sábado, 30 de novembro de 2013

Previsões Copa-Cogeca

29-11-2013

A Copa-Cogeca publicou esta semana o seu relatório sobre as
perspectivas de mercado. Relativamente ao sector dos cereais, o
documento mostra que a produção global de trigo para a campanha de
2013/2014 está estimada em 696 milhões de toneladas, o que equivale a
um aumento de 6,2 por cento em relação ao ano anterior.

Na Europa, a produção de trigo mole deverá registar um aumento
significativo de 135 milhões de toneladas, com um crescimento
particularmente notável na Roménia, Alemanha, França e Polónia. A
produção de cevada deverá ultrapassar 60 milhões de toneladas,
equivalendo a um aumento de mais de 10 por cento, enquanto a produção
de trigo duro contínua inalterada em oito milhões de toneladas.

Previsões quanto à produção de milho antecipam um aumento de16 por
cento da produção europeia, atingindo 65,3 milhões de toneladas,
apesar da colheita tardia. A produção de oleaginosas na Europeia deve
este ano ver um aumento substancial de 14 por cento, 30,7 milhões de
toneladas, com renovado interesse no girassol, mais 35 por cento
graças aos muito bons rendimentos.

Para o sector vitivinícola, as estimativas Copa Cogeca apontam para
uma boa vindima este ano, até 15,2 por cento superior à do ano
passado, mas com um atraso de duas semanas, em média, como resultado
das condições climáticas extremas. Com uma qualidade superior ao ano
passado o mercado apresenta preços estáveis e esta aparenta vir a ser
uma boa temporada.

A produção europeia de arroz aumentou ligeiramente, passando de três
milhões de toneladas na campanha de 2011/2012 para 3,1 milhões de
toneladas para 2012/2013, nomeadamente graças aos elevados rendimentos
em Itália. Pelo contrário a produção europeia de lúpulo caiu cerca de
13 por cento, passando de 53.642 toneladas em 2011 para 46.400
toneladas em 2012.

A produção de ovos para consumo na União Europeia (UE) tem vindo a
aumentar, cerca de 2,8 por cento e os especialistas prevêem que esta
tendência continue em 2014 (0,3 por cento).

As previsões apontam para uma diminuição de 1,1 pontos percentuais do
número total de suínos abatidos em 2013 em comparação com 2012. No
entanto, os especialistas prevêem que esta tendência de queda será
revertida em 2014, com ligeiros aumentos de 0,2 e 0,5 pontos no
primeiro e segundo trimestres, respectivamente. Previsão oposta à do
sector de ovinos, no qual tudo aponta para uma diminuição da produção
e consumo constante a longo prazo.

A produção de carne bovina em toneladas caiu cerca de quatro por
cento, impulsionada por uma forte queda nas vacas (-6,7 por cento),
novilhas (-5,1 por cento) e vitelos (-8,2 por cento) nos principais
países produtores, como França, Itália e Holanda.

No sector leiteiro, a procura mundial e europeia é estável e espera-se
uma boa campanha na UE, tendo alguns países já ultrapassado a suas
quotas.

Fonte: CONFAGRI

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48122.aspx

Os supermercados mais baratos: Pingo Doce tira segundo lugar ao Continente

Deco atualizou estudo sobre os supermercados mais baratos do país. O
Jumbo continua a ter os preços mais baixos


Deco atualizou estudo de preços
D. R.
02/11/2013 | 00:00 | Dinheiro Vivo

A Deco atualizou a lista dos supermercados mais baratos do país e o
Jumbo voltou a ser o vencedor, mas o Pingo Doce "roubou" a segunda
posição ao Continente. O estudo conclui que no "cabaz mix", que junta
as marcas de fabricante às mais económicas, o Jumbo continua na
primeira posição, oferecendo os preços mais baratos, já o Continente
perdeu o segundo lugar para o Pingo Doce.

Nesta atualização, as lojas Continente Modelo ocupam o terceiro lugar
"ex-aequo" com o Minipreço.Este estudo foi realizado no final do mês
de julho em 250 lojas das sete principais cadeias do país (Jumbo,
Pingo Doce, E.Leclerc, Minipreço, Continente, Continente Modelo, Lidl
e Intermarché) e foram analisados 31 242 preços para dois cabazes.

Leia também: Os supermercados mais baratos em 2013

Um dos cabazes é formado por 85 produtos das marcas de fabricante mais
vendidas e um outro cabaz a pensar em quem combina as marcas de
fabricante com as mais económicas. À semelhança do que se verificou no
estudo anual divulgado pela Deco em junho deste ano, o Jumbo foi o
líder nos dois casos.

No cabaz formado só por marcas de fabricante, os preços do Jumbo são
10% mais baratos do que os do Pingo Doce, que ficou em segundo lugar,
sendo aqui a terceira posição ocupada pelas cadeias E.Leclerc e
Minipreço. As lojas Continente e Continente Modelo ficaram na quarta
posição, nesta oferta de produtos.

Leia também: Os super mais baratos por distrito

Mais uma vez, a análise da Deco conclui que há vantagens em procurar o
"super" mais barato dentro da mesma região ou cidade. Por exemplo, na
cidade do Porto, o Minipreço, situado na Rua Direita Campinas, é o
mais barato e os preços para o cabaz completo são 3% mais baratos que
os praticados no Continente do Dolce Vita Porto. Em Lisboa, o
Continente do Centro Comercial Colombo é 9% mais caro que o Pingo Doce
do Centro Comercial Campo Pequeno, o mais barato da capital. Na cidade
de Aveiro , a discrepância é maior, sendo o Jumbo do Centro Comercial
Glicínias Plaza o mais barato e o Continente, da Esgueira, o mais
caro, com preços 16% mais altos.

Em termos globais, no cabaz "mix" o E.Leclerc tem preços 17% mais
altos que o Jumbo. No cabaz de marca de fabricante, o Intermarché é
13% mais caro que o Jumbo.

http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO287362.html?page=0

Países do norte da UE preparam futuro sem quotas leiteiras com aumento da produção

29-11-2013

No decorrer da campanha do sector do leite de 2013/2014, confirma-se a
tendência em alta das entregas na União Europeia. Nos primeiros seis
meses da campanha, as entregas foram de mil milhões de litros
superiores à média dos últimos três anos, cerca de 1,5 por cento.

Este aumento deve-se fundamentalmente a maiores entregas no último
trimestre, de Julho a Setembro, quando a produção aumentou devido às
favoráveis condições meteorológicas, menores custos de produção e
subida dos preços do leite.

As entregas cresceram significativamente na Holanda, registando uma
subida em Setembro de nove por cento em relação a um ano. Também a
França assinalou importantes aumentos em Setembro, de mais quatro por
cento, na Alemanha, de 3,5 por cento; e na Dinamarca e irlanda, com
mais 3,5 e 3,7 por cento, respectivamente.

Estes quatro países são os que os analistas apontam como sendo os que
vão aumentar significativamente a sua produção após o final das
quotas, enquanto noutros não se esperam grandes mudanças. Assim, com
esta subida das entregas começam já a preparar o sector para um futuro
sem quotas.

Segundo o IFE Food Research Institute, a procura na União Europeia não
passará por grandes alterações com a quota das exportações, a qual
prevê-se que aumente e 13,7 por cento, em 2011 para 15,4 por cento, em
2022, ou seja, cerca de 4.400 milhões de litros.

Fonte: Agrodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48126.aspx

Processo do sistema nacional de informação cadastral arranca em 2014

29-11-2013





O processo de cadastro de terras deverá arrancar em 2014, disse esta
sexta-feira o secretário de Estado do Ordenamento do Território e da
Conservação da Natureza, adiantando que a lei referente está a ser
finalizada.

Em declarações após uma conferência promovida pela Vida Imobiliária,
em Lisboa, Miguel de Castro Neto indicou que num trabalho articulado
entre a tutela do ordenamento do território e os ministérios do
Ambiente, Justiça e Finanças prevê-se que «durante o ano de 2014 se
arranque efectivamente com o sistema nacional de informação
cadastral».

«É nosso objectivo ter pelo menos em discussão essa lei até ao final
do ano para no início do ano termos cá fora o arranque oficial do
cadastro», informou. O governante reconheceu a ausência actual de
«informação cadastral com o rigor geométrico necessário para o país
todo».

«Apenas 55 por cento do território nacional possui informação
cadastral, mas nós vamos construir as bases para que, partindo de
informação que existe em várias sedes, arrancarmos com o sistema e
paulatinamente e ao longo dos anos irmos melhorando», adiantou.

Sobre a proposta de Lei de Bases da Política de Solos, de Ordenamento
do Território e de Urbanismo, aprovada no Parlamento, o secretário de
Estado precisou que a venda e o arrendamento forçado acontecem quando
estiverem em risco «pessoas, bens» em locais em profundo estado de
degradação.

O governante garantiu que «em tempo algum, a venda ou o arrendamento
forçado coloca em causa os direitos e é sempre garantido que um
inquilino será sempre recompensado face ao que aconteceria se
existisse uma expropriação».

