sábado, 18 de julho de 2015

«Portugal tem produto de extrema qualidade a preços competitivos»


Jul 17, 2015Destaque Home, Notícias0Like

A expressão é de Antoni Valls, director-geral da Alimentaria Exhibitions em Barcelona (Espanha) e na edição deste ano da Alimentaria&Horexpo Lisboa é parceira na organização.

O responsável salientou que o certame – que decorre de 22 a 24 de Novembro na Feira Internacional de alimentaria2015_apresentacaoLisboa (FIL) – a «reconceptualização» da feira e destacou que nesta edição o enfoque estará na internacionalização. «Portugal tem produto de extrema qualidade a preços competitivos e está num crescimento de exportações notável», disse à Frutas, Legumes e Flores à margem da apresentação da feira que decorreu a 17 de Julho em Lisboa.

Antoni Valls sublinhou ainda a Alimentaria&Horexpo «tem de servir como plataforma de exportação». Nesse sentido, juntamente com a Associação PortugalFoods, prevêem trazer a Lisboa «sensivelmente 110 importadores». «A feira tem musculo financeiro próprio que está focalizado em atrair os mercados que neste momento são de principal interesse para as empresas portuguesas, tais como mercados dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), e aqueles que valorizam produtos gourmet, como Estados Unidos da América e Canadá».

A Alimentaria&Horexpo, até aqui focada no sector profissional, abre este ano portas ao consumidor final. A Alimentaria Experience será um espaço de conhecimento e degustação dos produtos nacionais, uma experiência que pode ter continuidade na PortugalAgro – Feira Internacional das Regiões, da Agricultura e do Agro-alimentar, certame do sector agro-alimentar português que decorre em 2015 pela segunda vez. A PortugalAgro ocupa também pavilhões da FIL entre os dias 21 e 23 de Novembro.

Na apresentação de ambos os certames na Sala Ogival da ViniPortugal, no Terreiro do Paço, a ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, destacou o crescimento das exportações do sector agro-alimentar, que no ano passado chegaram aos 5,6 mil milhões de euros, e estas feiras devem também servir para os portugueses conhecerem o que se faz cá dentro. «Enquanto portugueses, precisamos consumir mais produtos portugueses», disse a governante.

Empresas portuguesas marcam presença na FILDA


Jul 17, 2015Destaque Home, Notícias0Like

Apesar da adesão mais fraca que no ano anterior, Portugal continua a ser o País mais representado na Feira Internacional de Luanda (FILDA), com 67 empresas.

«Vamos ocupar um pavilhão na totalidade, temos um número inferior, mas ainda assim são 67 empresas. Tudo indica que será a maior representação nacional», disse à agência Lusa o delegado da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) em Luanda, Luís Moura.

A feira, subordinada ao tema "Dinamismo, criatividade, e competência na produção", contará ainda com a presença de empresas vindas da Alemanha – o país convidado -, Itália e mais outras três dezenas de países. Ao todo, marcarão presença na 32.ª edição do certame cerca de 1.000 expositores, distribuídos por uma área de 50.000 m2.

A FILDA é uma feira multissectorial onde se reúnem empresas de áreas tão distintas como o agro-alimentar, construção civil, farmacêutica, tecnologias de informação, entre outras. Esta edição do certame acontece entre 21 e 26 de Julho na capital angolana.

No primeiro trimestre de 2015, as exportações de Portugal para Angola desceram 24,4%. A quebra acentuada fez com que o País deixa-se de liderar o envio de bens e serviços para terras angolanas. Actualmente, a China e a Coreia do Sul são os seus principais fornecedores.


Financeiros atacam as regras da UE contra a especulação alimentar


Julho 15
12:36
2015

A MiFID é a Directiva Comunitária que regula o funcionamento dos mercados financeiros. Em 2012, foi votada a MiFID II, que incluía regras que evitassem a repetição de situações que causaram a crise financeira mundial e que, também, repercutissem os avanços tecnológicos.

Um dos objectivos desta revisão era evitar a especulação nos mercados de commodities, numa tentativa de reduzir grandes oscilações de preços.

Quando, em 2014, as reformas à Directiva Europeia (MiFID) foram aprovadas, o entusiasmo de políticos e ONG's era enorme. Significava, por exemplo, que a especulação em alimentos e matérias-primas iria acabar.

No entanto, a OXFAM veio, agora, acusar a European Securities and Markets Authority (ESMA) de estar a deturpar esta legislação, a favor de banqueiros e seguradoras. Foram inseridas excepções e lacunas que deturpam o objectivo final desta nova legislação, que era de evitar a deturpação dos mercados.

Durante as consultas efectuadas à sociedade civil, no âmbito da revisão desta legislação, foi dada uma clara prioridade às sociedades financeiras, que são responsáveis por quase 70% dos feedbacks recebidos.

Os preços altos e extremamente voláteis de bens essenciais, como o milho, a cevada ou o arroz, colocam as populações mais pobres e os consumidores de países em desenvolvimento em situação precária.

De acordo com analistas, as duas principais causas são o aumento da população mundial, que leva a um aumento do consumo e o uso indevido de áreas de cultivo para a produção de biocombustíveis.

Alguns críticos apontam, também, a especulação, em mercado de futuros, como um factor preponderante nesta situação. A maior parte das transacções de futuros está situada nos Estado Unidos e na Ásia, mas têm vindo a surgir algumas na Europa, com a liberalização da PAC.

O último relatório elaborado pela ESMA revela que os fundos de investimento seriam capazes de controlar, por exemplo, 40% de todo o trigo a ser fornecido.

O resultado seriam distorções de mercado massivas e picos de preço elevadíssimos. Em conjunto com outras ONG's, a OXFAM pediu que seja imposto um limite de 15%.

Outra preocupação é o factor de grandes multinacionais poderem dividir os seus interesses por várias subsidiárias. Isso poderia resultar em sociedades financeiras possuírem derivados sobre commodities, mesmo em excesso em relação à quantidade de oferta disponível, dando-lhes um enorme poder sobre a fixação dos preços.

A ESMA foi, também, acusada da falta de transparência com que conduziu o processo. O Eurodeputado Markus Ferber criticou, especialmente, a falta de cooperação com o Parlamento Europeu (PE).

O Comité de Assuntos Económicos do PE irá discutir a MiFID II hoje, 15 de Julho. Será, também, discutida a forma como o Parlamento reagirá em oposição às propostas da ESMA e, caso a maioria dos eurodeputados esteja insatisfeita, as propostas serão rejeitadas. Este é visto como o melhor sinal que há, ainda, muito lugar para melhorias.

 


Inovação na indústria alimentar aumenta o desafio para a análise de riscos

Julho 15
12:40
2015

O sector alimentar é um dos que maior peso tem no seio da União Europeia e é encarado como um sector chave para fomentar a criação de emprego, caso consiga continuar a desenvolver novas tecnologias e produtos.

O sistema de segurança alimentar europeu evoluiu muito, desde os escândalos das décadas de 80 e 90, do século passado. Hoje em dia, a Europa tem um dos sistemas de segurança alimentar mais completos do mundo, do qual se deve orgulhar e que não deve colocar em causa.

Assim, o desafio está em encontrar o equilíbrio entre inovação e segurança.

O Comissário Europeu de Saúde Vytenis Andriukaitis está convencido de que a indústria alimentar pode contribuir para o plano do Presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker, de transformar a Europa, criando mais empregos e promovendo uma maior prosperidade.

Wim Debeuckelare, diretor legislativo da DG Sante, afirmou que "podemos contar com a European Food Safety Authority (EFSA) para fazer a necessária avaliação de risco. Quando tivermos a avaliação do risco, então ainda precisaremos, de acordo com as nossas regras, de considerar os benefícios e necessidades tecnológicas. A proporcionalidade é algo que se deve ter em mente. Precisamos de analisar para saber se o risco potencial realmente supera os benefícios".

Tobin Robinson, chefe do departamento de Estratégia de Ciência e Coordenação a EFSA, destacou as dificuldades que a Agência tem para a avaliação do risco. Por exemplo, sempre que a EFSA está a estudar o potencial risco para os seres humanos de um resíduo químico ou um metal pesado, a avaliação tem de incluir como o mesmo também afecta a qualidade da água e do ar e como se desenvolve em diferentes situações.

Robinson acrescentou que "há um pensamento em termos de ciclo de vida, tentando obter uma abordagem de grande plano para a avaliação de risco. Por exemplo, às vezes nos é dito pelos nossos colegas da Comissão para proceder a uma avaliação dos riscos de uma determinada substância em um contexto particular. Este poderia ser um material de embalagem de alimentos, e podemos fazer isso com bastante facilidade, mas o que seria também significativo, seria fazer uma avaliação de todo o ciclo de vida de risco desse material. Se esse material de embalagem de alimentos, e os produtos químicos que o compõem, entrou para o meio ambiente, através da forma como é tratado, então talvez nós, como os avaliadores de risco, não teremos realmente feito um bom trabalho".

O representante EFSA pediu mais e melhor tecnologia disponível para os especialistas que realizam as avaliações de risco e enfrentam, constantemente, novos desafios.  Estes prendem-se, sobretudo, com novos alimentos, nano tecnologia e a clonagem de animais.

"Aqui, novamente, precisamos ter certeza de que a segurança alimentar não é um travão à inovação", terminou Robinson.

Gert Meijer, adjunto de Regulamentação e Assuntos Científicos da Nestlé, disse que, no momento, reduzir a pegada ambiental e melhorar a qualidade das matérias-primas, são alguns dos desafios mais importantes, a nível de investigação, para a indústria. Acrescentou que a indústria alimentar está a seguir mais numa direção de remover aditivos dos alimentos, em vez de adicioná-los.

COPA-COGECA preocupado com as repercussões da política europeia do ambiente


Julho 17
13:45
2015

O COPA-COGECA está muito preocupado com os resultados da discussão no Parlamento Europeu sobre a qualidade do ar, temendo que as disposições que possam vir a ser tomadas pela Comissão venham a prejudicar o sector pecuário.

Segundo Pekka Pesonen, Secretário-geral do COPA-COGECA, os plafonds definidos são completamente irrealistas e lembra que os limites de emissões de gases com efeito de estufa feitos pelo sector agrícola já se encontram perfeitamente legislados.

O COPA-COGECA lembra os esforços que têm sido feitos pelo sector, no que diz respeito às emissões de amoníaco. Estas emissões registaram uma diminuição, entre 1990 e 2011, de 20% na Alemanha, 30% na Dinamarca, 44% na Bélgica, 67% na Holanda, 58% na Estónia e 22% no Reino Unido.

