2,6 por cento, o que significou uma redução de 94,6 milhares de toneladas para 92,1 milhares de toneladas exportados.
Ao comparar o valor das exportações de cortiça com as exportações totais do país, regista-se que o setor acompanhou a subida das exportações de Portugal que tiveram um aumento de nove por cento em junho de 2015, face ao período homólogo de 2014.
O INE recorda que as exportações portuguesas de cortiça representam 1,8% das exportações portuguesas.
Em relação às importações portuguesas de cortiça, no primeiro semestre de 2015 registou-se um aumento de 4,2% em valor e uma diminuição de 9,2% em massa, em relação ao período homólogo do ano anterior, atingindo valores de 64,7 milhões de euros e 31,8 milhares de toneladas.
Segundo a APCOR, da conjugação dos dados anteriormente apresentados, resulta que o saldo da balança comercial de produtos de cortiça, referente ao primeiro semestre de 2015, cifrou-se em 408,5 milhões de euros, o que equivale a uma taxa de cobertura das exportações face às importações de 731 por cento.
As rolhas de cortiça continuam a liderar as exportações portuguesas de cortiça, assumindo o valor de 342,1 milhões de euros exportados no primeiro semestre de 2015 (72,3%), seguido da cortiça como material de construção com 117,8 milhões de euros (24,9%).
As rolhas de cortiça natural continuam a liderar as exportações portuguesas de rolhas de cortiça, assumindo o valor de 216,4 milhões de euros exportados no primeiro semestre de 2015, o que equivale a 63,3% do total exportado de rolhas de cortiça.
Dos dez principais países importadores dos produtos portugueses de cortiça, que representam cerca de 82% do total exportado por Portugal, seis pertencem à Europa (55%), sendo os restantes 27% distribuídos pelos EUA, Chile, China e Argentina.
O EUA é agora o principal mercado com 20,19% do total exportado, equivalendo a 95,5 milhões de euros, seguido da França com 18,9% e 89,4 milhões de euros.

DGADR: Realização de Queimas - Esteja Atento ao Risco de Incêndio Florestal



Realização de Queimas - Esteja Atento ao Risco de Incêndio FlorestalUma queima consiste no uso do fogo para eliminar sobrantes de exploração florestal ou agrícola, cortados e amontoados.

É importante que saiba que é proibido fazer queimas durante o Período Crítico (de 1 de julho a 30 de setembro) e nos dias de risco de incêndio Muito Elevado e Máximo. As coimas podem ir até 60.000 €.

 Antes de fazer uma queima informe-se do Risco de Incêndio Florestal junto do Corpo de Bombeiros da sua zona, do Serviço Municipal de Proteção Civil ou no Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

Para mais informação consulte os cartazes sobre Queimas e o folheto informativo das Queimas e Queimadas (http://fogos.icnf.pt/sgif2010/InformacaoPublicaDados/DFCI_folheto_queimasqueimadas.zip) do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.


Milho: gota-a-gota pode poupar 30% em água e energia


Set 03, 2015Notícias0Like

Estima-se que a rega enterrada gota-a-gota, por oposição aos sistemas de aspersão e pivot, permita poupar até 30% em água e energia, quando aplicada às culturas de milho e sorgo.

A estimativa surge após a instalação de um sistema de rega gota-a-gota nos campos onde a Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (Anpromis) está a realizar os ensaios no âmbito do projecto Sanimilho – um protocolo de colaboração técnico-científica entre a Associação e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária.

Os resultados finais da experiência só serão conhecidos no final do mês de Setembro, aquando da colheita do milho. Porém, a empresa encarregue da instalação do sistema de rega apresentou esta previsão durante o dia de campo dedicado ao projecto, na Estação Experimental António Teixeira, em Coruche.

Durante o evento, o presidente da Anpromis, Luís Vasconcellos de Souza, sublinhou que «a via para competir no mercado global é aumentando a eficiência das nossas explorações agrícolas», daí a importância do Sanimilho.

Por seu turno, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, também presente no dia de campo, classificou a fileira como «um caso de sucesso em Portugal pela sua organização e sólida modernização tecnológica, nomeadamente ao nível da poupança de água e energia».

Mais de 70 por cento de Portugal continental em situação de seca severa a extrema em Agosto

 03-09-2015 
 
 
Mais de 70 por cento de Portugal continental encontrava-se em Agosto em situação de seca severa a extrema, a segunda mais grave dos últimos 70 anos, de acordo com o boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

O boletim hoje disponível na página do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na Internet indica que a situação de seca meteorológica em 31 de Agosto, 74 por cento do território em seca severa e extrema, é a segunda mais grave dos últimos 70 anos, de 100 por cento em 2005 e 73 por cento em 2012.

Segundo o índice meteorológico de seca, que tem em conta os dados da quantidade de precipitação, temperatura do ar e capacidade de água disponível no solo, a 31 de Agosto mantinha-se a situação de seca meteorológica que desde Março se tem verificado em todo o território do continente.

Fonte: Diáriodigital; Lusa

Presidente da Agros pede medidas urgentes para se inverter quebra no consumo do leite

 03-09-2015 
 
O presidente da união de cooperativas leiteiras Agros, Fernando Capela, alertou para uma quebra acentuada no consumo de leite, considerando urgente serem tomadas medidas para inverter essa tendência.

Falando à Lusa a propósito da AgroSemana, uma Feira Agrícola que se inicia esta quinta-feira na zona da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, o empresário lembrou que o sector está a atravessar uma crise sem precedentes e que «é necessário produtores e governantes discutirem ideias e tentarem arranjar soluções para Portugal e para a Europa».

Fernando Capela apontou que este será um dos temas em debate na AgroSemana e adiantou que no certame vão concretizar-se acções de promoção do consumo de leite e dos seus benefícios para a saúde.

O presidente da Agros lembrou a profundidade do problema no setor para explicar as dificuldades que os produtores e todas as empresas associadas estão, de momento, a atravessar.

«O consumo de leite tem sofrido uma grande quebra fruto de uma campanha de lobbies instalados», explicou, adiantando que o outro tema será o debate da crise que todo o sector está a atravessar, com o fim das quotas leiteiras, o embargo russo, a crise chinesa e a diminuição de compra de países como a Angola devido à crise do petróleo», explicou o dirigente.

Até domingo, a AgroSemana 2015, que acontece no Espaço Agros, vai estar de portas abertas ao público, que de forma gratuita pode visitar as exposições de empresas do sector e cooperativas agrícolas, participar em "workshops", assistir aos momentos musicais com cantores nacionais, apreciar a gastronomia, e ver a tradicional garraiada e a gincana de tractores.

A AgroSemana, que vai na 3.ª edição e no ano passado foi visitada por mais de 13 mil pessoas, pretende afirmar-se como a Feira Agrícola do Norte. Este ano, a organização prevê a visita de mais de 25 mil pessoas.

«Este ano apostamos na divulgação e queremos que o público citadino visite a feira e conheça o sector, por isso estamos a contar com o dobro ou o triplo de pessoas do ano passado», desejou o presidente da Agros.

Fonte: Lusa

INIAV: ANO INTERNACIONAL DOS SOLOS - COLOQUIOS

A Organização das Nações Unidas, através da FAO (Food and Agricultural Organization), declarou 2015 como o Ano Internacional dos Solos e o dia 5 de Dezembro de 2015 como o Dia Mundial do Solo. Pretende-se transmitir à sociedade que a vida não é possível, sem uma boa saúde dos nossos solos.

Página que pretende reunir informação importante sobre o Ano Internacional do Solo, a Parceria e outros temas importantes sobre o solo.

O INIAV, através de uma Comissão Organizadora constituída por investigadores da Área Científica de Recursos Naturais e Ambiente, irá promover um Ciclo de Colóquios para assinalar esta efeméride, visando realçar a importância dos solos para a segurança alimentar e para as funções essenciais dos ecossistemas.