Castro Neto reafirmou que no âmbito do próximo quadro comunitário de
apoio «também haverá uma política de cidades, que apostará
vincadamente na reabilitação urbana».

O governante indicou ainda que se prepararam diplomas complementares à
Lei de Bases, como o regime jurídico de instrumentos de gestão
territorial, no qual será incluído o modelo económico-financeiro com a
definição do «mecanismo de taxação das mais-valias» na reclassificação
de solos.

O novo quadro legal reduziu para duas as classificações: rústicos ou
urbanizados, deixando de existir os urbanizáveis. Durante a
conferência o secretário de Estado explicou também que está a ser
preparada a «simplificação dos licenciamentos», através de comunicação
prévia, e uma redução de «custos de contexto».

Miguel de Castro Neto indicou que um solo poderá ser reclassificado
como urbano se cumprir o Plano Director Municipal, acompanhado por
demonstrações de necessidade e de viabilidade económico-financeira.

Respondendo a críticas que os municípios têm feito a este novo quadro
legal, o secretário de Estado afirmou que no desenvolvimento da
proposta de Lei de Base foi ouvida a Associação Nacional de Municípios
Portugueses (ANMP).

«O que acontece é que nos últimos meses, com as eleições autárquicas e
a recomposição da associação não foi possível retomar o diálogo. Já
demos sinal à associação nacional de municípios que gostaríamos de
voltar a conversar sobre este assunto o mais breve quanto possível»,
informou.

O governante acrescentou que a proposta de Lei de Bases está na
Assembleia da República e a ANMP «será uma das entidades que será
ouvida no debate na especialidade».

O parlamento aprovou esta sexta-feira, com os votos favoráveis da
maioria PSD/CDS-PP, a Proposta de Lei de Bases da Política de Solos,
de Ordenamento do Território e de Urbanismo.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48131.aspx

Cão salva agricultor da morte

Guarda: protege dono em noite de temperatura negativa

Homem caiu de uma oliveira, passou noite ao relento e ficou 24 horas
sem socorro.
29 de Novembro 2013, 14h40Nº de votos (0) Comentários (9)
Por:Joaquim Martins


Um agricultor esteve mais de 24 horas ferido e passou uma noite ao
relento, com temperaturas negativas, após ter caído de uma oliveira,
em Mizarela, Guarda. Foi salvo pelo cão, 'Fred'. O animal protegeu-o
do frio e deu o alerta aos vizinhos, que chamaram as autoridades.
José Luís da Costa, viúvo de 77 anos, a viver sozinho na Mizarela,
apanhava azeitonas num terreno afastado da povoação quando o escadote
de madeira em que estava apoiado se partiu. O homem caiu desamparado
em cima do toldo com as azeitonas. Gritou por ajuda, mas às 16h00 de
terça-feira ninguém ouviu. O telemóvel, por azar, estava sem bateria.
Pergunta CMSabe de casos de cães que salvaram os donos?SIMNÃOVer Resultados
Ferido e sem conseguir mexer-se, o homem viveu horas de dor, angústia
e solidão. Valeu-lhe a ajuda do 'Fred'. O cão deitou-se junto à cabeça
do dono e passou a noite fria ao seu lado.
Vinte e quatro horas depois, Vítor Sousa, dono de um terreno ao lado,
dirigia-se para o local com a mulher quando ouviram gemidos e o ladrar
insistente do animal. "Nem ligámos, mas depois ouvimos gemer 'Socorro!
Quem me acode!' e fomos ver o que se passava", conta Vítor Sousa,
vizinho, que rapidamente ligou para o INEM e chamou a família.
"Estava consciente, mas de cara muito inchada. Contou-nos que o cão
nunca o abandonou e que o aqueceu toda a noite", relatou Vítor Sousa.
O 'Fred' salvou o dono e está ao cuidado de uma vizinha, enquanto José
Luís da Costa estiver no hospital. É a nova mascote da aldeia.
O mau tempo, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, vai
continuar durante mais uma semana. Para hoje e amanhã, preveem-se
aguaceiros e queda de neve.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/sociedade/cao-salva-agricultor-da-morte

Persistência de dias frios e noites frias na 2ª quinzena de novembro

2013-11-29 (IPMA)

A 2ª quinzena de novembro está a ser caracterizada por noites frias e
dias frios, e pela persistência de valores muito baixos da temperatura
do ar mínima e máxima do ar. Os valores diários da temperatura (mínima
e máxima) são, na generalidade do território, inferiores aos valores
que apenas ocorrem em 10% dos casos.

Na Tabela 1 apresentam-se os menores valores da temperatura mínima
(Tmin) e da temperatura máxima (Tmax), e respectivo dia de ocorrência,
na 2º quinzena de novembro.

Do ponto de vista climatológico, em novembro de 2013 não ocorreu onda
de frio[1] mas um período prolongado de muito frio, em que os valores
da temperatura mínima do ar foram inferiores aos valores que só
ocorrem em 10% dos casos. Esta definição de onda de frio está mais
relacionada com o estudo e análise da variabilidade climática, que
propriamente com os impactos na saúde pública de temperaturas
extremas. Por exemplo, a ocorrência de 4 dias em que a temperatura
seja 10 °C abaixo da média terá certamente mais impacto na saúde que 6
dias com temperatura 5 °C abaixo da média.

Por outro lado, utilizou-se o índice UTCI[2] para a monitorização do
conforto térmico, que tem em conta para além da temperatura, a
intensidade do vento, a humidade relativa do ar e a radiação. Na 2ª
quinzena e para o território continental, em média, os valores do UTCI
correspondentes a desconforto térmico variaram:

entre –13 °C e 2 °C às 06 UTC (instante aproximado da temperatura
mínima), isto é, frio moderado em quase todo o território, com
excepção do barlavento algarvio, com frio ligeiro;
entre –2 °C e 15 °C às 15 UTC (instante aproximado da temperatura
máxima), isto é, frio moderado na região da beira baixa e frio ligeiro
nas restantes regiões do interior Centro e no interior Norte.

É necessário ter ainda em conta que o conforto térmico é percecionado
de forma diferente nas várias regiões, visto que as populações de cada
região estão mais habituadas a determinadas situações climáticas. Por
exemplo, a população de Bragança suporta melhor o frio que a população
de Lisboa.

A presente situação meteorológica deve-se à permanência de um vasto
anticiclone no Atlântico Norte que se estende desde a região a oeste
dos Açores e até à Europa Central, tendo Portugal Continental estado
sob a influência de uma massa de ar frio transportada do norte e do
centro da Europa, originando os baixos valores de temperatura do ar já
referidos.

Esta situação meteorológica irá manter-se, sem alterações
significativas durante a próxima semana (Figura 1), continuando a
situação de frio e prevendo-se, ainda, descida gradual da temperatura
até ao dia 2 de dezembro, em especial nas regiões do litoral oeste.

A Figura 2, mostra como exemplo as previsões da temperatura máxima e
mínima até ao dia 13 de dezembro para a região de Aveiro.

Até ao dia 5 de dezembro a temperatura mínima terá valores que deverão
ficar abaixo do percentil 10, e que a partir do dia 9 se aproximarão
dos valores normais para a época. Os valores da temperatura máxima
estarão entre o percentil 25 e o percentil 10.

No entanto, devido à diminuição da intensidade do vento, que diminuirá
gradualmente de intensidade a partir do dia 30, e à previsão de céu
limpo, o desconforto térmico causado pela persistência de valores
baixos temperatura será atenuado.

Notas:

[1] Considera-se que ocorre uma onda de frio (do ponto de vista
climatológico) quando num intervalo de pelo menos 6 dias consecutivos,
a temperatura mínima é inferior em 5°C ao valor médio diário, no
período de referência.
[2] UTCI - Universal Thermal Climate Index
(http://www.ipma.pt/pt/ambiente/biometeo/utci/)

http://www.ipma.pt/pt/media/noticias/newsdetail.html?f=/pt/media/noticias/textos/tempo-frio-nov-2013.html

NYT: Em Portugal, há burros de carga que sobrevivem com subsídios

29 Novembro 2013, 15:23 por Carla Pedro | cpedro@negocios.pt

O burro mirandês chega hoje à primeira página da edição internacional
do "The New York Times", onde o jornal faz um paralelismo entre o
destino desta espécie, que sobrevive com subvenções da União Europeia,
e as populações dos países periféricos que se viram em apuros e também
precisaram de ajuda.

"Não é fácil ser burro hoje em dia". É assim que arranca o texto
publicado hoje no "The New York Times" e que dá o mote ao tema
principal: o burro mirandês, espécie protegida em Portugal, que
consegue sobreviver à conta de subsídios europeus.



Recordando que esta espécie sofreu décadas de negligência, a
reportagem sublinha que o destino destes burros "acabou por se
assemelhar ao dos seus congéneres humanos nas desfavorecidas regiões
europeias do interior: ameaçados de extinção e dependentes, para
sobreviverem de, sim, de subsídios da União Europeia".