As reduções agora propostas podem ter um forte efeito sobre a produção agrícola europeia, forçando a uma forte redução da produção, que porá em risco a segurança alimentar.

Sumo de casca de laranja e pêra ganha prémio inovação na Expo-Milan

Julho 17
13:48
2015

Uma bebida, obtida a partir da casca de laranja e pêra, ganhou o primeiro prémio de inovação na Expo-Milan.

Esta bebida, denominada "Fresh-App" foi desenvolvida por estudantes da Universidade de Napoli Federico II, Napoles, que aproveitaram a casca dos frutos que normalmente é deitada fora.

Em segundo lugar ficou um biscoito produzido a partir da quinoa e do amaranto, denominado "Quindi". Este biscoito é óptimo para vegetarianos, vegans e intolerantes à lactose.

O terceiro lugar foi para os Honeydrops, que são cápsulas energéticas obtidas a partir de mel e muito fáceis de utilizar.

Este concurso contou com a participação de seis universidades, tendo cada uma apresentado um produto alimentar inovador, amigo do ambiente e respondendo aos standards de segurança alimentar.

Fruta em fim de vida transforma-se em comida em pó

FoPo Food Powder é o nome do projecto, pensado por um grupo de estudantes internacionais. A ideia é contribuir para o combate ao desperdício alimentar

Texto de P3 • 16/07/2015 - 12:25


São alimentos em fim de vida e com o destino traçado — o contentor do lixo — e podem ser convertidos em novos alimentos, com prazo de validade aumentado. A empresa FoPo Food Powder seca frutas e vegetais que já ninguém quer comprar e transforma-as em pó, dando-lhes uma nova vida.
 
"[Não estamos] a usar um novo produto ou uma nova tecnologia, [mas] sim a criar valor a partir da ineficiência do sistema alimentar", disse um dos criadores da marca, Gerald Marin, ao site "Mashable". A FoPo foi uma ideia do estudante sueco de engenharia mecânica Kent Ngo, que se juntou depois a Via Jarolimkova, Lizzie Cabisidan, Ada Balazy e Marin.
 
O conceito tem um cariz humanitário e pode contribuir para o combate ao desperdício alimentar, cujos números impressionam. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), todos os anos são desperdiçadas 1,76 mil milhões de toneladas de alimentos — e a curta validade de alguns produtos é uma das razões para que isto aconteça.
 
A FoPo aumenta a vida útil das frutas e vegetais de duas semanas para dois anos. Para já estão disponíveis três sabores: banana, manga e framboesa. Em breve também o ananás vai integrar a lista, mantendo 30 a 80% do seu valor nutricional, assegura a empresa. O pó pode ser ingerido tal como é apresentado nas embalagens, que se assemelham às das batatas-fritas, ou utilizado na confecção de bolos e sumos ou como "topping" para iogurtes e gelados.
 
Depois de uma campanha de "crowdfunding" bem sucedida no Kickstarter, a empresa integra agora um projecto piloto nas Filipinas, com o apoio do governo deste país e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
 
O objectivo é que, num futuro próximo, a FoPo possa vender o produto a baixo custo a organizações não-governamentais.

Manifestação de produtores de leite faz tremer a grande distribuição

Julho 16
13:45
2015

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição reagiu de imediato à manifestação dos produtores de leite, que se concentraram junto a supermercados na Póvoa do Varzim e Vila do Conde, apelando a uma estratégia nacional para o sector leiteiro.

Num comunicado podia ler-se "O crescimento do sector, através da promoção do leite e produtos lácteos de valor acrescentado, passa indiscutivelmente pela emergência do desenvolvimento de uma estratégia nacional para encarar de forma pro activa e positiva o período pós-desmantelamento das quotas leiteiras"

Este comunicado surge após a manifestação, onde os produtores consideram como principal culpados os grandes supermercados, que acusam de estar a importar grandes quantidades de leite e produtos lácteos.

A posição da grande distribuição, se for verdadeira, pode ser uma grande ajuda para a solução do sector do leite português, mas não deixa de ser curioso ter acontecido após o forte protesto dos agricultores.

Vai ser interessante vermos o desenvolvimento dos acontecimentos, para ver se esta posição é verdadeira, ou serviu apenas para tentar acalmar os ânimos, com medo de eventuais acções violentas dos produtores contra os grandes supermercados.


Manifestação do sector leiteiro

Julho 16
13:46
2015

Cerca de duas centenas de produtores de leite manifestaram-se em frente a supermercados na Póvoa do Varzim e Vila do Conde, com o intuito de alertar para a situação dramática em que vivem, devido à baixa do preço do leite pago à produção.

Este protesto, que incluiu tractores e máquinas agrícolas com vários dísticos, pretendem também fazer ver ao consumidor português a realidade em que vivemos, com dificuldades no escoamento do leite nacional, devido à importação doutros países.

Um dos grandes alvos visados foram os grandes supermercados, que são acusados de importar leite e produtos lácteos de outros países europeus, aproveitando os preços baixos praticados em detrimento do leite português.

Em Março deste ano terminaram as quotas leiteiras, o que levou alguns países europeus a aumentarem consideravelmente a produção que, coincidindo com o embargo russo, levou a uma descida de preços.

Neste momento, os produtores consideram que o preço pago pelo leite está francamente abaixo do valor de custo, o que torna a situação insustentável.

Muitos produtores estão em risco de serem forçados a venderem os seus animais e fecharem as portas.

O número de produtores tem vindo a diminuir drasticamente em Portugal, de cerca de 80.000 há vinte anos, para 3000 nos nossos dias.

Imagem - jn.pt

Governo aprova diploma sobre a liquidação da Casa do Douro


Julho 17
13:44
2015

O Conselho de Ministros aprovou um diploma que regula a liquidação da Casa do Douro, que tem uma dívida ao Estado de cerca de 160 milhões de euros.

Os Ministros da Agricultura e Finanças vão nomear um liquidatário, pelo que os membros da direcção da Casa do Douro devem entregar-lhe todos os bens, valores monetários e documentos, nomeadamente a prestação de contas a 31 de Dezembro.

Este diploma enquadra-se no Código de Insolvência e Recuperação de Empresas.

A Casa do Douro foi extinta como associação de direito público em 31 de Dezembro de 2014 e, em final de Maio, foi escolhida a Federação Renovação do Douro como associação de direito privado que lhe vai suceder.

Para resolver o problema da instituição, foi elaborado um programa que incluía a dação em pagamento dos vinhos da instituição ao estado português e a abertura de um concurso a entidades privadas para suceder a Casa do Douro.

A realidade é que a insolvência foi requerida pelo Ministério Público, tendo sido confirmada pelo Tribunal da relação de Guimarães.

Em relação ao concurso, a entidade concorrente que perdeu, impugnou os resultados, estando o processo em tribunal.

A forma do liquidatário é defendida pelo Governo como a maneira do vinho ser vendido de forma mais justa no mercado e, assim, o Estado ser ressarcido da dívida.


Portugal 2020: guia de financiamento já está disponível



 18 Julho 2015, sábado  Política AgrícolaAgricultura
portugal 2020

Foi lançado recentemente um Guia que ajuda todos os que pretendem candidatar-se às oportunidades disponíveis de financiamento da União Europeia (UE) no âmbito do programa Portugal 2020.
O documento contém informações sobre os atuais programas da UE para o período financeiro 2014-2020.
O guia destina-se sobretudo a seis categorias principais de candidatos potenciais: as pequenas e médias empresas (PME), as organizações não governamentais, jovens, investigadores, agricultores e organismos públicos.
Saiba mais sobre o Portugal 2020 aqui:
Portugal 2020: tudo o que precisa saber para se candidatar


SITEVI 2015: setores da vinificação, olivicultura, frutas e legumes em destaque



 17 Julho 2015, sexta-feira  Hortofruticultura & Floricultura
SITEVI
A quatro meses do SITEVI - Salão Internacional das Fileiras da Vinha-Vinho, Frutas-Legumes e Olivicultura, que terá lugar entre 24 a 26 de novembro de 2015, no Parc des Expositions de Montpellier, França, são muitas as novidades que começam a ser conhecidas para a edição deste ano.
De acordo com a organização, «haverá em mostra diversos setores em crescimento, expositores internacionais e um novo espaço» intitulado "Conselhos aos produtores".
Setores em crescimento

Uma centena de novos expositores, principalmente no setor da vinificação, da embalagem e dos adubos/fitossanitários, já se associaram ao SITEVI 2015.
O setor da vinificação está particularmente bem representado com 100 empresas inscritas, 16 das quais são sociedades que expõem pela primeira vez.
Do lado dos tratores e das máquinas para as vindimas, a oferta beneficia de uma representação única, com uma área em crescimento.
O setor frutas e legumes expande-se igualmente para além daqueles expositores que representam materiais transversais às três fileiras, a 30 expositores já inscritos com a presença de todos os líderes da calibragem.
Quanto à fileira da azeitona, ela será valorizada graças à criação de um percurso específico que apresenta os expositores e os seus produtos, ao longo do salão.
«O SITEVI confirma o seu estatuto de evento internacional, com 25% de empresas expositoras provenientes de todo o mundo. Trinta novos expositores estão já inscritos entre os quais os australianos e chineses, assim como 18 sociedades de origem italiana», avança a organização da Feira.
Novo espaço "Conselho aos Produtores"

O novo espaço (hall 3) dedicado aos produtores atrai todas as atenções. Atualmente, 32 expositores já se comprometeram a participar neste projeto «cuja ambição é a de oferecer respostas práticas aos profissionais das fileiras vinha-vinho, azeitona e frutas e legumes (especialistas em gestão patrimonial, marketing/design, softwares profissionais, seguros, financiamento, contabilistas, profissionais de recrutamento…)».
De acordo com a organização estima-se que o certame dê a conhecer este ano ao setor mais de 300 novos produtos, num espaço que conta com 1000 empresas expositores oriundas de 25 países.
São esperados cerca de 50 mil visitantes, adiantou aquela responsável.
No decorrer do Salão haverá conferências, prémios de máquinas e produtos inovadores bem como inúmeras actividades paralelas.
Recorde-se que o SITEVI realiza-se de dois em dois anos.
Fotos: SITEVI

GPP: Embargo russo: continuação das medidas de apoio ao setor das frutas e hortícolas

Nota informativa
Embargo Russo: continuação das medidas de apoio ao setor das Frutas e Hortícolas

No seguimento do Conselho de Ministros da Agricultura do passado dia 13 de julho, em que o Comissário
Europeu Phil Hogan anunciou a sua abertura para adoção de medidas excecionais para o setor F&H e
possibilidade de vir a prolongar o período para a intervenção pública e da ajuda à armazenagem privada no
setor dos laticínios, na reunião de Grupo de Peritos F&H, realizada no dia 16 de julho, a Comissão
apresentou uma proposta de ato delegado que vem prorrogar por um ano o Regulamento Delegado (UE)
nº 1031/2014 da Comissão de 29 de setembro, que estabelece novas medidas de apoio excecionais e
temporárias aplicáveis aos produtores de certas frutas e produtos hortícolas.