Datas do Ciclo de Colóquios: 

28 de abril - «Estado do conhecimento do solo em Portugal»
26 de maio - «Utilização sustentável do solo e da água»
22 de setembro - «Fertilidade do solo e nutrição das plantas»
20 de outubro - «Biodiversidade do solo»
17 de novembro - «Degradação e proteção do solo»



22 de setembro - «Fertilidade do solo e nutrição das plantas»


Governo quer que empresas façam análises regulares para evitar contaminação de solos


3/9/2015, 9:29

Governo pretende que as empresas que trabalham com produtos químicos façam análises regulares aos solos para evitar contaminação.


O Governo propõe que empresas dedicadas a algumas atividades, a trabalhar com produtos químicos, sejam obrigadas a analisar com regularidade os solos onde estão instaladas para evitar contaminação, disse esta quinta-feira o secretário de Estado do Ambiente.

"A legislação que estamos a propor vai no sentido de responsabilizar as empresas pela análise com regularidade dos solos para averiguar se estão a contaminar ou não os solos e obrigá-las a realizar ações de descontaminação", quando é caso disso, explicou à agência Lusa o secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos.

O projeto legislativo relativo à Prevenção da Contaminação e Remediação dos Solos é apresentado esta quinta-feira, em Lisboa, e obriga à realização de análises, por exemplo, quando aquelas empresas são vendidas.

"As empresas que se dediquem a determinado tipo de atividades, como aquelas que trabalham com produtos químicos, têm este tipo de obrigações, as [empresas] existentes e as futuras", referiu o responsável do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE). Em função do inventário realizado, as empresas terão de fazer determinado tipo de atividades que estão previstas no novo documento, podendo ser estudos mais leves ou intervenções no terreno, "depende do tipo de contaminação".

A questão dos solos contaminados é considerada "grave" pelo secretário de Estado, porque "significou que houve empresas que durante muito tempo funcionaram, obtiveram lucros e depois deixaram esses resíduos perigosos para a saúde humana sem qualquer tratamento". "Agora temos de ser nós, os contribuintes, a pagar para isso", realçou.

Quanto à situação dos solos contaminados em Portugal, Paulo Lemos defendeu que "já esteve pior" e ao abrigo do programa na área do Ambiente, em vigor de 2007 a 2015, "foram descontaminados muitos solos, por exemplo, no Seixal e São Pedro da Cova ou Alcanena", ou passivos mineiros, e foram investidos quase 100 milhões de euros nesses tratamentos. Ainda há alguns passivos identificados que, "por falta de tempo ou de verbas disponíveis, não foram tratados", mas "contamos que uma boa parte seja possível resolver com este quadro comunitário de apoio", disse Paulo Lemos.

O próximo quadro comunitário de apoio, com o programa para a área do ambiente, o POSEUR, também prevê verbas para o tratamento destes problemas. Entre os poluentes que ficaram nos solos em resultado de atividades industriais ou mineiras, estão metais pesados, substâncias radioativas, de minas, por exemplo, ou químicos perigosos de diversos tipos.

Será ainda necessário gastar mais para resolver aquelas situações, e "não há uma estimativa total, mas calculamos que sejam ainda muitos milhões que tenham de ser investidos nesse tipo de tratamentos", admitiu o governante.

Seca provoca "grandes quebras" na produção de azeite e castanha em Trás-os-Montes


Actualizado ontem, às 18:01
 
O director regional de Agricultura do Norte afirmou hoje que se registam, nesta altura do ano, "grandes quebras" na produção de azeite e castanha em Trás-os-Montes, consequência da seca que a região atravessa.

Em declarações à agência Lusa, Manuel Cardoso disse que há uma disponibilidade muito baixa de água no solo, o que faz com haja culturas agrícolas muito afetadas, bem como a capacidade de sobrevivência de diversas variedades de plantas, sobretudo nas que foram plantadas ao longo do ano.

"A percentagem de água existente no solo em relação à capacidade de utilização das plantas ronda os 10 e os 15 por cento, o que significa que se não houver precipitação imediatamente, há a possibilidade de algumas espécies de plantas não sobreviveram, nomeadamente, a plantações novas", explicou o responsável.

As perdas na cultura do olival são para já preocupantes, estando os serviços da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte a fazer um levantamento para se perceber a respectiva quantificação dos prejuízos provocados pela falta de água nos solos, indicadores que só será possível apresentar em finais de Setembro.

No que respeita às perdas de produção, há outros problemas, sobretudo na produção de cereais (trigo, centeio e aveia) sendo que para já ainda não é possível apresentar uma estimativa.

A sub-região de Trás-os-Montes e Douro está a ser "muito" afetada pela seca, sendo as zonas da Terra Quente Transmontana e o Planalto Mirandês, as mais afetadas.
"Nestas regiões começa a verificar-se a queda da azeitona das oliveiras", destacou.

Contudo, numa altura em que está a elaborar o relatório sobre o estado das culturas e evolução das colheitas, para apresentar ao ministério da Agricultura, nem tudo são mas notícias, já que o setor da vinha e da fruta apresentam bons resultados, tudo porque estas culturas estão instaladas em áreas onde existe regadio.

A falta de água nos pastos é outras das preocupações, sobretudo, em áreas onde era habitual haver alguns armazenamento de humidade no verão como é caso do Parque Natural de Montesinho, o que não está a acontecer.

"Os pastos estão secos, havendo situações aflitivas para os animais e produtores", concluiu.

O primeiro queijo de leite de porca


Publicado ontem às 20:35


O primeiro queijo de leite de porca
Uma quinta holandesa anuncia o primeiro queijo feito exclusivamente com leite de porca. E um dos mais caros.
Tudo começou com a curiosidade de Erik Stenink, criador de porcos e dono de uma quinta na Holanda: se o leite de porca até é mais rico em proteínas do que o da vaca, porque não fazer queijo com ele?
O problema é obter o leite, o que se tem revelado muito problemático e escasso.
 
Se até admitia experimentar o "Piggy's Palace", espere para ver o preço: dois mil euros por quilo. Se o consola, Erik entregou as primeiras receitas a uma instituição que apoia crianças com 
cancro.

O "Piggy's Palace" só será produzido por encomenda.

Capoulas Santos diz que Cristas é que perdeu oportunidade para ficar calada

02 Setembro 2015, 23:52 por Lusa

O dirigente socialista Capoulas Santos afirmou esta quarta-feira que a ministra da Agricultura Assunção Cristas é que perdeu uma excelente oportunidade para estar calada na questão das quotas para os produtores de leite portugueses.
"Eu acho que a senhora ministra da Agricultura é que perdeu uma excelente oportunidade para ficar calada, uma vez que regime de quotas leiteiras da União Europeia terminou a 31 de Março de 2015", disse à agência Lusa Capoulas Santos.
 
Segundo o antigo ministro da Agricultura socialista, os governos anteriores "sempre conseguiram prorrogar o fim desse regime por vários anos". "No meu caso concreto, consegui, inclusivamente, aumentar o regime de quotas para 70 mil toneladas", recordou o antigo ministro da Agricultura do PS.
 
Capoulas Santos sublinhou também que quem não conseguiu "garantir um novo prolongamento do regime foi o actual Governo". "Para além disso, [o Governo] confrontado e surpreendido com o problema do abaixamento dos preços, ensaiou uma medida de último recurso, tentando fazer crer que estava a lutar pelo encontro de uma solução em Bruxelas, o que não se está a verificar", afirmou.
 
Para Capoulas Santos, o que se esperava do Governo era que falasse a verdade e que "encontrasse soluções para os produtores, porque se não forem encontradas, podem levar a consequências desastrosas para um sector que é fundamental para Portugal".
 