São esses mesmos subsídios – que estão agora em debate, em plena época
de austeridade, no âmbito dos apoios europeus às regiões agrícolas –
que têm ajudado à sobrevivência do burro mirandês, que desde 2003 que
é considerado uma espécie ameaçada, escreve o jornalista Raphael
Minder, que esteve na freguesia de Paradela – concelho de Miranda do
Douro – a observar estes "animais dóceis".



E as ajudas têm surtido efeito. Graças aos esforços de associações,
veterinários e ambientalistas, a população do burro mirandês está
actualmente estabilizada em torno de 800, sublinha o "NYT".



Numa altura em que os jovens continuam a migrar das zonas rurais para
as urbanas, os burros têm estado também sob essa renovada ameaça: os
agricultores que cuidam desta espécie estão a ficar demasiado idosos
para o continuarem a fazer. Daí que as associações de protecção se
tenham tornado também tão importantes nesta missão. Só a AEPGA -
Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino tem ao seu
cuidado 140 burros mirandeses. O seu director, Miguel Nóvoa, que é
igualmente veterinário, recorda ao "NYT" que até há muito pouco tempo
esta espécie "estava em vias de extinção".



Actualmente, os agricultores recebem 230 dólares de subsídio por cada
burro mirandês, o que os levou a manterem os seus animais. "Sem esses
subsídios, não faria qualquer sentido, em termos económicos, manter os
meus burros, apesar de estar bastante ligado a eles", comentou ao
jornal Gonçalo Domingues, que conta com 70 anos e dois animais desta
espécie.



Mas mesmo com as subvenções, é o amor que tem falado mais alto, uma
vez que cada burro mirandês tem um custo anual de 650 dólares,
salientam alguns peritos ao "The New York Times". "Os agricultores têm
agora os burros mais por amor do que pelos subsídios", diz Javier
Navas, veterinário que está a preparar na Universidade de Córboba, em
Espanha, uma tese de doutoramento sobre burros - que contam com 53
raças diferentes em toda a Europa.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/em_portugal_ha_burros_de_carga_que_sobrevivem_com_subsidios.html

Capoulas Santos atento à implementação da nova política agrícola em Portugal

Delegação Portuguesa Grupo dos Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu



"Temos uma nova política agrícola europeia, mas cabe agora ao governo
português fazer as devidas opções políticas para a implementar",
afirmou esta semana Capoulas Santos, o deputado do Parlamento Europeu
a quem foi confiada a responsabilidade sobre nova política agrícola
comum, no que diz respeito aos pagamentos directos e ao
desenvolvimento rural.

Capoulas Santos reuniu esta semana com representantes da Confagri - a
Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas - e da Cna - a
Confederação Nacional da Agricultura - para uma troca de impressões
com membros destas organizações sobre as suas preocupações quanto aos
contornos que poderá vir a assumir a política agrícola em Portugal.

"Esta reforma oferece possibilidades claras para uma política agrícola
mais justa entre agricultores em Portugal", referiu o eurodeputado
socialista. "Entre outros, há instrumentos que promovem a
redistribuição de recursos de forma a beneficiar as pequenas
explorações e a agricultura familiar e isto foi uma grande conquista
ao nível europeu. Mas estes instrumentos só terão expressão concreta
se o governo português assim o decidir".

O acordo político sobre o pacote da reforma da Política Agrícola Comum
foi aprovado pelo Parlamento Europeu no passado dia 21 de Novembro e
está pendente a aprovação formal pelo Conselho de Ministros da
Agricultura. Esta nova legislação entra em vigor já em 2014 e é
acompanhada de um regulamento transitório até ao fim desse ano para as
necessárias adaptações a fazer pelos Estado Membros quanto à sua
implementação.

Fonte: Delegação Socialista Portuguesa no Parlamento Europeu

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/29d.htm

Comunicado da Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco

ASSOCIAÇÃO DISTRITAL DOS AGRICULTORES DE CASTELO BRANCO

O Orçamento do Estado para 2014 impõe mais cortes, mais impostos e
mais dificuldades sobre quem produz!

O Orçamento do MAM para 2014 reflecte a opção política de reduzir as
verbas de funcionamento do ministério em menos de 27,1 Milhões de
euros e de entre estas, nas verbas provenientes do estado menos
20,2Milhões de euros.

A continuada redução orçamental para os serviços públicos do MAM
compromete recursos humanos, estruturas e meios técnicos e
científicos, nomeadamente os laboratórios de Castelo Branco e a
delegação da Guarda que são ameaçados de encerrar criando acrescidas
dificuldades aos agricultores em geral e particularmente os produtores
pecuários.

O encerramento destes laboratórios privará a região de mais um
importante serviço público e os agricultores serão obrigados a
recorrer aos laboratórios privados, ou ir a Lisboa, para acederem a
este serviço obrigatório que garante a qualidade alimentar.

O governo ainda não pagou o que deve aos Produtores Pecuários pelas
despesas com a Sanidade Animal correspondentes aos últimos dois anos,
com o argumento da falta do encaixe das verbas da "taxa de segurança
alimentar" a aplicar aos hipermercados. Nesta situação, o governo vai
chegar a 31 de Dezembro deste ano a dever cerca de 20 milhões de euros
às Organizações de Produtores Pecuários, o que não pode deixar de se
repercutir muito negativamente na Sanidade Animal.

Também não se encontra no Orçamento de Estado a dotação necessária
para aplicar na Fitossanidade enquanto, no terreno, se mantém uma
situação preocupante com as pragas e doenças da floresta, de olivais,
vinhas e pomares.
É previsível, apesar de se falar numa dotação de 100 milhões de euros,
uma nova redução da comparticipação nacional nos projectos de
investimento e em determinadas ajudas do chamado Desenvolvimento Rural
(PRODER), o que, na prática, significa ainda menos investimento
público na Agricultura e no Mundo Rural.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/29e.htm

Ministra tem «boas notícias» para os agricultores

Assunção Cristas anunciou a alteração do IMI sobre as instalações agropecuárias

Por: Redacção / CM | 2013-11-29 23:51

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, disse esta sexta-feira
ter «boas notícias» para os agricultores, como a alteração do IMI
sobre as instalações agropecuárias, que era muito solicitada pelo
setor.

«Em muitos casos aplicava-se o IMI urbano. Vão passar a pagar o IMI
rural. Estamos a falar, por exemplo, de instalações para capoeiras,
suiniculturas e vacarias», anunciou a também vice-presidente do CDS-PP
aos jornalistas.

Assunção Cristas falava hoje à noite em Viseu, onde participou no
debate «Defender Portugal, Pensar o CDS».

A governante destacou a «grande sensibilidade» do Parlamento
relativamente ao setor da agricultura, considerando que, «neste tempo
de debate na especialidade do Orçamento, houve a possibilidade de
melhorar a proposta do Governo».

«Houve, de facto, um trabalho muito intenso do Parlamento, um empenho
também grande no diálogo com o Governo e é possível hoje termos boas
notícias para os nossos agricultores», frisou.

Entre as propostas que considera «muitíssimo positivas» está também o
apoio à instalação dos jovens agricultores, que «atualmente pagam um
imposto a 100%».

«Vão passar a pagar imposto apenas a 30% sobre 30% daquilo que recebem
e essa parte vai ser diferida durante cinco anos, o que é muito
positivo. Isso fica clarificado», explicou.

Assunção Cristas apontou também como relevante «algum ajustamento» em
matéria de IVA, por exemplo, «para as culturas que não utilizam a
terra, as prestações de serviços para o setor da agricultura e também
da floresta ou ainda as frutas desidratadas».

O regime de bens e de circulação dos bens e «a possibilidade de
estender a inscrição dos agricultores nas Finanças» são outros
assuntos que também ficarão clarificados, acrescentou.

A ministra da Agricultura disse ainda que este ano vão ser executadas
«plenamente todas as verbas destinadas ao PRODER».

«Às vezes havia dúvidas se iriam ser descativadas ou não, se iríamos
usar esse dinheiro todo. Posso garantir que vamos usar até ao último
cêntimo, não ficará nenhum cêntimo nos cofres do Estado», assegurou.

http://www.tvi24.iol.pt/economia---economia/assuncao-cristas-imi-cristas-imi-rural-agricultura-tvi24/1514920-6377.html

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

"NY Times" compara portugueses ao burro mirandês

Publicado às 13.29

DANIELA ESPÍRITO SANTO


A edição europeia do "New York Times" usou a fotografia de um burro
mirandês na sua capa, comparando o percurso do animal ao destino dos
portugueses. "Em Portugal, um burro de carga vive de subsídios" é o
título do artigo que compara o que está a acontecer ao burro mirandês
ao que se vai passando com os seus donos humanos.

Segundo o "New York Times", esta raça de burro é a perfeita metáfora
para o destino de Portugal: o animal foi essencial na agricultura
durante muitos séculos, mas agora está em risco de extinção devido à
desertificação do interior do país. De igual modo, também os
portugueses estão a declinar e vão sobrevivendo à custa de subsídios
da União Europeia.

"Não é fácil ser um burro hoje em dia", começa por dizer o jornalista
Raphael Minder, que foi até à Paradela para escrever o seu artigo e
faz questão de salientar que "o grande e dócil burro mirandês é
considerado uma espécie ameaçada desde 2003", tendo sido substituído
"pelo trator e equipamento agrícola mais moderno".