A proposta apresentada mantém o mecanismo aplicado nas medidas anteriores para o setor, assenta nos
mesmos instrumentos (retiradas, colheita em verde e não colheita) e mantém a sua aplicação através das
Organizações de Produtores, fora do âmbito dos Programas Operacionais, mas incluído nos Fundos
Operacionais.

A proposta fixa quantidades limites por EM para as mesmas categorias já previstas, com base na média das
exportações para a Rússia nos 3 anos anteriores ao Embargo Russo decretado em 2014 e reintroduz uma
quantidade adicional de 3 mil toneladas que cada EM pode decidir atribuir dentro das categorias definidas.

A Comissão salientou que esta proposta ainda está sujeita a consulta interserviços, prevendo-se a sua
adoção formal em Colégio de Comissários antes do final de julho e entrada em vigor em 1 de agosto 2015.

IFAP: MOVIMENTAÇÃO DE BOVINOS – NOVOS PROCEDIMENTOS




A partir de 3 de agosto de 2015, a movimentação de bovinos deverá ser acompanhada de Guias de Circulação emitidas on-line, através da Área Reservada (https://sec.ifap.min-agricultura.pt/portal/page/portal/ifap_privado) do Portal do IFAP, em "O Meu Processo".

A emissão de guias poderá ser efetuada diretamente, pelo produtor na Área Reservada do Portal do IFAP, em "O Meu Processo", nas organizações de agricultores protocoladas com o IFAP para o efeito ou, em qualquer departamento dos serviços veterinários regionais.

A movimentação de animais acompanhados por guias de circulação não emitidas on-line pela Base de Dados SNIRA (BD SNIRA) constitui um movimento irregular.

Informações adicionais poderão ser consultadas na página Movimentação do menu SNIRA no Portal do IFAP.

Para qualquer esclarecimento adicional pode contactar uma organização de agricultores, os serviços veterinários regionais, bem como o IFAP, através do endereço de correio eletrónico ifap@ifap.pt, ou ainda no Atendimento Presencial na Rua Fernando Curado Ribeiro, nº 4G, em Lisboa ou pelo Call Center 217 513 999.

Pinhão de Alcácer do Sal quer ser reconhecido com DOP


por Ana Rita Costa
16 de Julho - 2015
 
Uma delegação da UNAC esteve esta semana reunida com o Diretor Regional da Agricultura e Pescas do Alentejo, Francisco Murteira, para entregar o pedido de reconhecimento e qualificação necessário para a constituição da DOP para o Pinhão de Alcácer do Sal.

A Denominação de Origem Protegida (DOP) é o nome de um produto cuja produção, transformação e elaboração ocorrem numa área geográfica delimitada com um saber fazer reconhecido e verificado e proíbe práticas conducentes à prática de imitações, concorrência desleal e/ou usos indevidos/abusivos de determinado produto ou marca.

"O problema na fileira do pinhão já tinha sido identificado há muito: a importação de pinhão asiático para a UE e a adulteração do produto nacional (por mistura de pinhões de origem asiática com pinhão de Pinus pinea) originou uma perda generalizada de qualidade do pinhão e de diminuição do seu valor nutricional. Esta situação resultou na comercialização de pinhão com designações associados ao Pinus Pinea ou à sua origem Mediterrânica ("Pine nuts"; Pignoli; Pignolia) mas que no fundo não o são. A ausência de rastreabilidade e a deficiente informação por parte do consumidor fomentaram o desenvolvimento desta prática", defende a UNAC numa nota enviada às redações.

Para a UNAC, o registo de uma DOP "possibilita a diminuição da concorrência desleal do pinhão de outras proveniências, a garantia ao consumidor comum de um produto de qualidade, a garantia em termos de segurança alimentar, o acesso a nichos de mercado mais exigentes e a valorização e proteção de um produto regional com elevadas características nutricionais amplamente reconhecidas."

A ser aprovado, o uso da denominação de origem "Pinhão de Alcácer do Sal - DOP" ficará reservado aos produtos que obedeçam às características fixadas no respetivo Caderno de Especificações, aos produtores expressamente autorizados pelo Agrupamento Gestor que se comprometam a respeitar todas as disposições constantes do Caderno de Especificações e se submetam a controlo a realizar pelo Organismo Privado de Controlo e Certificação (OPC) reconhecido.

Governo da Madeira pede ajuda à UE para produção de vinho

 17-07-2015 

 
O Conselho do Governo da Madeira decidiu propor à União Europeia uma majoração de 35 por cento da ajuda à produção de uvas da casta Terrantez, usada no fabrico de vinho Madeira, passando de 1.000 euros por tonelada para 1.350 euros.

A resolução resulta da necessidade de preservar e incentivar a produção de algumas castas tradicionais do vinho Madeira, que continuam a apresentar quantidades médias anuais inferiores à que o mercado expressa.

«Neste sentido, o Conselho de Governo decidiu aprovar o diploma relativo ao aumento da produção e valorização da casta Folgasão (Terrantez), dando prioridade às candidaturas que contemplem plantações com esta casta», explicou a secretária da Inclusão e Assuntos Sociais, Rubina Leal, porta-voz da reunião.

Ainda no âmbito do setor primário, o executivo aprovou a estrutura de missão para o Programa de Desenvolvimento Rural (Proderam 2020), que define as prioridades da Madeira no que respeita à utilização de 205 milhões de euros de fundos públicos, disponíveis para o período de sete anos de 2014-2020, 179 milhões de euros do orçamento da União Europeia e 25 milhões de co-financiamentos nacionais.

«O principal objectivo do programa é aumentar a sustentabilidade do sector agro-florestal da região da Madeira, promovendo a competitividade da produção agrícola local e a restauração, preservação e melhoria dos ecossistemas», disse Rubina Leal.

O executivo liderado por Miguel Albuquerque aprovou, por outro lado, a "Estratégia MaRaM - Poluição Zero no Mar da RAM", já divulgada e que passa por adaptar o quadro legal, atendendo às especificidades do arquipélago.

«O Governo Regional garante agir dentro das suas competências e aplicará, sem reservas, as medidas punitivas previstas na lei», assegurou Rubina Leal.

O executivo madeirense decidiu ainda criar uma Unidade de Atendimento Regional com a finalidade de atender e responder às questões colocadas pelos utentes da Caixa Geral de Aposentações, não implicando quaisquer encargos financeiros para esta instituição de previdência.

Por outro lado, foi aprovado o estabelecimento de uma parceira entre a IHM - Investimentos Habitacionais da Madeira e a Câmara Municipal do Funchal para a criação de um centro comunitário nos complexos habitacionais do Pico dos Barcelos. O governo decidiu também estabelecer uma parceria com a Associação de Casas do Povo com vista à criação de uma oficina comunitária, no Conjunto Habitacional de Santo Amaro, na principal cidade madeirense.

 

Fonte: Lusa

Itália vai apoiar desenvolvimento da agricultura angolana

17-07-2015 
 
Os governos de Angola e Itália assinam na próxima semana um memorando de entendimento no domínio agrícola, no âmbito da visita de três dias a Luanda que o ministro da Agricultura italiano inicia na segunda-feira.

Segundo informação transmitida à Lusa por fonte do Ministério da Agricultura angolano, a visita de Maurizio Martina insere-se na Feira Internacional de Luanda (Filda), a maior do género do país, com cerca de mil expositores, sendo a representação italiana a segunda maior, por país.

«Nós vamos aproveitar a experiência e o conhecimento científico de Itália, a capacidade de realização dos seus empresários, para podermos também desenvolver a nossa agricultura, relançar a indústria alimentar e diversificarmos a economia», disse, este mês, o ministro da Agricultura de Angola, Afonso Pedro Canga.

O Governo angolano aprovou nos últimos meses vários programas de apoio a sectores produtivos agrícolas, no valor de centenas de milhões de euros, descrevendo o objectivo de, nos próximos anos, aumentar a produção nacional agrícola e pecuária, cortando nas importações.

Além do memorando de entendimento no domínio agrícola, a assinar na quarta-feira pelos ministros da tutela dos dois países, numa altura em que Angola tenta parcerias internacionais para diversificar a economia, a comitiva italiana participa ainda no fórum Angola/Itália sobre o sector da Agricultura e da Indústria Alimentar, a realizar no dia 21, em Luanda.

Maurizio Martina tutela também as pastas das Pescas, Alimentação e Florestas em Itália e estará acompanhado em Luanda por representantes de cerca de vinte empresas envolvidas no sector da Agricultura.

Os governos de Angola e de Itália assinaram no início deste mês, em Roma, três instrumentos de cooperação bilateral, com destaque para o desenvolvimento da agricultura, durante a visita oficial do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, àquele país, que terminou a 07 de Julho.

Em causa estão dois memorandos de entendimento sobre cooperação económica e financeira e um terceiro instrumento jurídico sobre consultas políticas entre as diplomacias dos dois países.

A cooperação económica e o apoio às exportações italianas para Angola, nomeadamente sobre a negociação de seguros e garantia de riscos destas vendas através da Sociedade de Seguro ao Crédito Externo de Itália, integram os dois memorandos de entendimento económico e financeiro.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística angolano, Itália foi o 11.º destino das exportações de Angola em 2014, no valor total de 962 milhões de euros, equivalente a uma quota de 2,29 por cento do total.

Nas importações, Itália foi o 15.º país nas compras de Angola ao exterior, com uma quota de 1,74 por cento do total e um montante de 359 milhões de euros.

Fonte: Lusa

CE propõe medidas excepcionais para produtores de frutas e hortícolas

 17-07-2015 
 

 
A Comissão Europeia apresentou no Grupo de Especialistas da organização Comum de Mercados dos Agrícolas um projecto de Regulamento Delegado, o qual estabelece as medidas excepcionais para dar apoio aos produtores de determinadas frutas e hortícolas, após o anuncia das autoridades russas de prorrogar o veto às exportações procedentes da União Europeia até Agosto de 2016.