A ministra da Agricultura e do Mar afirmou hoje que António Costa, líder da oposição, "perdeu uma boa oportunidade para estar calado" quando disse que o Governo PSD/CDS-PP não tem defendido os produtores portugueses de leite em Bruxelas.
 

Assunção Cristas: Costa «perdeu uma boa oportunidade para estar calado»


A ministra da Agricultura e do Mar afirmou que António Costa «perdeu uma boa oportunidade para estar calado» quando disse que o Governo PSD/CDS-PP não tem defendido os produtores portugueses de leite em Bruxelas.
O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António Costa, disse hoje nos Açores que o Governo não tem sabido defender os interesses nacionais em diversas frentes e considerou "urgente encontrar uma resposta" para a crise do preço do leite.
O socialista disse ainda que o atual Governo, "infelizmente", não deu "a devida atenção" à situação do setor do leite, que enfrenta uma crise de preços associada ao embargo russo aos laticínios europeus e ao fim das quotas de produção, em abril passado.
A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, que falava hoje aos jornalistas após reuniões com organizações do setor do leite, afirmou que ouviu o candidato socialista a primeiro-ministro "imprudentemente falar do leite".
"E eu digo imprudentemente porque o doutor António Costa certamente não se recordará que o PS esteve no Governo quando foi decidida a questão das quotas leiteiras, Governo do qual ele fazia parte", afirmou a ministra da tutela, acrescentando que, "certamente, não terá na sua memória que esse Governo ajudou a que se chegasse ao fim desse regime regulatório".
Para Assunção Cristas, "politicamente, o doutor António Costa, do PS, perdeu uma boa oportunidade para estar calado".
Diário Digital com Lusa

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Regime de aplicação do apoio 7.8.3, «Conservação e melhoramento de recursos genéticos animais»

Portaria n.º 268/2015 - Diário da República n.º 170/2015, Série I - Ministério da Agricultura e do Mar

Foi hoje publicada  Portaria que estabelece o regime de aplicação do apoio 7.8.3, «Conservação e melhoramento de recursos genéticos animais», integrado na ação n.º 7.8, «Recursos genéticos», da medida n.º 7, «Agricultura e recursos naturais», inserida na área n.º 3, «Ambiente, eficiência no uso dos recursos e clima», do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, abreviadamente designado por PDR 2020.

Aceder à Portaria n.º 268/2015: https://dre.pt/application/conteudo/70152051

Já abriram as candidaturas ao prémio “Gestão do solo e da terra”



 02 Setembro 2015, quarta-feira  AgroflorestalAgricultura
solo

Já abriu o período de candidaturas ao prémio "Gestão do solo e da terra", edição 2015/2016.
A iniciativa recompensa as práticas de utilização da terra e gestão do solo mitigadoras de ameaças para o solo, ou seja, da degradação do solo, erosão, redução do teor de matéria orgânica, da contaminação difusa e da compactação, bem como da redução da biodiversidade do solo, salinização, inundações e deslizamentos.
Este prémio, promovido pela Organização Europeia de Proprietários, pretende premiar e incentivar novos conceitos de trabalhar a terra e promover a proteção do solo e sua aplicação na gestão da agricultura.
Podem candidatar-se agricultores, latifundiários, gestores das terras, grupos de agricultores por conta própria ou em colaboração com institutos de investigação, universidades e/ou empresas privadas.
As inscrições decorrem até 31 de dezembro de 2015.
O prémio conta com o apoio da Comissão Europeia e da Syngenta.
Saiba como se pode candidatar aqui:

Agrobio promove debate sobre Agricultura Multifuncional



 02 Setembro 2015, quarta-feira  Agricultura Biológica

agricultura

A 19 de setembro (sábado), a Herdade Casal Vale de Salteiros, em Ponte de Sor, é palco do próximo Dia do Agricultor.
O tema desta edição, promovida pela Agrobio - Associação Portuguesa de Agricultura Biológica, é a Agricultura Multifuncional.
"Agricultura biológica e multifuncionalidade agrícola", "Aliar a agricultura ao turismo: Quinta das Lavandas", "Agricultura social: integrar pessoas com deficiência na agricultura", "Aventuras no campo: agricultura e educação ambiental", "Bio-Oásis de Monsaraz: ecoturismo e agricultura" são os temas em discussão.
Ao início da tarde (14h30) decorre uma visita guiada ao Casal Vale de Salteiros.
A participação é gratuita mas sujeita a inscrição.

Vendas do mercado alimentar crescem


Set 02, 2015Destaque Home, Notícias0Like


No segundo trimestre de 2015, o volume de vendas no mercado alimentar cresceu 2% quando comparado com o mesmo período do ano passado. O valor foi avançado a 2 de Setembro pela Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED).

Segundo a directora-geral da APED, Ana Isabel Trigo Morais, as «vendas do mercado alimentar estão a aproximar-se dos níveis anteriores à crise» financeira que atingiu o País em «2008/2009». Depois «o mercado segurou entre 2009 e 2010», seguindo-se então no final de 2011, início de 2012, a queda mais significativa e a maior crise do consumo».

No decorrer da apresentação do Barómetro de Vendas da APED – resultado de várias fontes como Instituto Nacional de Estatística e empresas como Gfk, Kantar e Nielson – foi também revelado que os portugueses foram menos vezes às compras no período em análise, mas quando foram gastaram mais 4,5% do que entre Abril, Maio e Junho de 2014.

Analisando por mercados, o consumidor nacional continua a dar preferência aos hipermercados que tiveram uma quota de mercado de 50,2% em 2015 (50% no ano passado), seguido dos supermercado com 25,3% (2015) e 24,8% (2014).

Por categoria de produto, os perecíveis (onde se inclui a fruta e legumes) são os que têm maior representatividade. No segundo trimestre do ano passado, representavam 35,7% e este ano, no mesmo período, cresceram 0,1 pontos percentuais (pp), conquistando uma quota de mercado de 35,8%.

Nesta categoria os congelados e produtos de higiene e limpeza registaram um crescimento de 0,1 pp e 0,4 pp, respectivamente. Os lacticínios estão no fim da lista, com a maior queda de quota de mercado no último trimestre. Comparado com o mesmo período de 2014, a variação é de -0,5 pp.


Para Ana Isabel Trigo Morais, o sector leiteiro tem de reagir a este decréscimo, «que já não é uma tendência, é uma realidade». A directora-geral da APED assegura que ponderam «pedir à comunidade científica, e quem sabe aos nutricionistas, que nos ajudem a resolver este problema e que tenhamos discussões esclarecidas na praça pública e que se perceba exactamente quais as vantagens e desvantagens do consumo destes produtos».

De registar ainda que no mercado alimentar, o preço médio de venda registou uma variação positiva de 0,9%, apesar do aumento da intensidade promocional. No segundo trimestre de 2014, as empresas alimentares tinham 36% das vendas suportadas por actividades promocionais e este ano, nos mesmos meses, a percentagem foi de 41.

A terminar, Ana Isabel Trigo Morais, salientou que «os resultados globais são positivos para o sector do retalho, em particular, e também para a economia portuguesa».

Forte queda na produção de Pêra Rocha


Set 02, 2015Notícias0Like
As previsões divulgadas pela Associação Mundial da Maçã e da Pêra (WAPA) no início de Agosto apontavam para uma queda de 25% na produção de pêra Rocha em Portugal na actual campanha, face ao volume colhido em 2014. No início de Setembro ainda não existiam dados oficiais finais sobre a colheita de 2015, que começou a 10 de Agosto e decorreu até à penúltima semana do mês.

No entanto, informações obtidas junto de produtores e responsáveis de centrais já perto do fim da colheita indicam que a redução seja superior, podendo chegar aos 50%. Há mesmo alguns casos de produtores que referem ter tido menos 80% de produção.