É nessa medida que o seu destino se cruza com o dos humanos da mesma
zona: "À medida que os mais jovens abandonam as zonas rurais pelas
cidades, os burros também são ameaçados porque os agricultores que
tomam conta deles estão a ficar demasiado velhos para continuarem a
fazê-lo".

Assim, quem ainda tem burros mirandeses fá-lo "por amor ao animal" e
não por vantagem económica, conseguindo manter o animal à custa de
subsídios europeus que vão chegando para ajudar a preservar a espécie.

"Depois de décadas de negligência e, argumentam alguns, de falta de
compreensão, o destino do burro acaba por parecer-se com o dos seus
parceiros humanos em muitos locais do interior, duramente
pressionados: ameaçados pelo declínio da população e com a
sobrevivência dependente, sim, de subsídios da União Europeia", reza o
artigo, publicado esta sexta-feira.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Media/Interior.aspx?content_id=3560645

Bruxelas quer reforçar aposta na promoção dos produtos agrícolas da UE

Dacian Ciolos sustentou que "o setor agrícola e agroalimentar europeu
é reconhecido pela qualidade dos seus produtos e o respeito de normas
que não têm equivalência no mundo"

A Comissão Europeia apresentou hoje um projeto de reforma da política
de informação e promoção dos produtos agrícolas e alimentares
europeus, que prevê um orçamento reforçado e, a prazo, uma agência
executiva europeia para ajudar a conquistar mercados.

Segundo o executivo comunitário, esta nova política de promoção tem
como objetivo "ajudar os profissionais do setor a penetrarem no
mercado internacional e sensibilizar os consumidores para os esforços
que têm vindo a ser realizados em matéria de qualidade dos produtos,
com base numa verdadeira estratégia definida a nível europeu".

"Num mundo em que os consumidores são cada vez mais sensíveis a
questões como a segurança, a qualidade e a sustentabilidade dos
métodos de produção alimentar, os agricultores e as Pequenas e Médias
Empresas europeias têm aqui uma enorme oportunidade", sustentou o
comissário europeu da Agricultura.

Dacian Ciolos sustentou que "o setor agrícola e agroalimentar europeu
é reconhecido pela qualidade dos seus produtos e o respeito de normas
que não têm equivalência no mundo" e sublinhou que, "com exportações
superiores a 110 mil milhões de euros, este setor tem todas as
potencialidades para se tornar um fator de dinamização do crescimento
e do emprego na União Europeia".

Entre os elementos da proposta hoje apresentada pelo executivo
comunitário, que terá agora de ser discutida com o Parlamento Europeu
e o Conselho (Estados-membros), conta-se um "aumento significativo das
ajudas destinadas às medidas de informação e promoção, a fim de
reforçar a competitividade da agricultura europeia", devendo os apoios
passar gradualmente de 61 milhões de euros (orçamento de 2013) para
200 milhões de euros em 2020.

A proposta contempla também um aumento do número dos programas
destinados a países terceiros e dos programas multinacionais
(programas apresentados por entidades de vários Estados-membros),
graças a uma taxa de cofinanciamento mais elevada para estas duas
categorias (o cofinanciamento da UE passa a ser de 60%, em vez de
50%). e a inclusão das organizações de produtores no grupo de
beneficiários.

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/bruxelas-quer-reforcar-aposta-na-promocao-dos-produtos-agricolas-da-ue

Parlamento vota Lei de Bases da Política dos Solos

Publicado às 08.54

O Parlamento vota, esta sexta-feira, a Proposta de Lei de Bases da
Política de Solos, de Ordenamento do Território e de Urbanismo, que
permitirá aos municípios obrigarem a vender ou a arrendar um prédio
urbano devoluto ou em ruínas.

Este documento prevê também que os municípios disponham de três anos
após a publicação da nova lei para integrar nos Planos Diretores
Municipais (PDM) programas que atualmente estão dispersos (sobre o
litoral, as áreas protegidas e as albufeiras, por exemplo), sob pena
de verem suspensas as suas atividades de classificação do solo, e de
serem alvo de uma penalização que lhes limitará o acesso a subsídios e
a financiamento comunitário.

A proposta de lei estabelece que os proprietários de "edifícios em
estado de ruína ou sem condições de habitabilidade, bem como [de]
parcelas de terrenos resultantes da sua demolição" podem "ser sujeitos
a venda forçada, em alternativa à expropriação" e "por motivo de
utilidade pública", se não cumprirem "os ónus e deveres decorrentes de
operação de regeneração prevista em plano territorial de âmbito
intermunicipal ou municipal ou de operação de reabilitação urbana".

A lei salvaguarda que "a venda forçada só pode ter lugar quando outros
meios menos lesivos não sejam suficientes para assegurar a prossecução
das finalidades de interesse público em causa".

No entanto, estabelece também a possibilidade de se proceder a um
"arrendamento forçado" - no caso de edifícios e frações autónomas
objeto de ação de reabilitação - e à "disponibilização de prédios na
bolsa de terras" - no caso de "prédios rústicos e mistos sem dono
conhecido e que não estejam a ser utilizados para fins agrícolas,
florestais, silvopastoris ou de conservação da natureza".

A Assembleia vai ainda discutir e votar esta sexta-feira, no período
da manhã, dois projetos de lei apresentados pelo PCP, um sobre o
regime de uso e transformação do solo, outro com propostas de
alteração à Lei de bases da política de ordenamento do território e de
urbanismo.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=3560064

Vinhos: Sector está demasiado concentrado em alguns mercados de exportação

A Viniportugal, encarregue da promoção dos vinhos portugueses, entende
que o sector está demasiado concentrado em determinados destinos de
exportação e deve "desbravar outros mercados" onde pode criar mais
valor através da diferenciação.

Em declarações à agência Lusa à margem do Fórum Vinhos de Portugal,
que decorre hoje na Curia, o presidente da Viniportugal, Jorge
Monteiro, destacou o potencial de mercados como o Japão, Macau,
Singapura, Colômbia, Venezuela, Nigéria, Marrocos, Moçambique e
Rússia, para onde as exportações de vinhos portugueses são ainda
residuais.

"Identificámos que, na exportação de vinhos, Portugal se especializou
num relativamente reduzido número de mercados. O que pretendemos é
mostrar que há outros mercados que, embora não tenham grande dimensão,
valorizam bem o vinho e têm uma dimensão compatível com a das nossas
empresas, sendo até, alguns deles, relativamente próximos", afirmou
Jorge Monteiro.

"Portanto - acrescentou - em vez de andarmos todos a trabalhar os
mesmos mercados, competindo muitas vezes por via dos preços, podemos
trabalhá-los por via do argumento da diferenciação e da diversidade".

Salientando que o objectivo é "fazer passar aos agentes económicos que
há muitas outras oportunidades de mercado para além daqueles que se
está a trabalhar", Jorge Monteiro disse estarem já previstas pela
Viniportugal para 2014 "duas pequenas experiências" no Japão e em
Singapura.

"Estamos a falar de um pequeno envelope financeiro, de 100 mil euros
no Japão e um pouco mais em Singapura, onde vamos começar a fazer
alguma aproximação ao mercado, precisamente porque entendemos que têm
potencial", adiantou à Lusa.

Segundo esclareceu, "não serão grandes eventos, mas acções muito
centradas na formação e educação dos profissionais, desde escanções a
jornalistas de vinhos, trabalhando a hotelaria e a restauração".

A opção da Viniportugal por estes dois mercados é justificada por
Jorge Monteiro pelas suas elevadas dimensão e distância face a
Portugal, que justificam "a presença da marca país porque o esforço
financeiro necessário [para a promoção] é mais elevado".

Já "em mercados de proximidade, mais pequenos e onde a marca Portugal
é mais conhecida", a associação defende que "as marcas privadas podem
ter intervenções mais eficazes e avançar sozinhas, porque as
exigências financeiras são menores".

"Quando falamos em promoção temos que falar, obviamente, na promoção
da marca país (que é o que a Viniportugal faz) e na promoção das
denominações de origem (que as CVR [comissões de viticultura
regionais] e o Instituto do Vinho do Porto fazem), mas, também, da
promoção das marcas privadas. Isto tem que ser um exercício colectivo,
em que há espaço para todos, mas tem que haver coordenação", sustentou
o presidente da direcção da Viniportugal.

No fórum que hoje decorre na Curia estará no centro do debate "a
importância da informação de mercado para as políticas de exportação"
e irão ser apresentados os planos de promoção do sector para 2014.

"O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e a Viniportugal, conscientes
da importância da informação sobre os mercados, têm vindo a trabalhar
cada vez mais de forma articulada e é o fruto deste trabalho que será
apresentado no fórum. As exportações de vinho português têm evoluído
de forma positiva e constante, mas a concorrência é forte, pelo que
revela-se importante trabalhar e disponibilizar a informação certa aos
intervenientes do sector", sustenta a associação.