O projecto de Regulamento atribui uma quota por país que ascende para o conjunto da União Europeia (UE) a cerca de 755 mil toneladas. Espanha é o segundo país com 129.350 toneladas, apenas atrás da Polónia, principal país afectado pelo veto russo.

Cada Estado-membro conta com três mil toneladas adicionais que poderá receber para qualquer produto com quotas, assim como repolhos, couve-flor, brócolos, cogumelos e frutos vermelhos, que apesar de não terem quota própria, podem ser removidos ao abrigo deste contingente geral, em função das necessidades.

Fonte: Agrodigital

Douro prevê produzir 278 a 300 mil pipas de vinho nesta vindima

17-07-2015 
 

 
A Região Demarcada do Douro (RDD) poderá produzir nesta vindima entre as 278 e as 300 mil pipas de vinho, prevendo-se um aumento significativo comparativamente com a colheita do ano passado.

Os dados foram divulgados esta sexta-feira, em comunicado, pela Associação de Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), com sede no Peso da Régua, distrito de Vila Real.

De acordo com a instituição, a expectativa de colheita para este ano aponta para uma produção a rondar onde as 278 e as 300 mil pipas de vinho, mais elevada do que as previsões de 2014, de 221 mil e 235 mil pipas de vinho.

Fonte: Diáriodigital; Lusa

“Pode ser uma rede pior do que os vistos gold”


16 Julho 2015 • Vítor Matos

Em Abril de 2014, Paulo Gonçalves denunciou às chefias, que geriam o PRODER – fundos europeus para o desenvolvimento rural – que um dos seus relatórios tinha sido alterado pela superior hierárquica: "[Foram feitas] alterações aos relatórios de controlo de qualidade sem passar cavaco aos técnicos que os elaboraram", mantendo "o nome do técnico que elaborou o relatório", escreveu num email a que a SÁBADO teve acesso. Antes de entrar em conflito aberto com a hierarquia, este funcionário do Secretariado Técnico de Auditoria e Controlo do PRODER, do Ministério da Agricultura, já teria dito à responsável em causa que não queria ver o seu nome "envolvido em golpadas na atribuição de fundos públicos". Era o início de um processo que culminaria com a não renovação do seu contrato em Outubro de 2014. 

Despedido do ministério na sequência das denúncias, o ex-funcionário apresentou queixas no Ministério Público e no Tribunal de Contas Europeu contra os superiores hierárquicos, que acusa de falsificação de documentos e de favorecimentos de entidades em processos de atribuição de subsídios públicos europeus. Só os casos que denunciou directamente superam os 200 mil euros. Mais: diz que a secretaria-geral do Ministério da Agricultura está a encobrir estes dirigentes por não cumprir o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas. Paulo Gonçalves diz ter dúvidas que a ministra Assunção Cristas aceite estas práticas: "Mas alguém próximo dela, na hierarquia, dá cobertura. A ideia que tenho é a seguinte: um ministro sozinho não pode fazer as coisas, ou um secretário de Estado. Tenho porém a certeza que, no Ministério da Agricultura, na Secretaria de Estado, está alguém a dar cobertura a isto. Mas se é o secretário de Estado ou mais abaixo não sei."
 

Vídeo. Paulo Gonçalves, ex-auditor do PRODER diz que foi despedido por ter denunciado irregularidades. Diz que pode haver na Agricultura uma rede pior que a dos vistos gold

O processo teve origem num relatório que Paulo Gonçalves enviou à sua chefe, Sílvia Diogo, a chumbar um projecto de 92,8 mil euros da Naturdelta, do Grupo Nabeiro, para financiar a compra de caravanas para funcionarem como alojamento num parque. O técnico, que tinha a função de verificar a conformidade das candidaturas aos fundos, considerou que as caravanas não estavam abrangidas pelas normas, o que inviabilizava o projecto. Segundo Paulo Gonçalves, a chefe alterou o relatório de avaliação: "Inventou uma nova operação", escreveu no referido e-mail que enviou às chefias. O ex-funcionário acusa Sílvia Diogo de ter apagado partes do relatório original e de ter dado instruções para a Naturdelta alterar o tipo de investimento para um parque de campismo, "off-the-record e fora do período de apresentação de candidaturas para o investimento passar a ter enquadramento na legislação". 

Numa entrevista à edição impressa da Sábado, Paulo Gonçalves diz que há no Ministério da Agricultura uma rede mais antiga e profunda do que a dos vistos gold, para favorecer entidades na atribuição de subsídios europeus: "Eu supervisionava os projectos pequenos do subprograma 3, abaixo dos 300 mil euros. Há outros casos onde são favorecidos grandes interesses na área agrícola. Nesse caso pode haver uma rede pior que a dos vistos gold, por ser mais antiga e organizada". 

Num depoimento em vídeo gravado para a SÁBADO, o ex-funcionário da auditoria do PRODER garante que foi despedido por fazer as denúncias, por ter sido o único em dezenas que não teve o contrato renovado. Afirma que os colegas não o fazem porque têm filhos para criar. "É uma questão de sobrevivência", diz no fim da entrevista.

Acordo com Irão celebrado com vinho da Madeira


     
SOL SOL | 16/07/2015 19:13 665 Visitas   

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Acordo com Irão celebrado com vinho da Madeira


Ao fim de várias negociações e da resistência do Partido Republicano norte-americano, o acordo nuclear entre o Irão e os EUA foi assinado e celebrado com um néctar bem português, o vinho da Madeira, pelos principais representantes da administração Obama que selaram o mesmo: o secretário da Energia Ernest Moniz e o secretário de Estado John Kerry. Grande responsável pela fase final da negociações, Moniz, neto de açorianos, foi também o impulsionador deste brinde com sabor nacional.

Na sexta-feira passada, quando viajou até Portugal para ser condecorado pelo Presidente da República Cavaco Silva com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, Moniz levou na bagagem uma garrafa de vinho da Madeira oferecida pelo embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, Robert Sherman. "Disse-lhe que só a abrisse depois de ele e Kerry selarem o acordo com os iranianos", avança o Washington Post. Chegado a Viena, onde as delegações do Irão e do grupo conhecido como 5+1 (EUA, Reino Unido, China, França, Rússia mais a Alemanha) selaram o acordo nuclear iraniano – em que o Irão se compromete a limitar a sua actividade nuclear em troca da suspensão de sanções económicas internacionais -, Ernest Moniz abriu a garrafa, brindou com Kerry e com três outros importantes negociadores: a sub-secretária de Estado dos Assuntos Políticos, Wendy Sherman, o chefe de gabinete do Departamento de Estado, Jon Finer, e o director do Conselho de Segurança Nacional para o Irão, Iraque, Síria e Estados do Golfo, Robert Malley.

Na história do país, não é a primeira vez que o vinho da Madeira serve para celebrar ocasiões especiais. Foi com este néctar português que se celebrou a Declaração de Independência de 1776, assim como o bebeu o primeiro Presidente norte-americano, George Washington, na sua tomada de posse em 1789.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Sogrape Vinhos eleita a melhor produtora do mundo

HÁ 2 HORAS458 PARTILHAS
A empresa líder nas exportações de vinho português foi agora eleita a melhor produtora a nível mundial, à frente de nomes norte-americanos e franceses.


Fernando da Cunha Guedes, da Sogrape Vinhos
Fabrice Demoulin

Autor


Ana Cristina Marques

A Sogrape Vinhos foi considerada a melhor produtora vitivinícola do mundo em 2015. A distinção veio diretamente pela mão da World Association of Writers and Journalists of Wines and Spirits (WAWWJ), associação que elaborou um ranking com as 100 melhores produtoras a nível mundial — as escolhas ficaram a cargo de um painel de críticos e jornalistas especializados no setor.

O respetivo ranking tem por base diversos critérios de análise, incluindo a avaliação dos prémios conquistados por cada produtor num conjunto selecionado de concursos internacionais realizados ao longo do ano. A participação da Sogrape em 10 dos 75 concursos avaliados resultou em 131 prémios, angariando, assim, mais de 3.000 pontos, valor que a empurrou para o primeiro lugar.

A empresa líder nas exportações de vinho português há 11 anos é seguida pela norte-americana Ernest and Julio Gallo Family, em segundo lugar, e pela francesa Vranken Pommery Monopole Heidsieck, em terceiro. Em 2014, a Sogrape havia conquistado a quarta posição no mesmo concurso.

A Sogrape nasceu em 1942 pela mão de Fernando van Zeller, o nome por detrás do muito conhecido Mateus Rosé — a primeira marca portuguesa de vinhos de projeção global, presente em mais de 120 países. Mas há mais marcas sob a sua alçada: é o caso de Gazela, da Sandeman e da Casa Ferreirinha.

VinBot, um robô todo-o-terreno para a vinha

CATARINA ROCHA 17/07/2015 - 16:47

Informações obtidas pelo robô permitirão construir mapas em tempo real sobre o rendimento e o vigor das videiras. Portugueses participam neste projecto europeu.


Parte de baixo do robôDR

É um robô autónomo todo-terreno, que se desloca pela vinha e recolhe informações sobre o seu estado. O VinBot é um projecto europeu, do qual fazem parte três entidades portuguesas, e que pretende responder à necessidade de aumentar a qualidade da produção de vinho, através da agricultura de precisão. A sessão de demonstração do protótipo foi esta quinta-feira nas vinhas da Tapada da Ajuda, em Lisboa.

"O robô está equipado com câmaras que captam imagens da vinha e outras informações tridimensionais para determinar, por exemplo, as dimensões da vegetação", explica ao PÚBLICO Carlos Lopes, líder da equipa do Instituto Superior de Agronomia (ISA) da Universidade de Lisboa, que integra o projecto. "Isto será importante para se fazer estimativas de produção e consequentemente gerir de uma forma melhor as necessidades no planeamento da vindima."

A empresa portuguesa Agri-Ciência é outro dos parceiros do projecto, que teve um financiamento de mais de dois milhões de euros, detendo os direitos em Portugal para posteriormente comercializar o robô. O preço rondará os 30 mil euros. Coordenado pela empresa espanhola Ateknea Solutions, o projecto junta ainda a Cooperativa Agrícola de Granja, que associa os produtores ao projecto, e o ISA como entidade de investigação. Fazem também parte outras seis entidades europeias, que cooperam no desenvolvimento da tecnologia do VinBot (a sigla em inglês de All terrain VINyard RoBOT).