Para esta situação terão contribuído, em grande parte, o calor excessivo verificado na altura da floração (que levou a uma acentuada redução dos vingamentos) e a forte incidência de estenfiliose e de filoxera (este último fungo apareceu no fruto poucas semanas antes da colheita). Também é referida a prevalência de um grau Brix médio mais elevado do que o registado no ano passado.

Empresas de pêra Rocha investem na investigação pós-colheita


Set 02, 2015Destaque Home, Notícias0Like


O Instituto Superior de Agronomia (ISA) criou recentemente o Freshness Lab, uma nova unidade de investigação de translação especializada em frutas e legumes que inclui alguns recursos ou estruturas já existentes, mas agora totalmente focada na pós-colheita. A criação do Freshness Lab representou um investimento total de 600.00 euros, em equipamentos e instalações (nomeadamente um novo laboratório e instalações piloto para pós-colheita), suportado parcialmente pelas 14 empresas fundadoras da Unidade de Pós-colheita de pêra Rocha, em parte por empresas de tecnologia e em parte pelo ISA.

Esta unidade entrou em funcionamento em Julho e, devido a um acordo de parceria estabelecido pelo ISA com 14 empresas do sector da pêra Rocha, vai contar com uma Unidade de Pós-colheita de Pêra Rocha, que trabalhará com as valências do Freshness Lab. A unidade já está operacional – os ensaios estavam a ser instalados no fim de Agosto – e vai seguir um programa de trabalho específico, que incide sobre três vertentes. A primeira linha de trabalho é o desenvolvimento de recomendações para conservação de pêra Rocha na melhor qualidade possível até ao Verão sem agentes químicos. A segunda linha consiste na compreensão das características da pêra Rocha. A terceira vertente incide sobre os protocolos de amadurecimento desta pêra para satisfação do consumidor. Segundo comunicado do ISA, «os trabalhos já em curso permitirão ao sector reduzir perdas estimadas em cerca de 40 milhões de euros».

«O Freshness Lab dispõe da mais completa e sofisticada instalação em Portugal concebida especificamente para compreender a frescura, o sabor, o valor nutricional e a segurança de fruta e legumes», afirma o ISA em comunicado. «As instalações piloto do Freshness Lab permitem estudos de "último quilómetro" entre a prateleira e o local de consumo e apoio a todas as operações logísticas a montante, desde o campo à prateleira. A estas instalações estão associados modernos laboratórios para explorar os fundamentos do sabor, da frescura e do valor nutricional das frutas e legumes e sala de análise sensorial para estudar a percepção do consumidor.» Refere-se ainda que um objectivo central do Freshness Lab é «a aproximação ao consumidor e às suas necessidades de informação sobre a fruta e os legumes» e que esta unidade «potencia as competências do ISA na área do consumidor e da cadeia de abastecimento de fruta e legumes».

Conselho Internacional de Cereais aumenta previsões de colheita

02-09-2015 
 

 
A projecção do Conselho Internacional de Cereais para a produção mundial de trigo e cereais secundários em 2015/2016 aumento em quatro milhões de toneladas, para um total de 1.970 milhões.

Este resultado é apenas dois por cento inferior ao recorde da campanha anterior. As perspectivas para a colheita reduziram devido às condições pouco favoráveis em algumas regiões, sobretudo na União Europeia, para o trigo e o milho e no Canadá, para o trigo, cevada e aveia, o que foi compensado pelas melhorias verificadas em outros países, principalmente para o milho na China e para o sorgo nos Estados Unidos.

A previsão para o consumo foi ligeiramente revista e, tendo em conta o aumento tanto da produção como das reservas de início, as estimativas para as existências mundiais aumentarem em 13 milhões de toneladas para 435 milhões, com uma pequena descida anual. Prevê-se que as exportações de milho alcancem um recorde e as de sorgo os níveis mais altos dos últimos 30 anos.

A projecção para o comércio mundial aumentou em dois milhões de toneladas desde o mês passado, para 312 milhões de toneladas, mas com uma descida de três por cento em relação ao recorde registado em 2014/2015.

Fonte: Agrodigital

Costa quer “solução urgente” para crise dos preços do leite


HÁ 2 HORAS
Costa acusa governo de não ter dado "a devida atenção" ao setor do leite. Crise dos preços surgiu depois do embargo russo aos laticínios europeus e do fim das quotas de produção.

O secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, disse esta quarta-feira nos Açores que o Governo não tem sabido defender os interesses nacionais em diversas frentes e considerou "urgente encontrar uma resposta" para a crise do preço do leite.

António Costa, que está nos Açores, disse aos jornalistas que o Governo, "infelizmente", não deu "a devida atenção" à situação do setor do leite, que enfrenta uma crise de preços associada ao embargo russo aos laticínios europeus e ao fim das quotas de produção, em abril passado.

"Os produtores de leite estão numa situação difícil. Queria expressar-lhes a minha solidariedade, mas também o meu sentido de incompreensão por este Governo que, nas diferentes frentes das relações internacionais se tem mostrado sempre um Governo que não está à altura da autoestima e da defesa dos interesses nacionais", afirmou.

António Costa considerou que o executivo "esteve de cócoras perante a 'troika', foi desleixado no tratamento da questão da base das Lajes, distraiu-se na questão da quota da sardinha" e também nesta "crise leiteira não esteve à altura daquilo que devia estar".

"É urgente encontrar uma resposta ao nível da União Europeia para aquilo que é a crise do leite de forma a procurar não só encontrar bons mecanismos de escoamento da produção como para apoiar o rendimento dos produtores que estão a ser seriamente afetados", acrescentou, sublinhando que este é um setor "muito importante" da agricultura nacional e, em especial, nos Açores, região que produção 30% do leite nacional.

UAlg divulga nova pós-graduação na Feira da Dieta Mediterrânica de Tavira


POR SUL INFORMAÇÃO • 2 DE SETEMBRO DE 2015 - 12:46
  
Dieta MediterranicaA Universidade do Algarve vai estar presente na III Feira da Dieta Mediterrânica, em Tavira, de 3 a 6 de Setembro, para dar a conhecer a nova pós-graduação em "Culturas Mediterrânicas: Dieta Mediterrânica", que tem início neste ano letivo de 2015/2016.

Segundo a UAlg, «esta pós-graduação pretende, através do estudo do estilo de vida mediterrânico, incentivar a inovação e o crescimento económico, a produção sustentável de produtos alimentares locais, a proteção da biodiversidade e do ambiente, a promoção de um estilo de vida saudável e a valorização da nossa história e cultura milenares».

O prazo de candidatura para esta pós-graduação termina a 25 de setembro.

No âmbito da divulgação, a UAlg «vai distribuir receitas tradicionais algarvias sobre alimentação mediterrânica e promover atividades lúdicas sobre esta herança cultural e civilizacional reconhecida pela UNESCO como um estilo de vida a preservar. Através da exposição de ossadas preservadas, os visitantes poderão perceber e interpretar as tradições alimentares mediterrânicas».

No dia 4 de setembro, às 15h00, Maria Palma Mateus, docente da UAlg, vai falar sobre "os hábitos de consumo alimentar dos algarvios", numa palestra integrada no Festival Internacional Slowmed.

"A persistência da agricultura tradicional e as novas práticas agrícolas" também vão estar em destaque, às 9h30 do dia 6, na zona rural de Tavira, através de um passeio de interpretação do território, orientado por Amílcar Duarte, professor da Universidade do Algarve, e Luísa Ricardo, do Município de Tavira.

Esta iniciativa, segundo a UAlg, vai incluir «a descrição dos sistemas de agricultura tradicional do Algarve, inseridos em diferentes contextos, solos, climas e aspetos socioeconómicos, numa perspetiva evolutiva. Abordar-se-ão os novos tipos de agricultura, das hortas urbanas à agricultura intensiva, dando exemplos de explorações/empresas agrícolas dos diferentes tipos».