Actualmente, os principais mercados de exportação do vinho português
são Angola, França, Reino Unido, EUA, Holanda, Bélgica, Alemanha,
Canadá, Brasil, seguidos da Suíça, Espanha, Suécia, Polónia, China e
Dinamarca.

Fonte: Lusa

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/11/28c.htm

Universidade de Aveiro divulga resultados do projeto “winesulfree” – vinificaÇÃo sem anidrido sulfuroso

NOV 29
CENTRO, PORTUGAL
AVEIRO
PUBLICADO POR GERSON INGRÊS+

AVEIRO – A Universidade de Aveiro (UA) vai apresentar os resultados
finais do projeto "WineSulFree" num workshop a decorrer a 29 novembro,
a partir das 14h30, na Sala de Atos da Reitoria. O projeto permitiu o
desenvolvimento de um processo de vinificação sem anidrido sulfuroso,
foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), e
resultou de uma parceria entre a UA, através do Departamento de
Química / QOPNA (Química Orgânica, Produtos Naturais e
Agro-Alimentares), e a empresa Dão Sul.

O projeto "WineSulFree" teve como objetivo desenvolver estratégias
tecnológicas que permitissem a eliminação da adição de anidrido
sulfuroso durante a vinificação e estabelecer as bases científicas
sobre os mecanismos de ação destas tecnologias, levando à produção de
vinhos à escala industrial com teores reduzidos de sulfitos.

Esta tecnologia pode ser aplicada por qualquer produtor de vinhos
brancos e de espumantes sem ser preciso alterar as práticas
enológicas, para além da substituição do anidrido sulfuroso pela
película quitosana.

A aplicação da tecnologia desenvolvida no projeto WineSulFree permite
criar um produto diferenciado que vai ao encontro das necessidades do
mercado e do consumidor, que procura vinhos sem sulfitos, garantindo a
manutenção dos padrões já estabelecidos em termos da qualidade do
produto e da sua segurança alimentar.

O projeto WineSulFree de «Produção de vinho sem sulfuroso utilizando
uma película de quitosana», venceu o prémio Investigação do AGROFOOD
iTECH, iniciativa enquadrada no Salão Internacional de Agro-Negócios,
o maior evento nacional a nível de negócios e contactos nos setores
agrícola, agroindustrial e florestal, que decorreu em Santarém, em
março de 2012. Em 2011, no Congresso Nacional de Microbiologia e
Biotecnologia – MicroBiotec, a apresentação deste projeto recebeu a
distinção de melhor póster.

Programa:
14h30: Acolhimento dos participantes
14h50: Sessão de abertura, Carlos Pascoal Neto (Vice-Reitor da
Universidade de Aveiro)
15h00: Plano estratégico da OIV, no período 2012 – 2014 para o sector
vitivinícola, Luís
Peres de Sousa (Presidente do CTC da CNOIV)
15h30: Inovação em produtos enológicos, Filipe Centeno (Proenol)
16h00: Películas à base de quitosana para substituição da adição de
anidrido sulfuroso em
vinhos, Cláudia Nunes (QOPNA, Departamento Química, Universidade de Aveiro)
16h30: Produção de vinhos sem anidrido sulfuroso, Ana Rodrigues (Dão Sul S.A.)
17h00: Prova dos vinhos produzidos na Dão Sul com a película à base de quitosana

http://local.pt/universida%E2%80%8Bde-de-aveiro-divulga-resultados-do-projeto-winesulfr%E2%80%8Bee-vinificaca%E2%80%8Bo-sem-anidrido-sulfuroso/

Aljezur tem festival da melhor batata-doce do mundo

d.r. Ver Fotos »
Batata-doce Aljezur

A Câmara de Aljezur e a Associação de Produtores de Batata Doce de
Aljezur, a exemplo dos anos anteriores, vão levar a efeito de 29 de
novembro a 1 de dezembro, mais uma edição do Festival da Batata-doce
de Aljezur, certame da maior importância para o concelho e que já se
impôs como um grande Festival Gastronómico a nível nacional, muito
visitado por todos os que procuram os diferentes sabores desta região.

A inauguração oficial do evento, que decorrerá dia 29 de novembro,
pelas 21h00, será presidida pelo secretário de Estado da Agricultura
José Diogo Albuquerque.

Celebrando a melhor batata-doce do mundo, produto de caraterísticas
únicas com indicação geográfica protegida (variedade "Lyra"),
conferida pelo trabalho árduo de todos os produtores, homens e
mulheres desta região demarcada e que constituem a Associação de
Produtores de Batata-doce de Aljezur, este certame visa igualmente
honrar todos os que se dedicam a esta atividade agrícola bem como todo
o sector agroalimentar a ela ligado, como forma de incentivo e
reconhecimento do seu trabalho.

Poderá encontrar vários restaurantes e tasquinhas onde serão servidas
desde as mais tradicionais receitas a novas propostas culinárias,
sempre conjugadas com esta batata-doce de sabor único e genuíno.

As doceiras de Aljezur trarão até este festival as mais requintadas
tentações de bolos, pastéis, tortas e outras formas de saciar os
apetites dos mais gulosos e dos mais curiosos em perceber como são
únicas estas tentações feitas de forma sábia e tradicional, pelas
nossas «embaixadoras» da doçaria local.

O Festival da Batata-doce de Aljezur regista ano após ano maior
afluência de visitantes, facto ao qual está associado um aumento
gradual do número de expositores, os quais surpreenderão pela
qualidade dos produtos apresentados.

Novos conceitos de animação aqui poderá encontrar, salientando-se a
confecção ao vivo de receitas variadas, elaboradas por conceituados
chefs.

Escusado será dizer que também aqui poderá adquirir e levar para casa
a verdadeira batata-doce de Aljezur na sua expressão mais simples e
eventualmente mais genuína, ou simplesmente assada na hora em forno de
lenha ou frita, como aperitivo, com açúcar e canela.

Agora deixamos-lhe com a «água na boca»… visite o Festival da
Batata-doce de Aljezur (sexta-feira e sábado, das 12h00h às 24h00 e no
domingo, das 12h00h às 22h00).
Seja bem-vindo ao coração da Costa Vicentina!

28 de Novembro de 2013 | 07:32
barlavento

http://www.barlavento.pt/index.php/noticia?id=58687

40% das compras de vinho já são feitas por mulheres

por Ana Rita Costa26 de Novembro - 2013

40% das compras de vinhos já são realizadas por mulheres. Esta é uma
das principais conclusões do estudo "O comportamento de consumo das
mulheres no mercado dos vinhos", realizado por Pedro Guerreiro,
responsável pelo curso "Food & Beverage do IPAM.

As mulheres consomem vinho menos assiduamente do que os homens mas
estão a assumir um papel cada vez mais relevante no mercado dos
vinhos. O estudo revela que os vinhos brancos com um perfil leve e
frutado e os tintos leves são os preferidos do sexo feminino.

O estudo demonstra ainda que a vontade de perceber mais sobre vinho e
a possibilidade de o consumir socialmente são fatores apontados como
potenciadores do aumento das vendas junto deste target. Relativamente
à frequência de compra, mais de metade (56%) adquire vinho pelo menos
uma vez por mês, sendo que a distribuição moderna assume-se como o
local preferencial das mulheres para a aquisição de vinhos (80%).

No momento de escolha, o universo feminino procura fatores de
confiança. A seleção das lojas e, sobretudo, a procura de marcas
consagradas ou recomendadas por terceiros são fatores que as
compradoras de vinho relevam. Também o aroma, o design e roupagem das
garrafas são atributos que influenciam a preferência das consumidoras,
a par da região de origem.

Em Portugal, a mulher não valoriza a casta, a cor do vinho e o grau de
álcool e na lista dos menos consumidos no feminino estão os vinhos
doces, o Vinho do Porto e os espumantes.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7753&bl=1

Banco Alimentar lança campanha de recolha em todo o país

28-11-2013





Os Bancos Alimentares Contra a Fome vão realizar uma campanha de
recolha de alimentos nos supermercados de todo o país no próximo
fim-de-semana, de 30 de Novembro a 01 de dezembro, com a qual querem
mobilizar toda a sociedade para ajudar quem mais precisa.

Será também possível contribuir até 8 de Dezembro na campanha «Ajuda
Vale», bastando pedir um vale nas caixas dos supermercados com um
código de barras específico para os produtos destinados aos Bancos
Alimentares.

Segundo Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos
Alimentares Contra a Fome, «todos sabemos as circunstâncias críticas
em que muitos portugueses vivem hoje no que toca a carências
alimentares; mas também sabemos que é nestes momentos que a
solidariedade cumpre ainda mais decisivamente o seu papel,
contribuindo para ajudar as famílias com mais necessidades».

O Banco Alimentar disponibiliza ainda uma plataforma electrónica em
www.alimentestaideia.net para doação de alimentos, sem necessidade de
deslocação aos estabelecimentos comerciais, que permite a participação
na campanha de pessoas que habitualmente não se deslocam ao
supermercado ou que residam fora de Portugal, nomeadamente os
emigrantes.