As imagens e informações recolhidas pelo robô são analisadas em tempo real por aplicações de computação, que irão estimar a quantidade de folhas, uvas e outros dados da planta, para construir mapas de rendimento e vigor da videira. Este último é determinado pelo sensor do Índice da Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI, na sigla em inglês). Este robô para viticultura de precisão permitirá assim aos produtores obterem informação detalhada sobre o estado das vinhas, antes recolhida com a inspecção visual de pequenas amostras. Avaliar o excesso de água na planta após a floração, o stress com o calor, a forma e o tamanho do bago e do cacho, as pragas, doenças e deficiências nutricionais são algumas das possibilidades oferecidas pelo VinBot.

"Como normalmente a vinha é muito heterogénea no que respeita à maturação das uvas, torna-se difícil fazer uma avaliação precisa a partir dos métodos actualmente disponíveis", explica Carlos Lopes. "Existe já um método de avaliação do vigor da videira a partir de imagens recolhidas por satélite, mas como essas imagens apenas mostram a parte de cima da vinha, podem muitas vezes induzir em erro."

Com o novo instrumento, que ainda se encontra em fase de testes, os produtores serão capazes de misturar uvas com o mesmo estado de maturação para produzir vinhos de maior qualidade, assim como de segmentar a sua produção no que respeita à qualidade e quantidade. O robô será capaz de monitorizar de forma autónoma cerca de 168 hectares, três vezes por ano, e pode subir inclinações de terreno até aos 45 graus, segundo o site do projecto.

"Estamos ainda a testar a capacidade do robô se deslocar sozinho na vinha, assim como a capacidade de traduzir a informação técnica recolhida em mapas", diz Carlos Lopes.   

Com a finalidade de ser comercializado, o robô para viticultura de precisão adequar-se-á a terrenos de grandes dimensões, para poder compensar o seu custo pelos benefícios conseguidos. "Os nossos potenciais clientes são sobretudo as grandes empresas e as associações de produtores", esclarece Carlos Lopes.

Apesar de ter visto a sua quota de mercado reduzida de 79% para 61% nos últimos 20 anos, a União Europeia (UE, a 27 países) continua a ser o maior produtor e exportador de vinho do mundo. Existem actualmente 1,6 milhões de vinhas na UE-27, distribuídas por 4,3 milhões de hectares, e que produzem cerca de 175 milhões de hectolitros de vinho por ano. Em Portugal, a vinha é um sector estratégico cuja importância está indicada no número elevado de Denominações de Origem Controlada (26 no total) para a área relativamente pequena do país.

Texto editado por Teresa Firmino

Invenção portuguesa evita mortes com tratores

    
17/07/2015 17:18 1482 Visitas   

Os alunos da Escola Profissional de Agricultura de Carvalhais, Mirandela, arrecadaram o primeiro prémio num concurso nacional com o protótipo de um trator que elimina a principal causa de morte em acidentes com estas máquinas agrícolas.

O diretor da escola, Manuel Joaquim Taveira Pereira, divulgou hoje que o AGROBOT ficou em primeiro lugar, entre 27 concorrentes, no Concurso de Protótipos Tecnológicos - AptiPro 2015, em Oliveira do Bairro.

O AGROBOT é um robot agrícola desenvolvido pelos alunos a partir de um trator em fim de vida que se encontrava nas instalações da escola transmontana e que "elimina o risco de esmagamento do operador em situação de reviramento".

Os autores garantem que esta máquina é "ideal para trabalhar em locais de difícil acesso como taludes íngremes ou patamares", onde são utilizados os tratores agrícolas e ocorrem acidentes fatais em casos de capotamento em que o condutor fica debaixo do veículo.

Segundo os inventores, o trator AGROBOT é comandado à distância "através de um equipamento dotado de um sistema 'android', tal como um vulgar 'smartphone'".

A ação do condutor é substituída por "ações mecânicas realizadas por um conjunto de cilindros hidráulicos controlados por um bloco de eletroválvulas, que recebem ordens via 'Bluetooth' do equipamento que o operador tem em mão".

Este protótipo exige que seja um operador, que pode ser o agricultor, a comandar a máquina, ainda que à distância, mas os jovens estudantes de agricultura estão já a trabalhar numa fase mais avançada do projeto.

A aposta passa por evoluir para "um maior nível de autonomia, em que se pretende que o trator realize operações através de mapas de coordenadas GPS definidas pelo operador".

O concurso nacional de Protótipos Tecnológicos - AptiPro tem como propósito a divulgação da qualidade de formação adquirida pelos alunos dos cursos profissionais na área da Eletrotecnia e Mecatrónica e é organizado pela Associação Nacional de Professores de Eletrotecnia e Eletrónica e do Instituto Profissional da Bairrada.

Os 37 protótipos tecnológicos apresentados na edição de 2015 foram avaliados por um júri constituído por representantes de multinacionais de renome nas áreas da automação industrial como a Festo e a Omron, da Publindústria, da Associação Nacional de Professores de Eletrotecnia e Eletrónica e do Instituto Profissional da Bairrada. 

Lusa/SOL

AESA recomenda combinação de medidas para conter propagação da Peste Suína Africana

 16-07-2015 


 
A Comissão Europeia pediu à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos uma avaliação do recente surto de Peste Suína Africana na Europa do Leste e que proporcione aconselhamento científico sobre a sua difusão e contenção.

A doença chegou à Estónia, Letónia, Lituânia e Polónia, afectando a população de javalis desde 2014, sendo detectada também em porcos domésticos na Letónia, Lituânia e Polónia. A maioria dos surtos nos porcos domésticos ocorreram em pequenas explorações e foram contidos com rapidez. Pelo contrário, a doença continua a propagar-se a nível local entre a população de javalis onde a contenção é mais difícil.

A Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA) recomenda o uso de uma série de medidas que devem ser aplicadas de forma combinada, as quais incluem a caça dirigida, a eliminação dos cadáveres dos javalis que morrem na natureza e proibição rigorosa de alimentação dos javalis. Iniciativas que podem conseguir uma redução da reprodução e contenção da doença.

A Peste Suína Africana é uma doença viral que é inofensiva para os humanos, mas mortal para os porcos domésticos e javalis, sendo que actualmente não existem quaisquer vacinas ou curas disponíveis.

Fonte: Agrodigital

Angola investe 725 ME para produzir 63 por cento das necessidades de milho em 2017

16-07-2015 
  
Angola pretende produzir, dentro de dois anos, 63 por cento das necessidades nacionais de milho, cultura que envolvia no ano passado mais de 1,8 milhões de famílias com explorações em várias províncias.

Os números constam do Plano de Apoio à Produção de Milho em Angola, orçado em 725 milhões de euros, aprovado por decreto do Presidente da República, José Eduardo do Santos, prevendo medidas para elevar a produção nacional a 4,899 milhões de toneladas até 2017.

Esta produção cifrou-se no ano passado em 1,326 milhões de toneladas oriundas de Explorações Agrícolas Empresariais (EAE) e mais 359,9 mil toneladas de Explorações Agrícolas Familiares (EAF), de acordo com o mesmo documento, mas representando, no total, apenas 40 por cento das necessidades nacionais, 4,182 milhões de toneladas de 2014.

Ao abrigo deste programa estão previstas medidas como apoio com meios de tração animal ou mecanização para 50 mil EAF, numa área total de cultivo de 50 mil hectares, ou a aplicação trabalhos corretivos à produção em 45 mil hectares, beneficiando até 90 mil famílias.

Também avançará, entre 2015 e 2017, a desmatação de 25.500 hectares de área para produção familiar, entre outras medidas que visam melhorar a produtividade igualmente nível das EAF.

O programa, que entrou em vigor a 22 de Junho e cujos detalhes foram agora conhecidos, estipula que 70,4 mil milhões de kwanzas serão comparticipados pelo Estado, sendo a restante fatia oriunda de crédito e que já este ano deverá permitir elevar a produção nacional a 48 por cento das necessidades, reduzindo as importações, outro dos objectivos.

Elege como principais desafios a promoção e facilitação do acesso ao financiamento de curto e médio prazo, o apoio ao estabelecimento de um seguro agrícola e a redução dos custos dos principais factores de produção, como fertilizantes e combustíveis, em valores ainda a definir, e através do apoio directo do Estado e crédito.

O documento estima que em 2017 as necessidades de Angola em termos de milho ascendam a 5,5 milhões de toneladas, para consumo humano e ração animal.

Só cinco províncias, nomeadamente, Cuanza Sul, Benguela, Huíla, Huambo e Bié,  abrangidas por este programa representam 78 por cento das mais de 1,8 famílias angolanas que em 2014 se dedicavam à produção, artesanal, de milho em Angola.

Fonte: Lusa

Eurodeputados propõem alterações à proposta de regulamento sobre medicamentos veterinários

16-07-2015 
 

A Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu considera que os pecuários deveriam ter disponibilidade suficiente de medicamentos veterinários eficientes e normas claras para o seu uso.

Esta é a opinião adoptada pela Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu (PE) em relação à nova normativa de medicamentos veterinários proposta pela Comissão Europeia (CE). Os eurodeputados defendem que, quando possível, apenas os veterinários prescrevam os medicamentos. A proposta da Comissão permite que os Estados-membros possam decidir se terceiros podem receitar medicamentos. Segundo o texto adoptado, quando o lugar onde se adquirem os medicamentos é outro Estado-membro diferente de onde foi prescrito, a mesma deve ser feita num veterinário, a qual deve incluir o diagnóstico da doença e explicar os efeitos de um uso imprudente do mesmo.

A Comissão de Agricultura considera que os antimicrobianos, assim como outros medicamentos com propriedades anabólicas, anti-infeccioso, anti-inflamatórios, hormonal ou psicotrópica apenas deviam ser utilizados em animais ao cuidado de pessoas, que segundo a legislação nacional, autoriza a sua prescrição. Os eurodeputados estão ainda a favor de proibir o uso profilático doa antimicrobianos, assim como do metafilático, por exemplo, o tratamento de um grupo de animais depois do diagnóstico da doença em parte do mesmo de forma a evitar a sua propagação. Apoiam ainda a venda online de medicamentos veterinários, segundo a proposta da Co0missão, mas insistem que não se aplique antimicrobianos.

Os eurodeputados são a favor da proposta da Comissão em estabelecer um sistema de farmacovigilância para controlar a segurança dos produtos veterinários autorizados, mas querem ampliar as pessoas que podem ter acesso, tal como agricultores e profissionais sanitários.