A partir de hoje estará também disponível um eBook, em português, e em inglês, intitulado "Dimensões da Dieta Mediterrânica, Património Imaterial Cultural da Humanidade", que apresenta as perspetivas de vários autores sobre esta temática.

DIETA MEDITERRÂNICA // TAVIRA // UALG // UNIVERSIDADE DO ALGARVE

Vinhos do Pico distinguidos internacionalmente



Três vinhos brancos do Pico foram distinguidos pela revista norte-americana 'The Wine Advocate', de Robert Parker Jr., um dos mais influentes críticos de vinhos do mundo.
O secretário regional da Agricultura e Ambiente congratulou-se com a histórica pontuação atribuída a três vinhos brancos do Pico pela revista norte-americana 'The Wine Advocate', de Robert Parker Jr., um dos mais influentes críticos de vinhos do mundo.

Numa escala de 100 pontos, o 'Arinto dos Açores 2014 by António Maçanita' e o "Arinto dos Açores Sur Lies 2014 by António Maçanita' receberam 92 pontos, enquanto o 'Verdelho O Original 2014 by António Maçanita', foi classificado com 90 pontos.

Luís Neto Viveiros salientou que esta distinção dos vinhos produzidos pela Azores Wine Company contribui para a notoriedade internacional dos Açores e dos seus produtos, e atesta, uma vez mais, a crescente qualidade dos vinhos açorianos, além de confirmar a aposta do Governo dos Açores na dinamização desta produção e no seu potencial de criação de riqueza e emprego.

O titular da pasta da Agricultura, além do reconhecimento público ao investimento realizado pelos produtores, empresas e cooperativas e pelo imprescindível papel dos enólogos envolvidos, destacou também o trabalho desenvolvido pelos técnicos dos Serviços de Desenvolvimento Agrário e do Laboratório Regional de Enologia.
O Governo dos Açores implementou na actual legislatura um plano de acção para recuperar, preservar e incentivar de forma integrada o aproveitamento de todo o potencial de riqueza da paisagem da vinha e da produção de vinho no Arquipélago.
Este plano, que concretiza a medida 'Potenciar o Sector Vitivinícola', inscrita na Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial, inclui a promoção de cursos de formação planeados de acordo com as necessidades de cada ilha e a revitalização das vinhas, facultando material vegetativo das castas tradicionais dos Açores.
Por outro lado, estão em vigor significativos apoios à reestruturação de vinhas, contribuindo para o aumento da área de reestruturação e apta a produzir vinhos de Denominação de Origem (DO) e Identificação Geográfica (IG), no âmbito do programa VITIS.
O Governo dos Açores criou também um novo sistema de incentivos à manutenção de paisagens tradicionais da cultura da vinha em currais e em socalcos e de pomares de espécies tradicionais situados em áreas de paisagem protegida, suportado exclusivamente por fundos regionais e que se aplica a todo o Arquipélago.

JornalDiario
2015-09-02 12:00:00

Primeiras exportações de leite para a China somaram meio milhão de euros

  Ana Rute Silva   
01/09/2015 - 17:42


Mercado foi aberto a 31 empresas o ano passado que começaram a exportar este ano. Comitiva de empresários chineses está em Portugal para conhecer o sector.
 
  As exportações de leite para a China, que começaram pela primeira vez este ano depois da abertura do mercado a 31 empresas portuguesas, somaram cerca de 500 mil euros até Junho. Este é o resultado das vendas de leite em pó, soro de leite e leite UHT para aquele país, onde o mercado de lácteos está avaliado em 74 mil milhões de euros , adiantou ao PÚBLICO, Nuno Vieira e Brito, secretário de Estado da Alimentação. 

"Em 2015 começámos a exportar produtos. O volume ainda é pequeno, mas partimos do zero. O ano passado, para Macau e Hong Kong [para onde já era possível exportar] o crescimento foi de 82%", disse. A China adquiriu a Portugal 17,2 milhões de euros de produtos agrícolas e alimentares em 2014 e este ano, no primeiro semestre, reforçou as compras. Dados da secretaria de Estado da Alimentação apontam para 15,7 milhões de euros de exportações agro-alimentares, mais 113% do que no mesmo período de 2014.

Nuno Vieira e Brito recebeu nesta terça-feira uma comitiva de sete empresas chinesas interessadas em comprar mais produtos lácteos, numa altura em que os produtores se debatem com a queda de 13% no preço do leite. O fim das quotas leiteiras e a redução do consumo despoletou uma crise no sector que já levou Portugal, Espanha, Itália e França a avançar com um pedido conjunto a Bruxelas de medidas concretas para fazer aumentar os preços.

"O grupo de empresários está em Portugal a nosso convite quando em Maio nos deslocámos à China. Portugal era o único país da Europa onde não compravam leite e lacticínios. Na comitiva há empresas privadas de todas as regiões geográficas da China, com capacidade para comprar e o que fizemos foi apresentar as empresas portuguesas habilitadas para exportar", contou Nuno Vieira e Brito. Durante a missão empresarial, o grupo vai visitar, entre outras, a Lacticínios Paiva e a Lactogal.

"A expectativa é que se concretizem compras no valor de dez milhões de euros em produtos lácteos até finais de 2016", continuou o secretário de Estado. O objectivo traçado pelo Governo quando anunciou, em 2013, a abertura do mercado chinês era atingir vendas de dez a 15 milhões de euros no primeiro ano.

A comitiva chinesa é comporta por representantes da Gourmet Morgan (distribui alimentos importados para cadeias como a Wal Mart e Carrefour), a We can 4?, a ShanghaiHaopeng Food, a Xiamen Trade, a Chengdu Milkmore, a Goodwell e a Dah Chong Hong (cotada na bolsa de Hong Kong).

À espera do dia 7
Enquanto se tenta estimular as exportações de leite para compensar a descida de preço (uma das medidas incluídas no plano de acção traçado pelo Governo), as atenções centram-se na reunião extraordinária de ministros da Agricultura em Bruxelas, onde a crise do leite será debatida. À porta, os governantes terão protestos de produtores de leite, organizados pela European Milk Board, que faz lobby em Bruxelas e representa 100.000 produtores. Por cá, a Associação de Produtores de Leite de Portugal também marcou um encontro numa exploração leiteira para "erguer a voz pelo futuro do leite português".

Depois da reunião entre Portugal, Espanha, Itália e França dia 29 de Agosto, a ministra espanhola da Agricultura, Isabel García Tejerina, esteve reunida já esta semana com o comissário europeu Phil Hogan a quem entregou as conclusões do encontro entre os quatros países.

No documento, defendem um aumento do preço de referência a partir do qual os Estados-membros podem comprar e armazenar leite, retirando o produto do mercado e fazendo, assim, subir os preços.


CNA: Comunicado


MINISTRA  DA  AGRICULTURA  E  GOVERNO  DEVEM  DEFENDER
UM  REGIME PÚBLICO DE  CONTROLO  DA  PRODUÇÃO LEITEIRA

É urgente defender a Produção Nacional Leiteira e a nossa Soberania Alimentar



São meros paliativos, as medidas (vagas) mais citadas pela Ministra da Agricultura e pelo Governo após a reunião da passada Sexta-Feira, em Madrid, entre os Ministros da Agricultura de – Portugal, Espanha, França, Itália – a propósito da crise do Sector do Leite e Lacticínios.  

Esta reunião interministerial foi realizada, dizem-nos, para os quatro Ministros prepararem a próxima reunião do Conselho Agrícola da UE – o conjunto dos Ministros da PAC – marcada para 7 de Setembro, em Bruxelas, para discutir a crise do Sector Leiteiro ( e também da Carne de Suíno) e medidas oficiais a tomar.