Presente em 20 regiões do país, nomeadamente, Lisboa, Porto, Évora,
Coimbra, Aveiro, Abrantes, Setúbal, S. Miguel, Cova da Beira,
Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu,
Viana do Castelo, Terceira, Beja e Madeira, a campanha conta com a
colaboração de mais de 40 mil voluntários. Devidamente identificados,
estarão à porta de 1.895 estabelecimentos comerciais a convidar os
portugueses a associarem-se, mais uma vez, a uma causa que já
conhecem, doando alimentos para quem mais precisa.

Famílias, desempregados, crianças e idosos são os grupos mais
afectados pela crise económica, aumentando significativamente os
pedidos de apoio que chegam aos Bancos Alimentares Contra a Fome e a
necessidade de alargar a sua capacidade de resposta às instituições
sociais que apoiam.

A campanha realiza-se numa altura em que os Bancos Alimentares têm
mais pedidos de ajuda e menos produtos para entregar. De acordo com
Isabel Jonet, «temos um crescimento do número de pedidos directos, mas
temos também um grande crescimento dos pedidos por parte das
instituições, que nos pedem o reforço do cabaz mensal que lhes é
entregue, porque têm mais dificuldades; por outro lado, os Bancos
Alimentares tiveram menos doações da indústria agro-alimentar, que
redimensionou a sua produção devido à quebra do consumo em Portugal».

De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares
Contra a Fome, em 2012 foram apoiadas 2.221 instituições de
solidariedade que entregaram os produtos alimentares a mais de 389.200
pessoas, sob a forma de cabazes de alimentos ou refeições
confeccionadas, num total de 28.323 toneladas de alimentos, com o
valor estimado de 39.651 milhões de euros, uma média diária de 113
toneladas por dia útil.

Na última campanha realizada, os Bancos Alimentares contra a Fome
conseguiram recolher um total de 2.445 toneladas de géneros
alimentares. Os géneros alimentares recolhidos foram distribuídos a
2.221 Instituições de Solidariedade Social, que os entregaram a
389.200 pessoas, sob a forma de cabazes de alimentos ou refeições
confeccionadas.


Durante os dias 30 de Novembro e 1 de Dezembro, os voluntários,
devidamente identificados, convidam à participação das pessoas que vão
às compras à entrada dos estabelecimentos comerciais, ajudam no
transporte e na arrumação dos alimentos nos armazéns dos 20 Bancos
Alimentares em actividade.

Participar na campanha é simples, bastando para isso aceitar um saco
do Banco Alimentar que devolvem com bens alimentares, de preferência
produtos não perecíveis, como leite, conservas, azeite, açúcar,
farinha, e massas, entre outros.

No final, o resultado é distribuído localmente, ainda com recurso ao
voluntariado, a pessoas com carências alimentares, por intermédio de
2.280 instituições de Solidariedade Social, previamente seleccionadas
e acompanhadas ao longo do ano. Este é um modelo de intervenção que
permite uma maior proximidade entre quem dá e quem recebe e um
trabalho em rede de inclusão social.

Fonte: Diáriodigital

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48114.aspx

Viniportugal: Sector está demasiado concentrado em alguns mercados de exportação

28-11-2013





A Viniportugal, encarregue da promoção dos vinhos portugueses, entende
que o sector está demasiado concentrado em determinados destinos de
exportação e deve «desbravar outros mercados» onde pode criar mais
valor através da diferenciação.

Em declarações à agência Lusa à margem do Fórum Vinhos de Portugal,
que decorre na Curia, o presidente da Viniportugal, Jorge Monteiro,
destacou o potencial de mercados como o Japão, Macau, Singapura,
Colômbia, Venezuela, Nigéria, Marrocos, Moçambique e Rússia, para onde
as exportações de vinhos portugueses são ainda residuais.

«Identificámos que, na exportação de vinhos, Portugal se especializou
num relativamente reduzido número de mercados. O que pretendemos é
mostrar que há outros mercados que, embora não tenham grande dimensão,
valorizam bem o vinho e têm uma dimensão compatível com a das nossas
empresas, sendo até, alguns deles, relativamente próximos», afirmou
Jorge Monteiro.

«Portanto, acrescentou, em vez de andarmos todos a trabalhar os mesmos
mercados, competindo muitas vezes por via dos preços, podemos
trabalhá-los por via do argumento da diferenciação e da diversidade».

Salientando que o objectivo é «fazer passar aos agentes económicos que
há muitas outras oportunidades de mercado para além daqueles que se
está a trabalhar», Jorge Monteiro disse estarem já previstas pela
Viniportugal para 2014 «duas pequenas experiências» no Japão e em
Singapura.

«Estamos a falar de um pequeno envelope financeiro, de 100 mil euros
no Japão e um pouco mais em Singapura, onde vamos começar a fazer
alguma aproximação ao mercado, precisamente porque entendemos que têm
potencial», adiantou à Lusa.

Segundo esclareceu, «não serão grandes eventos, mas acções muito
centradas na formação e educação dos profissionais, desde escanções a
jornalistas de vinhos, trabalhando a hotelaria e a restauração».

A opção da Viniportugal por estes dois mercados é justificada por
Jorge Monteiro pelas suas elevadas dimensão e distância face a
Portugal, que justificam «a presença da marca país porque o esforço
financeiro necessário para a promoção é mais elevado».

Já «em mercados de proximidade, mais pequenos e onde a marca Portugal
é mais conhecida», a associação defende que «as marcas privadas podem
ter intervenções mais eficazes e avançar sozinhas, porque as
exigências financeiras são menores».

«Quando falamos em promoção temos que falar, obviamente, na promoção
da marca país, que é o que a Viniportugal faz, e na promoção das
denominações de origem, que as comissões de viticultura regionais
(CVR) e o Instituto do Vinho do Porto fazem, mas, também, da promoção
das marcas privadas. Isto tem que ser um exercício colectivo, em que
há espaço para todos, mas tem que haver coordenação», sustentou o
presidente da direcção da Viniportugal.

No fórum que decorre na Curia estará no centro do debate «a
importância da informação de mercado para as políticas de exportação»
e irão ser apresentados os planos de promoção do sector para 2014.


«O Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e a Viniportugal, conscientes
da importância da informação sobre os mercados, têm vindo a trabalhar
cada vez mais de forma articulada e é o fruto deste trabalho que será
apresentado no fórum. As exportações de vinho português têm evoluído
de forma positiva e constante, mas a concorrência é forte, pelo que
revela-se importante trabalhar e disponibilizar a informação certa aos
intervenientes do sector», sustenta a associação.

Actualmente, os principais mercados de exportação do vinho português
são Angola, França, Reino Unido, Estados Unidos da América, Holanda,
Bélgica, Alemanha, Canadá, Brasil, seguidos da Suíça, Espanha, Suécia,
Polónia, China e Dinamarca.

Fonte: Lusa


http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48118.aspx

Constituição de novas empresas aumentou 15,5% em Outubro

ROSA SOARES

28/11/2013 - 17:56

Insolvências caíram 15,1% e as dissoluções diminuiram 16,8%, face a
igual mês de 2012.

Constituição de novas empresas está a aumentar e continuam a diminuir
as insolvências. RUI GAUDÊNCIO

A constituição de empresas subiu 15,5% em Outubro, em comparação com o
mesmo mês de 2012, revela o Barómetro da Informa D&B, divulgado esta
quinta-feira

A evoluir de forma positiva esteve também o número de insolvências,
que desceu 15,1% face ao período homólogo, e as dissoluções de
empresas, que caíram 16,8% no mesmo mês, mantendo-se a tendência de
queda nos dois casos desde o início do ano.

"É interessante verificar, para além do crescimento das constituições
de empresas que registámos no mês de Outubro, esta é uma tendência que
temos vindo a detectar ao longo do ano", destaca Teresa Cardoso de
Menezes, directora geral da Informa D&B.

A responsável salienta ainda que "entre Janeiro e Outubro de 2013, os
dados indicam um crescimento geograficamente transversal, com todos os
distritos a apresentar dados positivos, e com a grande maioria destes
distritos a registar crescimento de dois dígitos".

Em Outubro, e face ao mês homólogo, os sectores que mais contribuíram
para a subida da constituição de novas empresas foram o retalho, com
uma subida de 44,2%, o alojamento e restauração, a crescer 25,9%. Em
destaque ainda o sector grossista, a subir 29,1% e a construção, a
aumentar 29,1%.

Os sectores que mais contribuíram para a descida das insolvências
foram o grossista (-37,8%), as indústrias transformadoras (-19,8%), o
retalhista (-14%) e a construção (-13,5%).

No caso das dissoluções, a redução ficou a dever-se, sobretudo à
agricultura, pecuária, pesca e caça (-58,1%), às actividades
imobiliárias (-48,5%), aos transportes (-31%), à construção (-23,4%),
ao grossista (-17,9%) e aos serviços (-16,6%).