Para controlar a resistência antimicrobiana, são necessários mais dados de como, quando, porque e quanto se usam, na opinião do eurodeputados. Quanto às autorizações de comercialização para um medicamento veterinário, estas deveriam ser indefinidas caso não se detecte qualquer risco.

Em relação ao período de protecção da documentação técnica, este deveria ser de um máximo de 14 anos para o gado bovino, ovino, porcos, galinhas, gatos e cães e de um máximo de 18 meses quando se tate de antimicrobianos, para as espécies mencionadas, enquanto para outras, o período seria de 18 anos.   

A opinião da Comissão de Agricultura terá que ser revista pela Comissão do Meio ambiente do Parlamento Europeu e é esperado votar entre 22 e 23 de Setembro.  

Fonte: Agrodigital

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Madrid recebe mais uma edição da “Fruit Attraction”

 16 Julho 2015, quinta-feira  Hortofruticultura & Floricultura
fruit

Entre 28 e 30 de outubro de 2015, a capital espanhola recebe mais uma edição da "Fruit Attraction", a Feira Internacional do Setor das Frutas e Legumes.
Naquela que é a sétima edição do certame são esperados, avançam os organizadores, cerca de mil expositores e a visita de 50 mil pessoas, entre profissionais e público em geral.
Destaque na edição de 2015 para duas novidades: um pavilhão dedicado aos produtos biológicos e um espaço que será a montra das mais recentes tecnologias do setor.
Conferências, workshops, debates e apresentações empresariais são outras das atrações da Feira.
Na última edição Portugal esteve presente no certame com 30 expositores, sendo que, de acordo com os promotores da Feira, o nosso país exportou no ano passado para Espanha 250 toneladas de fruta e legumes.

Fileira florestal dá o mote à Feira do Pinhal 2015

 16 Julho 2015, quinta-feira  Agroflorestal
feira do pinhal

Foi apresentada a 10 de julho a 15.ª Feira do Pinhal, a qual terá lugar de 5 a 9 de agosto e será inaugurada pelo ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro.
A edição deste ano volta centrar-se na fileira florestal, bem como na importância dos produtos locais.
«A aposta na qualidade e diferenciação da oferta e na satisfação dos visitantes é já uma constante, pelo que houve uma criteriosa seleção de expositores (nesta edição serão 122 participantes, oriundos de variados pontos do país). Pretende-se privilegiar as empresas ligadas ao setor florestal, havendo um esforço em trazer ao evento os empresários locais ligados a esse setor, tirando partido das oportunidades que possam surgir», avança o município.
Também o recinto da feira foi repensado, nomeadamente no que respeita à área destinada às Juntas de Freguesia (que passam a situar-se junto do stand do Município) e à área destinada aos produtos alimentares (os quais se localizarão junto à zona de restauração).
No que respeita à programação do evento, paralelamente à sua realização, estará patente no Posto de Turismo a exposição retrospetiva "15 anos de Feira do Pinhal".
O evento é promovido pelo município de Oleiros.
Fotos: Câmara de Oleiros

Palmela organiza II Concurso de Compota de Fruta

 16 Julho 2015, quinta-feira  Hortofruticultura & Floricultura
compota

A 18 de julho (sábado) às 17h00, a Câmara de Palmela e a Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal promovem mais uma edição do Concurso de Compota de Fruta.
O evento decorre na Casa Mãe da Rota de Vinhos da Península de Setúbal, em Palmela.
O concurso pretende promover e divulgar a fruta de Palmela, através da confeção de compotas ou doces, integradas na gastronomia local, assumida como um importante fator de promoção turística.
De acordo com a Câmara, «podem participar no concurso todas as pessoas interessadas, individualmente ou em representação de estabelecimentos comerciais ou empresas, oriundos e/ou sediados na Península de Setúbal».
Cada concorrente pode apresentar até cinco doces ou compotas de frutas da região de Palmela, a entregar na Casa Mãe até ao dia do concurso.
A iniciativa está inserida no programa dedicado à promoção da Fruta de Palmela, no âmbito do projeto "Palmela, Experiências com Sabor!".
A escolha da melhor compota de 2015 é da responsabilidade do júri composto por representantes da Confraria Gastronómica de Palmela (Presidente do júri), da Câmara Municipal de Palmela, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril e da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, bem como de Vitor Salgueiro, vencedor da edição de 2014.
Foto: Câmara de Palmela

Alcobaça: Granja de Cister envolve mais de 100 produtores

 16 Julho 2015, quinta-feira  IndústriaIndústria alimentar

granja cister
A Granja de Cister é um projeto que envolve mais de 100 produtores e, ao fim de um ano de existência, atingiu a autosustentabilidade na promoção de mais de mil produtos regionais, garantem os seus promotores.
Este projeto foi lançado há um ano pela Cooperativa Agrícola de Alcobaça e dispõe de um amplo espaço de exposição e promoção turística para mais de mil produtos, que incluem os produtos certificados da região, complementados com produtos tradicionais.
A Granja de Cister tem atraído cada vez mais visitantes, adianta a Cooperativa, em comunicado.
O espaço, situado em Alcobaça, serve para o escoamento dos produtos de qualidade de 40 agricultores do concelho e de 15 concelhos vizinhos.
Muitos turistas nacionais e estrangeiros têm visitado o local e todos os primeiros sábados de cada mês são realizadas atividades, desde demonstração de cozinha, workshops, palestras ou apresentação de produtos.
Os resultados estão a superar as expectativas e, se continuarem, «vão contribuir decisivamente para o desenvolvimento da pequena agricultura regional, permitindo aos agricultores venderem diretamente os seus produtos».
«Tratando-se de uma cooperativa, todas as mais-valias com as vendas revertem para os produtores», adiantam os promotores.
Fotos: Granja de Cister

Medidas excepcionais para o sector do leite rejeitadas por Bruxelas

Julho 15
12:38
2015

O Governo dos Açores emitiu ontem um comunicado, onde lamentou o desfecho do Conselho Europeu de Agricultura, que teve lugar esta segunda-feira.

O Secretário Regional da Agricultura é citado, dizendo que "O desfecho do Conselho Europeu de Ministros da Agricultura não foi satisfatório, tendo o Comissário Europeu Phil Hogan mantido uma postura intransigente relativamente à adopção de medidas excepcionais pedidas para o sector do leite por quase duas dezenas de estados-membros".

"Embora tenham ficado compromissos para que o assunto seja retomado", em Setembro, o que "poderá revelar alguma abertura", Luís Neto Viveiros alerta para a "necessidade imperiosa de que a Comissão tome medidas excepcionais", realçando o comunicado, o "particular impacto nos Açores" que tem a queda do preço do leite.

O Governo dos Açores considera, ainda, que a decisão de Bruxelas, de "prorrogar para além de Setembro o regime de ajuda ao armazenamento privado para a manteiga, o leite desnatado em pó e certos queijos (…) também já não é suficiente face à situação dos mercados e à sua desregulação".

O Governo Regional dos Açores e as associações do sector têm vindo a alertar para as consequências negativas, para o sector, do final das quotas leiteiras e do impacto russo, exigindo medidas extraordinárias de apoio.

Moscatel português entre os 10 melhores em concurso francês


15 Jul 2015 < Início < Notícias

O júri de prova da edição 2015 do concurso "Muscats du Monde" considerou o Moscatel de Setúbal Xavier Santana 2012 (do produtor com o mesmo nome) um dos 10 melhores.
A organização não fornece as pontuações mas os 10 melhores (a lista tem 12 porque há vinhos com a mesma pontuação) são escolhidos entre as medalhas de ouro.
Além do Moscatel da Xavier Santana, três outros Moscatéis portugueses ganharam medalhas: o Moscatel de Setúbal Superior 2005, da Casa Ermelinda Freitas, e o Moscatel de Setúbal 2013, da Adega Cooperativa de Palmela e o moscatel 1980 da Adega de Favaios.
Este concurso contou com 209 Moscatéis, entre vinhos não licorosos, licorosos e espumantes. Os vinhos vieram de 23 países, que foram avaliados por um painel de 55 jurados durante dois dias, em Frontignan-la-Peyrade, na região de Languedoc-Roussillon (França).
O concurso atribuiu 24 medalhas de Ouro e 45 medalhas de Prata e foi organizado pelo Forum Oenologie. Resultados completos no site do concurso.
 
Fonte: Revista de Vinhos

Crítica de vinhos Maria João de Almeida lança novo site


15 Jul 2015 < Início < Notícias

A jornalista e crítica de vinhos Maria João de Almeida lança hoje um novo site.
A jornalista e crítica de vinhos Maria João de Almeida lança hoje um novo site, já online (www.mariajoaodealmeida.com), que vem substituir o seu antigo portal, existente desde 2008, e o VinhoTV, um canal de programas online que co-existia com o site. A renovação do design é bem evidente, assim como o conteúdo.
«O mundo da internet muda muito rapidamente, e eu já sentia há algum tempo a necessidade de mudar. Quis quebrar completamente com o passado. Passei de portal a site, que é menos 'complexo', renovei o design, tenho menos rubricas mas maior qualidade, e até o logotipo foi mexido. Está tudo muito mais 'fashion' e apelativo», explica Maria João de Almeida.
«Quantos aos conteúdos de vídeo, eles vão continuar a existir dentro do site, mas não enquanto VinhoTV. Enquanto investimento, não faz sentido continuar a marca, por isso vou deixá-la a 'marinar'», remata.    
O site, que continuará a abordar principalmente a área do vinho mas também as de gastronomia e turismo, passa então a ter agora apenas três rubricas: Máquina de Escrever (com artigos, opinião e entrevistas); Notícias (com a actualidade do mundo do vinho) e vídeos (uma compilação de alguns trabalhos de Maria João de Almeida, mas também sugestões de vídeos interessantes existentes online).
«No portal tinha muitas rubricas, umas mais interessantes que outras, mas agora no novo site coloquei apenas as matérias mais relevantes. As pessoas passam bastante tempo na net mas não perdem muito tempo a navegar em sites, a não ser que valham realmente a pena, por isso a aposta na qualidade é evidente», explica ainda a jornalista.
No site pode ainda encontrar um item com informação sobre o percurso profissional de Maria João de Almeida.
 
Fonte: Diário Digital

Diversidade genética do melão estudada pela primeira vez


Jul 15, 2015Notícias0Like

O estudo, divulgado na publicação britânica Molecular Biology and Evolution, centrou-se na análise do genoma de sete variedades diferentes de melão. O objectivo é compreender as características genéticas do fruto e, ao mesmo tempo, elementos fundamentais à sua comercialização como o sabor, tamanho e a dependência de água.