De facto, é ficarem-se pelo mínimo, virem voltar a dizer-nos: -- que vão procurar que seja antecipado, para fins de Outubro ( afinal apenas em dois meses), o pagamento de algumas (poucas) ajudas da PAC ao Sector Leiteiro –- que vão propor a definição, a nível da UE, de um "preço de referência" para o mercado do Leite, preço abaixo do qual será possível aos Estados-Membro recorrerem à "retirada" (compra pública) do Leite da Produção ou da Indústria de Leite/Lacticínios --  que vão propor a promoção do consumo do Leite.   

Aliás, estas "medidas", afinal, repetem várias daquelas que a UE "prometeu" ao Sector em 2008/09 por ocasião do "Exame de Saúde" da PAC e da então designada "aterragem suave" do Sector do Leite perante a perspectiva do fim das quotas leiteiras ( 2015).   Ou seja, a montanha nem sequer pariu um rato…


E em nada adianta aos Produtores de Leite e à Produção Nacional que a Ministra e o Governo façam propaganda com o anúncio das citadas medidas que a propaganda governamental não faz as Vacas darem mais Leite e não faz com que aumentem os rendimentos das Explorações Leiteiras já ameaçadas de ruína !

Convém lembrar que esta "crise", com falta de escoamento e baixas sucessivas dos Preços do Leite na Produção, se agudizou a partir de 2008/09 com o princípio do fim das quotas leiteiras e que acelerou a partir de 1 de Abril deste ano com o fim, para já imposto como "final", das quotas leiteiras.

O sistema as quotas leiteiras agora eliminado pela UE, não sendo perfeito, ainda garantia o direito a produzir até determinadas quantidades anuais de Leite, quer às Regiões e aos Estados-Membro da UE quer, depois, a cada Produtor. 

Em 2014, a quota nacional foi um pouco superior a 2 milhões de toneladas.

Agora, é a "lei da selva" em que os maiores e mais intensivos Produtores, os Países produtores de grandes excedentes em Leite e Lacticínios, "arrasam" a produção e a agro-indústria dos outros Produtores, Regiões e Países.

RECENTES  DECLARAÇÕES  DO  COMISSÁRIO  DA  AGRICULTURA

DEMONSTRAM  QUE  A  UE  NÃO  QUER   CORRIGIR  OS  ERROS

As recentes declarações do Comissário Europeu da Agricultura demonstram que as Instâncias Comunitárias da UE se recusam a corrigir os erros e que pretendem insistir no essencial nas políticas destrutivas até agora aplicadas ao Sector Leiteiro como sejam o fim das quotas leiteiras e a liberalização dos mercados. 

Tendo em conta a próxima reunião – 7 Setembro – do Conselho Agrícola
a CNA reclama à Ministra da Agricultura e ao Governo Português:

--- A preparação, para vigorar o mais rapidamente possível, de um sistema público de controlo da produção – e também do mercado – de Leite / Lacticínios;

--- A antecipação, para pagamento imediato, das Ajudas da PAC para o Sector do Leite e da Carne, incluindo as Ajudas do Regime de Pagamento Base (RPB); 

--- A criação, a curto prazo, de uma Ajuda da PAC, para apoiar a recolha organizada do Leite, da Produção mais distante das fábricas de transformação;

--- A definição, clara e eficaz, de mecanismos públicos de intervenção directa no mercado – compra à Produção a preços justos – a ser suportada pelo Orçamento da UE e sempre que os Preços à Produção baixem até ao nível dos custos de Produção em cada Região ou País;

--- A intervenção da UE e de cada Estado-Membro (designadamente Portugal) para combater os abusos comerciais das grandes cadeias de Hipermercados, sobretudo os abusos praticados através da imposição das marcas próprias  (marcas "brancas") desses Hipermercados e das Importações desnecessárias.

E  NO  PLANO  NACIONAL  A  CNA  RECLAMA  AO  GOVERNO :

--- A retoma da Ajuda Pública (redução fiscal) à Electricidade Verde e aumento do benefício fiscal (desconto) ao Gasóleo Agrícola.


---Isenção temporária do pagamento das Contribuições Mensais dos Pequenos e Médios Agricultores para a Segurança Social 

--- O pagamento imediato, por parte do Governo Português, da comparticipação pública – cerca de 3 milhões de euros de parte de 2014 e parte de 2015 – nas despesas com a Sanidade Animal.

--- A criação de Linhas de Crédito altamente bonificado, a médio/longo prazos. 

--- A redução da carga fiscal, e a atribuição de apoios especiais ao licenciamento das Explorações Agro-Pecuárias de tipo familiar.

CNA  PRESENTE  NA  MANIFESTAÇÃO  DE  PRODUTORES  DE  LEITE

Bruxelas – 7 de Setembro  (11h.30 de Bruxelas)

Uma delegação da CNA vai participar na manifestação de Produtores de Leite, dia 7 de Setembro (11 h.30), próxima ao edifício do Conselho Agrícola, em Bruxelas.

A   CNA integra-se na delegação da Coordenadora Europeia Via Campesina (CE-VC), organização da qual a CNA faz parte e que apoia esta Manifestação que é promovida pelo E M B -  European Milk Board ( Comité Europeu do Leite).



Coimbra, 2  Setembro de 2015              //              A Direcção da  C N A

Algumas árvores resistem a incêndios florestais e agora o mistério foi desvendado