Por distritos, a constituição de empresas é liderada por Lisboa, com
um aumento de 998 empresas (+13,5%). Segue-se o Porto, com um aumento
de 965 empresas (+19,8%), Braga com 385 empresas (+16,7%) e Aveiro,
onde se constituíram mais 301 empresas (+20,6%).

http://www.publico.pt/economia/noticia/constituicao-de-novas-empresas-aumentou-155-em-outubro-1614342

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Vidigueira: Congresso dos Vinhos Históricos

28-11-2013


O primeiro Congresso Nacional dos Vinhos Históricos, dedicado ao tema
"O vinho de talha, uma herança milenar", vai realizar-se a sete de
Dezembro, em Vila de Frades, no concelho de Vidigueira.

O congresso, integrado na programação de "Vidigueira Cidade do Vinho
20132, vai decorrer a partir das 10:00 horas, no auditório do recinto
da feira Vitifrades, que vai decorrer entre seis e oito de Dezembro,
refere a Câmara de Vidigueira.

Segundo a autarquia, a primeira edição do congresso vai abordar temas
ligados à «importância da herança histórica dos vinhos de talha,
designadamente a preservação de uma tecnologia da cultura material e
imaterial originada no legado da civilização romana».

O congresso vai apostar também na divulgação e dignificação dos vinhos
de talha, contribuindo para o seu estudo e valorização, na óptica da
criação de novas oportunidades económicas e culturais, que
materializem o seu crescimento e a sua penetração nos mercados
especializados de consumo e fruição cultural de vinhos e nos
territórios onde têm um papel preponderante na herança histórica.

Fonte: Lusa

http://www.confagri.pt/Noticias/Pages/noticia48117.aspx

Registo de mais de 300 incêndios em Novembro é 'atípico'

28 de Novembro, 2013
A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) considerou hoje
"atípica" as mais de 300 ocorrências de incêndios florestais
registadas ao longo do mês de Novembro, principalmente nos últimos
dias.

"É uma situação um pouco atípica, uma vez que de alguns dias para cá
temos tido um tempo com ausência de precipitação, seco e com algum
vento", disse à agência Lusa o comandante adjunto de operações
nacional da Protecção Civil, Carlos Guerra.

Segundo a ANPC, durante o mês de Novembro registaram-se 259
ocorrências de fogo em mato, 68 em povoamentos e 73 em terrenos
agrícolas.

Carlos Guerra adiantou que os distritos mais afectados por "este
número anormal" de incêndios são Aveiro, Viseu e Guarda, sendo a
maioria dos fogos em mato.

Os meios aéreos ainda não foram mobilizados para os fogos dos últimos
dias, mas a ANPC colocou, na terça-feira, "por prevenção", em Santa
Comba Dão, um helicóptero kamov.

De acordo com o comandante adjunto, o helicóptero pesado preparado
para os incêndios florestais vai ficar estacionado em Santa Comba Dão
até continuarem as actuais condições meteorológicas.

"Não temos a temperatura, mas temos a secura dos combustíveis e o
vento a potenciar estes incêndios", afirmou o comandante adjunto,
sublinhando que os fogos florestais do mês de Novembro "não têm
oferecido grande perigo para os combatentes e não tem demorado muito a
serem combatidos".

A excepção foi o fogo que deflagrou, na terça-feira, no concelho de
São Pedro do Sul, distrito de Viseu, que obrigou a uma maior
mobilização de meios e só foi extinto na madrugada de quarta-feira,
adiantou.

Carlos Guerra disse ainda que este incêndio, o maior registado no mês
de Novembro, lavrava sobretudo numa zona de mato e registou-se alguma
dificuldade devido ao vento.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=93590

Compal promove segunda edição de empreendedorismo agrícola. Vencedores recebem €20 mil.

Publicado em 27 de Novembro de 2013.

A Compal vai lançar a segunda edição da Academia do Centro de
Frutologia, uma iniciativa de apoio e formação na área da
fruticultura. A academia tem como destinatários empreendedores
agrícolas que se pretendam instalar, aumentar ou reconverter a sua
exploração agrícola.

A formação dos candidatos escolhidos para integrar a academia vai ser
composta por módulos práticos e teóricos e comtempla ainda visitas a
explorações agrícolas modelo e centros de experimentação, num total de
50 horas de formação. Os três melhores projectos que surjam no
decorrer da formação vão ser comtemplados com bolsas de instalação no
valor de €20 mil cada.

O projectos de instalação a submeter pelos participantes da segunda
edição da academia devem incidir em, pelo menos uma, das seguintes
frutas: Ameixa, Ameixa Rainha Cláudia, Baga, Cereja, Diospiro, Maçã,
Maçã Bravo de Esmolfe, Melancia, Melão, Meloa, Marmelo, Pêssego ou
Pera Rocha.

Segundo o presidente do Centro de Frutologia Compal, José Jordão, esta
segunda edição da academia é "uma oportunidade para os formandos
adquirirem os conhecimentos necessários que suportam a prática
sustentável da fruticultura em Portugal", bem como para fortalecer a
determinação de "agarrar a agricultura como uma carreira promissora e
uma actividade de futuro".

Os interessados em participar na segunda edição da Academia do Centro
de Frutologia da Compal podem candidatar-se na página da marca até ao
dia 27 de Janeiro de 2014. Esta iniciativa da Compal pretende
estimular a inovação no sector frutícola, valorizando e promovendo a
fruta nacional ao longo de toda a cadeia de valor.

Os projectos vencedores da primeira edição da Academia do Centro de
Frutologia Compal visavam a exploração de ameixa, pêssego e marmelo.

http://greensavers.sapo.pt/2013/11/27/compal-promove-segunda-edicao-de-empreendedorismo-agricola-vencedores-recebem-e20-mil/

O regresso das conservas ao prato dos portugueses. De 90 cêntimos a 15 euros

Associação Nacional dos Industriais de Conservas abriu a Loja das
Conservas, na Rua do Arsenal com 17 conserveiras e 300 referências


Loja das Conservas, na Rua do Arsenal
D.R.
28/11/2013 | 11:22 | Dinheiro Vivo

Lisboa tem um novo ponto de venda de conservas. Atum, sardinha,
cavala, bacalhau, carapau, polvo, petinga, ovas, patés, entre outros,
estão à venda na nova Loja das Conservas, situada na rua do Arsenal,
n.º 130.

Criada pela Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe
(ANICP), a Loja das Conservas pretende ser a flagship store da
indústria conserveira nacional.

Este é mais um espaço de promoção das conservas portuguesas que se
junta à Conserveira de Lisboa, na Rua dos Bacalhoeiros, n.º 34. Com
uma forte animação ao nível de produtos, este espaço foi um dos
referidos na revista Monocle.

Ler mais: Lisboa em alta. Este é o guia de compras da revista Monocle

Localizada num espaço privilegiado em Lisboa, a Loja das Conservas
reúne num só espaço de 120 metros quadrados, 17 conserveiras e
comercializa mais de 300 referências. Entre elas algumas que se
destinam exclusivamente à exportação e que para estarem à venda ali
tiveram de ser especialmente etiquetadas.

O objetivo da Loja das Conservas é promover o consumo de conservas
nacionais junto dos consumidores portugueses, disponibilizando um
produto de qualidade reconhecida, ambientalmente sustentável e
saudável, a um preço acessível.

Significa isto dizer que a ideia é fazer regressar as conservas aos
hábitos alimentares dos portugueses. Como? Através de uma localização
privilegiada, acessível também a turistas, claro, mas também através
de preços que vão dos 90 cêntimos, para os patés, até aos 15 euros
(produto mais caro) para as ovas de sardinha, consideradas o "caviar
português."

Mas também há conservas a 1 euro. Feitas as contas, a média de preços
das conservas andam à volta dos 2,5 euros.

Para o Natal, a Loja das Conservas preparou vários cabazes, que vão
dos 75 euros aos 8 euros.

Com inauguração oficial marcada para segunda-feira, dia 2 de dezembro,
ambora já esteja aberta ao público, a Loja das Conservas criou sete
postos de trabalho.

Ao Dinheiro Vivo, Castro Melo, secretário geral da Associação Nacional
dos Industriais de Conservas de Peixe disse que a loja desde que abriu
ao público em agosto "vendeu bastante bem para a sua dimensão." O que
poderá equacionar a abertura de novas lojas em Portugal, mas sobretudo
fora, já que este produto "é muito apreciado no exterior e o mercado
nacional tem sido curto", diz.

A exportação é uma realidade que vem de longe. Aliás, com um mercado
externo em cerca de 70 países, as conservas portuguesas venderam cerca
de 40 mil toneladas (+ 25,9% face a 2012) e faturaram 165 milhões de
euros (+23,8%).

Em 2012, as exportações de conservas totalizaram 43 mil toneladas
(+4,3%) e 186 milhões de euros (+14,6%). Isto, no sector com um volume
de negócios entre 250 milhões e 270 milhões de euros.

Para estes resultados muito contou a "consciencialização das pessoas
em relação aos benefícios das conservas para a saúde, nomeadamente às
propriedades do Omega", explica Castro Melo.

http://www.dinheirovivo.pt/Faz/Artigo/CIECO297387.html?page=0

Grupo Jerónimo Martins espera investir 2,2 mil milhões até 2016

28 de Novembro, 2013
O grupo Jerónimo Martins anunciou hoje que espera investir 2,2 mil
milhões de euros nos próximos três anos, direccionando entre 60% a 70%
para o desenvolvimento das suas operações na Polónia.