Através do estudo de 4,3 milhões de sequências de ADN, a equipa (composta por académicos espanhóis e italianos) chegou à conclusão que os melões mais cultivados apresentam menos diversidade genética do que aqueles que nascem espontaneamente.

Ao todo, foram encontrados 902 genes que podem ser afectados pelas variações na estrutura do ADN. Desses, cerca de 53 estão envolvidos na resistência às doenças, nos metabolismos que influenciam o aroma e o nível de açúcar, entre outros.

Josep Maria Casacuberta, um dos responsáveis pelo estudo, afirmou que este trabalho é uma forma de, no futuro, potenciar análises que permitam satisfazer objectivos como: «o aumento da qualidade do fruto ou a resistência a pragas e doenças». Além disso, são estudos como este que permitem endereçar os problemas «do aumento do número de habitantes na Terra, da escassez de água e terra ou do impacto das alterações climáticas», acrescentou.

Copa-Cogeca considera positiva a iniciativa da CE para reduzir impacto da crise russa

15-07-2015 
 


 
O Copa-Cogeca considera um passo na direcção correcta a iniciativa da Comissão Europeia de introduzir novas medidas para auxiliar os produtores europeus de frutas e hortícolas afectados pela crise russa e ampliar o apoio ao sector do leite.

O secretario-geral do Copa-Cogeca, Pekka Pesonen, declarou que a iniciativa da Comissão é um passo positivo. Os produtores europeus de leite, carne de porco e frutas e hortícolas são fortemente afectados pela proibição de exportação imposta pela Rússia. O embargo, do qual são vítimas os agricultores e as cooperativas, reduziu para metade, por um valor de 5.500 milhões de euros, as exportações de produtos agro-alimentares, pelo que a mesma vai ajudar a estabilizar o mercado, mas antes será necessário analisar os detalhes da proposta, referiu o responsável.

A organização também recebeu favoravelmente a decisão da Comissão Europeia de ampliar a intervenção pública e a ajuda ao armazenamento privado no sector do leite comunitário, mas com preços à produção muito inferiores aos custos de produção em muitos países, o preço de intervenção para o leite europeu deve aumentar tendo em conta a subida das despesas de produção.

O Copa-Cogeca solicitou ainda à Comissão que adiante os pagamentos directos para antes de 01 de Dezembro e garanta que a imposição suplementar de 2014-2015 retorne ao sector do leite para ajudar os produtores a superarem os sues problemas de liquidez.

Por último, o Copa-Cogeca considera necessário que a União Europeia intensifique as negociações com a Rússia para que se suspendam as restrições sanitárias e fitossanitárias impostas às exportações europeias de carne de porco no início de 2014, o que permitia retomar as exportações para a Rússia de alguns produtos que não estavam incluídos na lista geral dos proibidos como consequência do conflito político entre a União Europeia e a Rússia.

Fonte: Copa-Cogeca

Junho passado foi o mês mais quente no mundo desde finais do século XIX

15-07-2015 
 

 
O passado mês de Junho foi o mês mais quente em todo o planeta desde que se começaram a recolher dados, em finais do século XIX, publicou a Agência Meteorológica do Japão.

A temperatura média à superfície do globo de junho de 2015 foi de 0,41 graus centígrados, acima da média registada entre os anos 1981-2010 e superior em 0,76 graus à média de todo o século XX, o que o transforma no mês mais quente desde que se recolheram dados pela primeira vez, em 1891, segundo a Agência Meteorológica do Japão (JMA).

Este indicador resulta da média entre as temperaturas da superfície terrestre e da oceânica. Junho de 2015 coincidiu com a chegada de uma onda de calor que afectou sobretudo a faixa ocidental europeia. Aliás, em Portugal foi o mês mais quente dos últimos dez anos e o quinto desde 1931, com uma temperatura média do ar de quase 22 graus Celsius, «muito superior» ao normal, segundo dados divulgados pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Muitos organismos, incluindo a JMA, têm também apontando que a força exibida este ano pelo fenómeno El Niño no Oceano Pacífico terá efeitos nas temperaturas em todo o globo.

A Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, sigla em inglês), que revelou recentemente que maio passado foi o mês mais quente de sempre, deve publicar nos próximos dias o relatório referente às temperaturas médias globais deJunho.

Especialistas esperam que possa haver pequenas divergências, mas consideram que o veredito será o mesmo, pelo que Junho vingará como o mês mais quente no mundo da história recente.

Fonte: Diáriodigital; Lusa

Açores lamentam recusa de Bruxelas em accionar medidas excepcionais para sector do leite

 15-07-2015 


 
O Governo dos Açores lamentou os resultados do Conselho Europeu de Agricultura de segunda-feira, revelando que Bruxelas foi «intransigente» na recusa de accionar medidas excepcionais para o sector do leite, pedidas por diversos países.

«O desfecho do Conselho Europeu de Ministros da Agricultura não foi satisfatório, tendo o Comissário Europeu Phil Hogan mantido uma postura intransigente relativamente à adopção de medidas excepcionais pedidas para o sector do leite por quase duas dezenas de estados-membros», lê-se num comunicado do executivo açoriano, que cita o secretário regional da Agricultura.

Luís Neto Viveiros diz que «embora tenham ficado compromissos para que o assunto seja retomado» no próximo Conselho, previsto para setembro, o que «poderá revelar alguma abertura», há uma «necessidade imperiosa de que a Comissão tome medidas excepcionais», acentuando o comunicado, o «particular impacto nos Açores» que tem a queda do preço do leite.

O Governo dos Açores considera, ainda, que a decisão de Bruxelas, tomada na segunda-feira, de «prorrogar para além de Setembro o regime de ajuda ao armazenamento privado para a manteiga, o leite desnatado em pó e certos queijos (...) também já não é suficiente face à situação dos mercados e à sua desregulação».

O Governo Regional dos Açores e as associações que representam os agricultores açorianos têm vindo a reivindicar medidas extraordinárias de apoio ao sector do leite, alertando para o impacto das consequências do fim das quotas leiteiras, em Abril passado, e do embargo russo aos lacticínios europeus, que têm provocado a queda o preço pago aos produtores.

Fonte: Lusa

Casa Branca actualiza sistema de regulamento de produtos biotecnológicos

15-07-2015 
 

 
A Casa Branca anunciou a actualização do sistema de regulação de produtos biotecnológicos. A primeira norma foi criada em 1986 e a sua última alteração em 1992, um quadro coordenado para regular a política sobre segurança de produtos biotecnológicos nos Estados Unidos.  

Um regulamento de grande relevância para o sector agro-industrial e, segundo o New York Times, mais de 90 por cento do milho, soja e algodão cultivados nos Estados Unidos da América (EUA) são geneticamente modificados através de processos biotecnológicos.

Apesar da actual norma garantir a segurança dos produtos biotecnológicos, esta revisão procura que a complexidade do conjunto de regulamentos desenvolvidos pelas três agências federais com jurisdição sobre produtos de biotecnologia seja mais compreensível pelo público. O objectivo é que a avaliação de segurança dos produtos seja mais clara para todos os agentes, já que o processo de regulação pode chegar a ser excessivamente difícil.

Pretende-se assim garantir a confiança pública no sistema, melhorar a transparência, a previsibilidade, a coordenação e a eficiência do mesmo e encorajar e apoiar a inovação na área da biotecnologia, razão pela qual o Administração vai actualizar o quadro coordenado esclarecendo as actuais funções e responsabilidades no processo de regulamento da EPA, USDA e FDA. Com isto, pretende-se clarificar as responsabilidades de cada organismo e como trabalham coordenadamente para a avaliação dos produtos.

Fonte: Agrodigital

Junho regista quebra na venda de tractores


Jul 15, 2015Notícias0Like

No mês de Junho, foram matriculados 336 tractores agrícolas novos, o que significa um decréscimo de 11,6% relativamente ao mesmo mês de 2014. Segundo a Associação Automóvel de Portugal, quanto ao tipo de tractor verificou-se um decréscimo nos convencionais (menos 10,1% que em Junho de 2014) e nos compactos (menos 30,6% face a igual período do ano passado). Apenas os tractores especiais (vinhateiros e pomareiros) cresceram (27,7%).

No cômputo geral, nos primeiros seis meses deste ano foram matriculados  2.394 tractores agrícolas, o que se traduz também num decréscimo de 0,7% face ao período homólogo de 2014. As descidas foram verificadas no segmento de tractores convencionais – foram matriculadas 1.059 unidades, menos 5,2% – e compactos – foram matriculados 853 unidades, menos 2,8%. No período em análise, o mercado dos tractores especiais cresceu 15,9% face ao período homólogo do ano anterior.

A Associação Automóvel de Portugal faz também uma análise de vendas segundo as classes de potências e, nesta área, verifica-se que entre Janeiro e Junho de 2015, os escalões que vão dos 40 aos 88kw representaram 46,1% do total das matrículas, os escalões até aos 39kw representaram cerca de 45% e os com mais de 88kw representam 8,9%.

Alqueva com mais 15 mil hectares


Jul 15, 2015Destaque Home, Notícias0Like

Os blocos de rega de São Pedro, Baleizão e Quintos, que cobrem uma área de cerca de 15.000 hectares (ha), e os circuitos hidráulicos São Pedro/Baleizão e Baleizão/Quintos serão inaugurados a 17 de Julho, pelas 17h30. A cerimónia, que será presidida por elementos do Governo, terá lugar na Estação Elevatória do Estácio.

As novas infra-estruturas, que integram o Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, estão equipadas com uma estação elevatória e 459 hidrantes, que irão servir 805 explorações e 448 proprietários. Em comunicado, a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) explica que as três empreitadas foram «financiadas pelo PRODER (programa de desenvolvimento rural em vigor até 2013) e representam um investimento global de perto de 60 milhões de euros».

Os circuitos hidráulicos que serão inaugurados no mesmo dia integram a Estação Elevatória de São Pedro e as barragens de Amendoeira e Magra. As estruturas contam com uma estação de filtração e um reservatório. Além de alimentarem as áreas das explorações servirão também para «reforço do abastecimento público ao concelho de Beja», adianta a EDIA.

Com a integração destes 15.000 ha, o perímetro de rega do Alqueva sobe para os 88.000 ha. A EDIA garante que estão «em curso trabalhos para a instalação de mais cerca de 30.000 ha, com vista à conclusão do projecto até ao final do corrente ano».