Os cientistas espanhóis Bernabé e José Moya não podiam acreditar no que estavam a ver quando se depararam com ciprestes de pé e intactos após um incêndio que devastou 20 mil hectares de floresta.
Quando o fogo destruiu uma plantação experimental em Andilla, na província de Valência, em 2012, os investigadores propuseram-se a desvendar o "mistério" dos ciprestes.
«Quando vimos aquela cena dantesca do Verão trágico de 2012, uma grande tristeza tomou conta de nós. Estávamos comovidos com as dimensões da devastação», disse à BBC o botânico Bernabé Moya, que chegou ao local do incidente com o seu irmão José, licenciado em ciências ambientais - ambos do Departamento de Árvores Monumentais do Conselho Provincial de Valência.
«As observações acumuladas ao longo dos anos faziam-nos alimentar a esperança de que alguns ciprestes teriam sobrevivido», conta ele.
«Assim que chegamos, percebemos que toda a vegetação ao redor, formada por carvalhos e vários tipos de pinheiros, estava completamente queimada. Mas apenas 1,27% dos ciprestes mediterrâneos havia queimado», disse.
E agora, após três anos de pesquisa em Espanha e Itália, Bernabé e José Moya estão entre os autores de um novo estudo que finalmente desvenda o mistério dos ciprestes que sobrevivem aos incêndios.
Este acaba de ser publicado na edição deste mês da revista científica Journal of Environmental Management.
O novo estudo demonstra a resistência do cipreste-mediterrânico (Cupressus sempervirens) ao fogo e sugere o seu uso potencial como barreira para os incêndios devastadores que afectam a região mediterrânea.
Mais de 269 mil incêndios, a maioria causados por acção humana, foram reportados entre 2006 e 2010 na região, resultando em mais de dois milhões de hectares de florestas destruídas, segundo a FAO (Organização da ONU para Alimentação e Agricultura).
A pesquisa internacional é a primeira a utilizar testes de laboratório e uma variedade de técnicas não só com a vegetação morta ou seca, mas também com folhas verdes e galhos finos.
Os testes foram realizados em dois laboratórios considerados centros de referência em incêndio e estudo do cipreste: o do Departamento de Florestas e Gestão de Sistemas Florestais de INIA-CIFOR na Espanha, e o do Instituto para a Protecção Sustentável das Plantas, em Florença, em Itália (CNR-IPSP).
«No passado, esta espécie não havia sido estudada com profundidade ou foram utilizados poucos parâmetros», disse Gianni Della Rocca, do IPSP e que também fez parte do estudo.
Os testes em folhas e ramos de ciprestes vivos revelaram um elemento-chave: o seu alto teor de humidade (que variou de 84% a 96%) durante o período de Verão, o que faz com que resistam mais a uma queimada.
«O facto de estas plantas terem mais água faz com que apresentem uma resistência maior às chamas», explicou Bernabé Moya.
O cientista constatou também que o «tempo de queimada das partes vivas do cipreste mediterrâneo foi entre 1,5 e 7 vezes superior nos testes de laboratório em comparação com outras espécies de florestas mediterrâneas, como carvalho, zimbro e pinheiro».
Além disso, por causa das dimensões reduzidas, as folhas de cipreste caídas no chão são muito compactas. A circulação de ar no seu interior é menor que em outras espécies.
E essa camada densa e compacta de folhas caídas também age como «uma esponja que retém a humidade», segundo Della Rocca.
Os cientistas usaram genótipos seleccionados de um tipo de cipreste-mediterrânico, o Cupressus sempervirens var. horizontalis, que é resistente a uma doença conhecida como «cancro dos ciprestes», causada pelo fungo Seiridium cardinale.
«Esta pandemia é uma ameaça muito perigosa ao cipreste. Eles morrem em grandes proporções por causa dela e há a libertação de resina pelo tronco e pelos ramos», explicou Della Rocca.
A diferença de outros tipos de cipreste-mediterrânico é que, no horizontalis, «os ramos ficam inseridos no tronco com ângulos entre 45 e 90 graus», disse Bernabé Moya.
Isso significa que a vegetação morta normalmente não fica presa no tronco, ou seja, cai.
Além disso, a «forma da copa do cipreste é densa e homogénea, o que dificulta a circulação de ar, como fica comprovado na reconhecida função de 'corta-vento' do cipreste-mediterrânico na agricultura».
«A composição química das folhas tem, além de celulose e lignina como elementos estruturais, uma mescla orgânica de resinas, terpenos, etc., que, ao serem libertadas na atmosfera, passam a ser parte dos compostos voláteis orgânicos», explicou Bernabé Moya.
Em espécies altamente resinosas, como os pinhos, essas substâncias são cruciais para acelerar a combustão.
«A partir de testes preliminares observamos que, em condições experimentais, o processo de gasificação e volatização desses compostos inflamáveis acontece rapidamente nos pinhos. A queima começa por esses gases e logo se transfere para os ramos e para as folhas», disse Della Rocca.
«No caso dos ciprestes, talvez os compostos inflamáveis sejam gaseificados gradualmente durante a fase de aumento de temperatura que precede a queima e, por isso, não participam do processo de combustão.»
O cipreste-mediterrânico poderia ajudar a combater incêndios noutras partes do mundo, como na Patagónia, no Chile e na Argentina, ou na Califórnia?
De acordo com Bernabé Moya, a espécie «tem uma grande plasticidade».
«O cipreste pode viver em todos os tipos de solo, excepto os mais alagados, ou solos pobres e degradados. Ele cresce desde o nível do mar até mais de 2 mil metros de altura.»
Moya lembra que a espécie foi introduzida há séculos na América Latina, onde conseguiu se adaptar em muitas regiões.
«É uma espécie que não tem dificuldades para crescer em zonas de clima mediterrâneo ou temperado, como na Califórnia, no Chile ou na Argentina.»
«A primeira coisa que seria preciso fazer era terminar os estudos para determinar o grau de adaptação e de adequação dos diferentes tipos de cipreste-mediterrânico às condições locais, e depois disso, prosseguir estabelecendo parcelas experimentais.»
O estudo europeu conclui que plantações com tipos selccionados de ciprestes poderiam ser uma ferramenta nova e uma alternativa para combater o risco de incêndios florestais em locais de maior risco, como as áreas de contacto entre florestas e zonas agrícolas ou zonas habitadas, onde acontecem incêndios com uma frequência maior.
Como resultado do trabalho internacional, a região de Toscana, em Itália, incluiu o cipreste-mediterrânico na lista de espécies de árvores adequadas para o uso na luta contra incêndios florestais.
E a natureza tem a resposta para muitos dos problemas que enfrentamos, disse Bernabé Moya.
E em Espanha, «do Departamento de Árvores Monumentais, juntamente com o Departamento de Brigadas Florestais de Prevenção de Incêndios Florestais de Valência, IMELSA, tiraremos as primeiras plantações de barreiras contra fogo do Sistema Cipreste no país durante o Outono», afirmou Moya.
Outra aplicação importante do estudo, segundo o cientista, é que os cidadãos podem contribuir para aumentar a protecção das suas propriedades diante do fogo.
«Trata-se de uma manutenção e limpeza adequadas de portões e da cerca viva, independente da espécie utilizada.»
«É imprescindível eliminar todos os ramos secos e mortos que se acumulam no interior da cerca viva depois de podá-la.»
A resiliência do cipreste-mediterrânico mostra para Moya que «a natureza tem a resposta para muitos dos problemas que enfrentamos».
Mas o estudo também aponta a necessidade de tomar medidas urgentes.
Para o botânico espanhol, «a vulnerabilidade da vegetação face aos incêndios está relacionada com a falta de informação da população, da falta de apoio e do abandono do mundo rural, uma situação que tende a agravar-se com as mudanças climáticas».
Segundo Moya, a desertificação, os incêndios florestais, a perda da biodiversidade e o abandono do meio rural são questões que podem ser abordadas com o plantio e o cuidado das florestas. «É urgente que a humanidade comece a levar a sério esses problemas.»
«A luta contra os incêndios é um esforço de todos. Devemos isso às florestas e às gerações futuras.»

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Espanha: Ministra anuncia 300 euros de ajudas por vaca leiteira

01-09-2015 
 

 
A ministra da Agricultura, Isabel García Tejerina, anunciou, em Agosto, que o Ministério espanhol vai disponibilizar ajudas directas de cerca de 300 euros por vaca para as explorações que vendem o leite abaixo da rentabilidade.

O Ministério da Agricultura de Espanha não divulgou como pretende determinar os beneficiários nem qual o limite de preço para solicitar a ajuda. No entanto, adiantou que a mesma poderá vir a beneficiar entre 2.500 e 3.000 explorações. A ministra afirmo que o seu Departamento trabalha actualmente na possibilidade de atribuir uma moratória de um ano para os créditos concedidos pelo Ministério aos pecuários.

Em Agosto, a responsável reuniu-se com o conjunto do sector do leite, nomeadamente, produtores, indústria, distribuição e interprofissional, de modo a chegar a um acordo para a estabilidade e a sustentabilidade da cadeia de valor do sector, que inclui doze medidas nas quais todos devem estar implicados.

A Ministra propôs aos representantes das empresas de distribuição alimentar que se comprometam a eliminar as práticas que possam banalizar o valor do leite e dos lacticínios perante os consumidores, assim como modificar as suas modalidades de compra de leite às indústrias, de forma que contribuam a valorizar o produtos e permitam que as indústrias possam planear a sua produção e, sobretudo, os seus contratos com os pecuários.

Aos representantes das indústrias de leite, Isabel Tejerina propôs que se comprometessem a acordar, antes de finais de Setembro, junto com os representantes dos pecuários, um contrato comercial, para aprovação pelo Ministério da Agricultura, no qual se dê estabilidade e garantia de recolha aos volumes produzidos pelos pecuários, a preços sustentáveis, que tenham em conta os custos da produção e acordos com os mercados.

Para a distribuição e indústria, sugeriu que os dois em conjunto contribuam para revalorizar o leite e o produto de origem espanh9la, como uma das melhores formas para dar maior valor a estes produtos e apoiar o sector e os pecuários espanhóis.

Às cooperativas e organizações de produtores (OP), que se comprometam a alcançar um acordo com a indústria do leite sobre o contrato comercial e que criem OP sólidas, aproveitando as bases cooperativas. A primeira cooperativa espanhola de leite ocupa o 25º lugar no ranking comunitário.

A todos os agentes da cadeia de valor do sector do leite, a Ministra sugere que assume o Código de Boas Práticas na comercialização agro-alimentar quando se aprovado, o que está previsto suceder este mês

Fonte: Agrodigital

CAP Promove “Dar e Receber Produtos Agrícolas”


QUARTA, 29 JULHO 2015 14:46

A CAP, a Entrajuda e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome (FPBA) promovem em parceria o projeto Dar e Receber Produtos Agrícolas, no sentido de aumentar a intervenção dos produtores agrícolas "junto dos que mais precisam".

A plataforma já se encontra disponível, tem uma abrangência nacional e reúne vários tipos de respostas de carácter social. A CAP colaborar neste iniciativa promovendo a doação de produtos agrícolas. Os agricultores ou as suas organizações que pretendam colaborar devem registar-se e seguir os passos do "Quero DAR", em www.darereceber.pt/produtosagricolas.

Crédito Agrícola e CAP assinam parceria


SEGUNDA, 29 JUNHO 2015 14:30

O Crédito Agrícola e a CAP assinaram um protocolo de colaboração para apoio ao sector agrícola nacional. Com este protocolo, o Crédito Agrícola disponibiliza aos associados da CAP diversas soluções financeiras, das quais se destacam as linhas de crédito destinadas a financiar até 100% a antecipação do pagamento de ajudas ao rendimento a prestar pelo IFAP, bem como a financiar os investimentos a realizar no âmbito do PDR 2020.

O Crédito Agrícola apresenta soluções específicas para todos os investimentos abrangidos pelo PDR 2020 que são objecto de financiamento a curto, médio e longo prazo para a antecipação e/ou complemento de investimentos no âmbito das medidas do PDR 2020 e ajudas directas.

CAP Promove Conselhos Consultivos Regionais


TERÇA, 01 SETEMBRO 2015 11:13

A CAP inicia no dia 3 de setembro, em Trás-os-Montes, S. João da Pesqueira, uma ronda de conselhos consultivos regionais.

O presidente da CAP, João Machado, e o secretário-geral da Confederação, Luís Mira, reunem com os dirigentes associativos regionais para fazer um ponto de situação sobre o PDR 2020 e para abordar os programas existentes no Portugal 2020.
 
A ronda de contactos prossegue no dia 4 de Setembro em Celorico da Beira, no Conselho Consultivo do Centro, e em Abrantes, no Conselho Consultivo do Ribatejo.

Caloiros da Católica vão colher batatas


Hoje às 18:39

Os alunos que entram este ano na Católica Lisbon School of Business & Economics vão passar a tarde de quarta-feira a apanhar batatas em campos da Golegã, numa iniciativa inserida no projeto "Restolho", que visa apoiar instituições de solidariedade.
 

PEDRO CORREIA / GLOBAL IMAGENSEste é um alerta para a importância do combate ao desperdício alimentar


O projeto Restolho - http://www.restolho.org/ -, que decorre sob o lema "uma segunda colheita para que nada se perca", surgiu em 2013 de uma parceria entre a Federação dos Bancos Alimentares, a EntreAjuda, a União Agrícola do Norte do Vale do Tejo (Agrotejo) e o entreposto comercial Agromais, visando aproveitar os produtos que ficam nos campos por terem calibre inadequado ou pequenos defeitos.

Alexandra Fernandes, da Agrotejo, responsável pelo projeto, disse à agência Lusa que a recolha tem sido feita por voluntários, inicialmente de empresas que aproveitavam a ação para iniciativas de 'team bulding', mas agora alargada a todos os que se queiram inscrever (clicando em "envolvimento" no site do projeto).

O desafio da EntreAjuda, uma das parceiras do projeto, à Universidade Católica levou a que a sétima edição do Dia Solidário (destinado à integração dos novos alunos) decorra nos campos da Golegã, num alerta para a importância do combate ao desperdício alimentar, já que se estima que cerca de um milhão de toneladas de alimentos vão para o lixo em Portugal em cada ano (cerca de 17% do que é produzido).

Alexandra Fernandes disse à Lusa que, tendo em conta os 1.500 associados da Agromais e da Agrotejo, no Ribatejo e no Alentejo, é possível desenvolver ações ao longo do ano, aproveitando os restos deixados nos campos de uma ampla variedade de culturas, que têm sido encaminhadas para os bancos alimentares de Santarém e de Beja.

No ano de 2014 foram recolhidas cerca de 13 toneladas de produtos, disse, sublinhando a importância da adesão dos voluntários ao projeto e da sua replicação noutras zonas do país.

Ministra sauda procura de soluções para uso eficiente da água na agricultura


A ministra da Agricultura realçou hoje a importância do uso eficiente da água e da procura de tecnologia que ajude à sua utilização criteriosa, como a que está a ser aplicada no campo de experimentação que visitou em Coruche.

   
Assunção Cristas participou no Dia de Campo na estação experimental António Teixeira, em Coruche, destinado a mostrar a evolução do segundo ano da cultura de milho desenvolvida no âmbito do projeto Sanimilho, a vigorar por oito anos na sequência do protocolo de colaboração assinado em 2013 entre o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e a Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (Anpromis).

A aprovação do projeto em fevereiro de 2014 pelo Programa de Desenvolvimento Rural permitiu a instalação, primeiro, de um pivot e, este ano, de um sistema de rega gota-a-gota enterrado a 35 centímetros da superfície, uma solução que a ministra saudou por contribuir para tornar mais eficiente o uso da água na agricultura.

Assunção Cristas considerou "o tópico da água" como "porventura, o mais importante das políticas públicas", nomeadamente devido às alterações climáticas e pela sua importância para a realização de investimentos "altamente produtivos", referindo as apostas no regadio no Alqueva, no vale do Mondego ou na Cova da Beira, entre outros, em que a água assume importância "crítica e transformadora".

A ministra apontou o setor do milho como "um caso de sucesso", que, mesmo em situação confortável, decidiu continuar a apostar na investigação e na inovação para "continuar a melhorar cada vez mais", e agradeceu a "organização" que permite que hoje seja considerado "como um exemplo".

O presidente da Anpromis realçou a importância do estabelecimento de parcerias, nomeadamente com os centros de investigação, e o trabalho conjunto de toda a fileira para a criação de valor, pedindo que o Estado exerça a sua função de enquadramento e de estímulo.

Luís Vasconcellos e Souza fez questão de agradecer a Assunção Cristas "o muito que fez" pela agricultura, porque "percebeu o setor e os seus agentes, a importância das exportações e do regadio".

"Percebeu tudo, bem e depressa", afirmou, o que levou Assunção Cristas a lamentar o tom de "despedida" e a assegurar não ter qualquer intenção de se despedir.

"Apesar de entender que os Governos terminam e que os ciclos são mesmo assim - têm um princípio e têm um fim -, da parte que me toca (...) tenho a intenção de por cá continuar e de continuar atenta e interveniente na agricultura", garantiu.

Segundo o secretário-geral da Anpromis, Tiago Silva Pinto, a cultura de milho ocupa este ano 126.411 hectares em Portugal (41% da área de cereais), sendo o distrito de Santarém o de maior área (21,4 mil hectares).

Na parceria estabelecida em 2013, a Anpromis assumiu o investimento (a comparticipação comunitária é da ordem dos 25%), o INIAV disponibilizou quatro investigadores para acompanharem o projeto e a Terramilho é responsável pela sensibilização junto dos agricultores, sendo objetivo estudar a cefalosporiose, doença que afeta a principal cultura de cereais do país, e a eficiência dos sistemas de rega.