Multinacional implementa sistema de rega inovador em Portugal


Jul 15, 2015Agro-Negócio

A filial ibérica da Naan dan Jain, empresa com participação da israelita Kibbutz Naan e da indiana Jain Irrigation Systems, procedeu à primeira instalação de rega gota a gota enterrada (SDI) em Portugal, numa exploração de milho em Coruche. A empresa garante que, com este sistema, é possível reduzir até 30% o consumo de água e fertilizantes.

A parcela piloto, da Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (Anpromis), tem cerca de cinco hectares e está equipada com «tubagem com gotejador incorporado auto-compensante e anti-sucção [denominado Top Drip], a uma profundidade de 35 centímetros», pormenoriza a empresa em comunicado.

O objectivo desta primeira iniciativa é que «a Anpromis comprove as vantagens deste sistema de rega, nomeadamente ao nível da eficiência e da economia de água e fertilizantes», refere a Naan dan Jain.

O sistema, já testado e «com elevado sucesso em diversas regiões de regadio em Espanha», foi instalado pelo distribuidor da Naan dan Jain em Portugal, a Imper Regas.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Phil Hogan recusa ajudas ao sector da carne de porco

Julho 14
13:24
2015

Em resposta à posição austríaca no Conselho de Ministros, em que foram pedidas ajudas para o sector da carne de porco, devido à dificílima situação que este atravessa, o Comissário Phil Hogan não se mostrou disponível para avançar com qualquer medida.

A posição austríaca foi apoiada pela Dinamarca, pela Hungria, pela França e pela Bélgica, mas não teve efeito, pois o Comissário foi claro ao dizer que não iria avançar com mais nenhum plano de ajudas à stockagem privada, mesmo tendo consciência que os preços estão a cair.

O Ministro austríaco também exigiu que a Comissão analisasse as conversações com a Rússia, no sentido de resolver o problema das barreiras sanitárias existentes, devido ao aparecimento de Peste Suína Africana nos países bálticos e na Polónia.

A Bélgica também está muito activa ao pedir medidas urgentes de apoio ao mercado, numa altura em que os preços estão a descer e estamos no Verão, onde, tradicionalmente, os preços são altos.

Phil Hogan defendeu-se dizendo que o mercado tinha de encontrar o seu próprio equilíbrio, uma vez que a crise deve-se mais ao aumento de produção do que a problemas com as exportações para a Rússia.

Acrescentou que uma taxa de câmbio favorável tem potenciado as nossas exportações para certos países da Ásia.


Vão continuar as ajudas para o sector leiteiro

Julho 14
13:22
2015

A Comissão Europeia planeia prolongar o prazo para as ajudas ao sector leiteiro, ou seja, a intervenção pública e a stockagem privada.

Esta informação foi dada pelo Comissário Phil Hogan, que justificou esta posição pela baixa no preço do leite e, em princípio, estas medidas estarão em vigor por mais seis meses.

O principal responsável pela descida do preço do leite é o abrandamento das importações por parte da China.

O Comissário acrescentou que, neste momento, dispõe de meios para apoiar o sector, que passam pela intervenção pública, pelas ajudas à stockagem privada, ajudas ligadas, distribuição de leite nas escolas, apoios ao investimento e outros mecanismos no plano de desenvolvimento rural.

A realidade é que em Abril, dezasseis Estados-membros aumentaram consideravelmente a produção, incluindo a Grécia, a Áustria, a Hungria e a Polónia, colocando mais 250 mil toneladas no mercado.

O Comissário defende que é preciso mudar de atitude, ou seja, deixar de pensar que o que temos que fazer é aumentar a produção, quando o que devemos é adaptar a produção às necessidades de mercado.

Grande oposição à proposta da Comissão sobre os OGM’s

Julho 14
13:20
2015

A discussão sobre a proposta da Comissão, que dá poderes aos Estados-membros para aprovarem os OGM's para consumo, foi acesa e registou a oposição da grande maioria dos países.

Assim, apenas Chipre, a Letónia e a Hungria mostraram apoiar a proposta, enquanto todos os outros foram muito críticos.

Apesar do Comissário Andriukaitis ter dito que não existe plano B, praticamente todos os países intervieram, considerando que a proposta podia vir a pôr em causa a livre concorrência de mercado a nível europeu.

A maioria das delegações, a Áustria, o Reino Unido, Malta, a Lituânia, a Grécia, a Roménia, a França, a Polónia, a Bulgária, a Itália, a Holanda, a Espanha, a República Checa, a Dinamarca e a Eslováquia, querem um estudo de impacto económico no mercado e da possibilidade de distorções ao nível europeu.

Outros países como a Áustria, a Lituânia, a Grécia, a Espanha, Portugal, a Itália, a Polónia e a França, puseram em causa a compatibilidade desta proposta com as normas de Organização Mundial de Comércio (OMC).

O próprio Ministro alemão levantou grandes dúvidas sobre o normal aprovisionamento em proteínas da Europa, com a aplicação desta proposta.

O Comissário Andriukaitis insistiu que não era necessário nenhum estudo de impacto e que não se podia afirmar que a proposta irá trazer graves problemas ao mercado, reafirmando a ideia que não há plano B.

Foi decidido que devem continuar as discussões técnicas pelos peritos sob a Presidência do Luxemburgo.

Produção de lúpulo pode ganhar com cooperativismo


Jul 14, 2015Destaque Home, Notícias0Like

As Jornadas de Lúpulo e Cerveja, a decorrer em Bragança na Escola Superior Agrária até 15 de Julho, permitem já retirar conclusões, nomeadamente a importância que o cooperativismo pode ter no desenvolvimento desta cultura que, em Portugal, é possível apenas na região de Bragança porque aqui estão as condições edafoclimáticas ideais para a produção desta planta.

Os participantes do encontro salientam que um dos entraves da cultura é a rentabilidade e os elevados custos de investimento. Para a produção de seis hectares, o ideal para atingir uma produção rentável, é necessário um investimento de cerca de 500.000 euros, entre plantas e sistemas de irrigação e mecanização. Os produtores defenderam, por isso, que uma das soluções poderá ser a constituição de cooperativas e dividir parcelas de forma a exigir menos investimento.

Actualmente, existem naquele concelho transmontano duas explorações, cada uma com seis hectares. Mas nem sempre assim foi. No final da década de 1960 até à década de 1980, a produção de lúpulo chegou a ser a cultura mais importante do distrito. O concelho de Bragança contabilizava 30 campos de lúpulo, num total de mais de cem hectares.

Investigadores do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) afiançam ao Jornal Nordeste que «as características da região, associadas à inovação, apostando em estratégias para reduzir custos e no apoio do novo quadro comunitário, podem levar a apostar na cultura do lúpulo».

João Paulo Castro, do IPB, considera que «neste momento, estão reunidas as condições ideais para o relançamento deste tipo de cultura. A cerveja é um negócio muito importante a nível nacional. Poderíamos criar algumas microempresas, ter o ciclo completo, desde a produção até à venda de cerveja, que pudesse trazer mais valias para o produtor».

Ao longo de três dias (de 13 a 15 de Julho) da terceira edição das Jornadas de Lúpulo e Cerveja estão a ser debatidas questões como aspectos agronómicos inovadores e potencial de expansão desta cultura; tecnologias de extracção e preservação de essências; desenvolvimento agro-industrial; e, entre outros temas, formas de apoio à reestruturação do sector do lúpulo.

As jornadas são organizadas pelo IBP e pela Associação  Bralúpulo – Produtores de Bragança. O extracto de lúpulo é dos produtos constituintes da cerveja.

UE: 7 medidas para proteger agricultores europeus

 08 Julho 2015, quarta-feira  Política Agrícola

A UE deve fazer mais para garantir que os agricultores possam obter rendimentos justos, introduzir ferramentas adequadas para fazer frente às agitações do mercado e ajudar os produtores a encontrar novas oportunidades de exportação para os alimentos vetados no mercado russo. Essa é a principal mensagem de duas resoluções não vinculativas adotadas pelo Parlamento. Os eurodeputados pedem também aos países que promovam a integração dos produtores em organizações setoriais para melhorar a sua capacidade negociadora.
"Existem muitas oportunidades a longo prazo para o setor lácteo europeu, mas a Comissão não foi capaz até agora de reconhecer o alcance dos desafios que enfrenta, como o fim das quotas leiteiras, o prolongamento do embargo russo às importações da UE e a volatilidade dos preços. Para enfrentá-los, devemos usar os mecanismos disponíveis de forma mais efetiva e ajudar o setor leiteiro a converter-se no líder global", assinalou James Nicholson (Reino Unido), redator da resolução sobre leite e responsável da tramitação parlamentar conhecida como "pacote lácteo" em 2012. A resolução, que analisa as perspetivas do setor leiteiro europeu, foi aprovada com 510 votos a favor, 154 contra e 44 abstenções.
"Devemos motivar os agricultores a unir forças em organizações de produtores para aumentar o seu poder de negociação e reforçar a sua posição na cadeia de valor, o que levará a um aumento dos seus rendimentos. É também um fator chave aumentar a sua competitividade e fazer frente às práticas comerciais desleais. A UE deve assim ajudar os produtores de frutas e legumes a encontrar novos mercados e facilitar a exportação", indicou o eurodeputado português Nuno Melo, que tem vindo a avaliar as alterações neste mercado desde a reforma de 2007. O texto foi aprovado com o apoio de 598 eurodeputados, contra 53 votos contra e 41 abstenções.
Cadeia de Valor equilibrada com melhores ferramentas para combater a crise

O Parlamento pede à Comissão e aos Estados membros:
1- Desenvolvimento de instrumentos mais apropriados face à crise, dados os mecanismos atuais não serem suficientes nem estão adaptados aos desafios atuais.
2- Apresentar propostas legislativas para combater as práticas comerciais injustas, mediante, por exemplo, a adoção de instrumentos para proteger os produtores de abusos da distribuição.
3- Permitir ao recém criado Observatório do mercado lácteo emitir alertas mais atempados e frequentes em caso de crise e recomendar ações necessárias.
4- Aumentar o reconhecimento das organizações de produtores para aumentar o poder negociador dos agricultores e pecuários nos seus contratos.
5- Ajudar as organizações setoriais a oferecer incentivos aos produtores para a criação de novas associações ou fundir as existentes.
6- Diversificar os mercados de exportação para compensar o continuado embargo russo aos alimentos da UE e aproveitar as oportunidades de expansão derivadas da abolição de quotas leiteiras.
7- Impulsionar as exportações mediante a supressão das barreiras vinculadas a questões de saúde vegetal de países terceiros através de acordos comerciais, e seguir com atenção as tendências nos mercados internacionais para identificar oportunidades de exportação.