O anúncio foi feito hoje pela administração da retalhista proprietária
da cadeia de supermercados Pingo Doce na apresentação do Dia do
Investidor.

"O objectivo do Capex será reavaliado se decidirmos expandir mais
depressa aos novos negócios e os novos formatos", refere a Jerónimo
Martins na apresentação.

As vendas do grupo, de acordo com as estimativas da Jerónimo Martins,
deverão crescer entre 12% e 15% entre 2014 e 2016, suportados
nomeadamente pela abertura de, "no mínimo", 800 novas lojas da
insígnia Biedronka, na Polónia, mantendo o objectivo de alcançar as
3.000 unidades até 2015.

A empresa prevê ainda, para aquele período, abrir 30 novas lojas Pingo
Doce em Portugal e pelo menos 200 novas lojas Ara na Colômbia e em
número igual da Hebe, na Polónia.

O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e
amortizações) do grupo seguirá a crescer em linha com as vendas,
incluindo os investimentos nos novos negócios, refere.

No início do período, a Jerónimo Martins determinará "a escala de
oportunidades de crescimento para as lojas de menor dimensão da
Biedronka, para a Ara e Hebe".

As acções da Jerónimo Martins seguiam pelas 08:30 a liderar os ganhos
da bolsa de Lisboa, avançando pelas 2,74% para os 15,35 euros.

A Sociedade Francisco Manuel dos Santos, accionista da Jerónimo
Martins, vai propor Pedro Soares dos Santos, actual
administrador-delegado da empresa, para presidente do conselho de
administração na próxima assembleia geral de accionistas da Jerónimo
Martins, convocada para 18 de Dezembro.

Pedro Soares dos Santos é, assim, o nome proposto, de acordo com o
ponto 2 da ordem de trabalhos da assembleia, para substituir o pai,
Alexandre Soares dos Santos, no cargo de presidente do conselho de
administração do grupo.

A 24 de Setembro, Alexandre Soares dos Santos anunciou o pedido de
renúncia do cargo, considerando "ter chegado ao fim a trajectória" que
tinha iniciado há 45 anos.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=93547

Política Agrícola Comum: Associação de Agricultores de Moura contra novo documento

________________________________

Aconteceu no passado dia 20 de Novembro, no Parlamento Europeu, em
Estrasburgo, a votação do acordo final sobre a reforma da política
agrícola comum (PAC), que do lado desta instituição, esteve sob
responsabilidade do eurodeputado português Capoulas Santos.


As propostas iniciais, apresentadas pela Comissão Europeia em Outubro
de 2011, foram objecto de negociações interinstitucionais e entre os
Estados-membros na plataforma europeia durante estes dois anos, e este
voto, a que sucederá a aprovação formal no conselho de Ministros da
Agricultura, foi o culminar deste processo no Parlamento Europeu.


Apoios para regadio, aumento dos pagamentos directos aos produtores,
maior percentagem de verbas para o desenvolvimento rural e a
possibilidade de definir a distribuição de fundos a nível regional
foram algumas das propostas aprovadas e que entrarão em vigor no
próximo ano. A PAC vale mais de 40% de toda a dotação orçamental da
União Europeia. Entre 2014 e 2020, Portugal vai receber 7,7 mil
milhões de euros, menos 500 milhões do que no pacote financeiro que
termina no final deste ano.


António Miguel, presidente da Associação de Agricultores do Concelho
de Moura, refere que as medidas aprovadas são as melhores, foram
aquelas que se puderam conseguir. O responsável diz agora estar
expectante em relação à política que será seguida pelo Ministério da
Agricultura, em Portugal.

http://www.radioplanicie.com/gestao/noticias/index_noticias.php?noticia=8934

Quercus denuncia arranque da maior mancha de sobreiros do concelho de Tomar

Ação viola legislação de proteção ao sobreiro

Sobreiros são uma espécie protegida

Na véspera do Dia da Floresta Autóctone, que se assinala este
sábado, 23 de novembro, a Quercus vem denunciar mais um abate de
sobreiros em violação da legislação, desta vez num sobreiral denso em
mais de uma dezena de hectares na Quinta de Cima, freguesia da
Beselga, no concelho de Tomar.

Após denúncia, elementos da Quercus deslocaram-se ao local para
confirmar o abate de sobreiros verificando-se o corte e arranque de
mais de uma centena de sobreiros verdes adultos em povoamento, mas
também de azinheiras e carvalhos-portugueses num sobreiral muito
importante em termos ecológicos, dada a diversidade de espécies da
flora e fauna presentes e por estar entre um eucaliptal e áreas
agrícolas e constituir a maior mancha de sobreiros existente no
concelho de Tomar.

Dada a gravidade da situação, a Quercus remeteu a denúncia para o
SOS Ambiente e Território, solicitando a intervenção e esclarecimentos
ao Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR e ao Instituto
da Conservação da Natureza e das Florestas.

A Quercus é da opinião que o corte e arranque das árvores está a
ser efetuado em violação do disposto no DL 169/2001 o qual regulamenta
a proteção do sobreiro e azinheira, dado que num povoamento com as
árvores verdes, onde quase não existem árvores decrépitas, nunca o
mesmo poderia ser autorizado pelos serviços do Ministério da
Agricultura e do Mar sem que estivesse em causa a implantação de um
projeto de imprescindível utilidade pública ou de um empreendimento
agrícola com relevante e sustentável interesse para a economia local,
reconhecido através de despacho do Governo, o que não parece ser o
caso.

Quercus exige que a ministra da Agricultura apure responsabilidades

Para salvaguardar o que resta do povoamento de sobreiros existente
no local, a Direção Nacional da Quercus – Associação Nacional de
Conservação da Natureza e a Direção do Núcleo Regional do Ribatejo e
Estremadura da Quercus exigem que a ministra da Agricultura e do Mar
suspenda ou revogue eventual autorização até verificação do
cumprimento integral da legislação e averigue se existe alguma
responsabilidade imputável aos serviços do Instituto da Conservação da
Natureza e das Florestas.
23-11-2013

http://www.tintafresca.net/News/newsdetail.aspx?news=36be5ae6-5b5e-4def-9fbd-936d1bc1c964

Nova PAC – É essencial resolver o sector do leite

Quarta, 20 de Novembro de 2013 em Economia 60 visualizações Partilhar

Foi hoje aprovada no plenário do Parlamento Europeu (PE) em
Estrasburgo a nova PAC, sendo a primeira vez que o PE legisla em pé de
igualdade com o Conselho sobre a política agrícola, que vai ser mais
justa entre Estados-Membros (EM) e agricultores, mais transparente, e
com maiores preocupações ambientais.

Intervindo no debate o Deputado Luís Paulo Alves afirmou que "desde o
início deste processo me bati por uma verdadeira reforma da PAC, capaz
de se transformar numa política mais justa na distribuição das ajudas,
mais sustentável e competitiva, garantindo explorações agrícolas
produtivas e rentáveis em todo o território da União. A verdade é que
em muitos aspectos não fomos tão longe quanto ambicionávamos, e
noutros ficámos aquém do que era preciso, como no sector do Leite.
Conseguimos contudo fazer avançar a PAC na direcção certa, valorizando
as organizações de produtores, os interprofissionais, a investigação e
a inovação agrícola, apoiando os jovens agricultores e dando
tratamento simplificado aos pequenos produtores, introduzindo a gestão
de riscos de produção e de rendimentos apoiada por sistemas de
seguros."

Concluindo Luis Paulo Alves ressalvou que "deixam-me contudo
preocupado as áreas que não ficaram resolvidas com a reforma, e que
são essenciais resolver, como a continuidade da produção de leite nas
regiões ultraperiféricas e nas regiões de montanha, os abusos de
posição dominante na cadeia alimentar ou a inexistência de mecanismos
de regulação de oferta no sector leiteiro."

Esta será uma PAC mais justa, porque a partir de 2019 nenhum EM deverá
receber menos de 75% da média europeia, e nenhum agricultor deve
receber menos de 60% da sua média nacional. A futura PAC prevê também
um mecanismo para travar as perdas de cada agricultor e os pagamentos
diretos só serão concedidos a agricultores ativos, e não a aeroportos
ou campos de golfe.

O acordo prevê ainda um pagamento redistributivo de pelo menos 5% da
dotação nacional para serem distribuídos pelos primeiros hectares de
todas as explorações (no caso de Portugal, pode vir a ser até aos 30
hectares).

Finalmente esta PAC será também mais transparente, porque a divulgação
obrigatória dos beneficiários da PAC ficou também incluída na
legislação, para que seja facultada a devida informação aos cidadãos
europeus sobre o uso de dinheiros públicos, como aliás deve ser feito
para todos os apoios públicos que são prestados em todos os sectores.

http://www.azoresdigital.com/noticias/ver.php?id=18753

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Comissão Vitivinícola prepara rota para promover vinhos da Beira Interior

A Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI) anunciou
hoje que está a "desenhar" o projeto de uma rota para promoção dos
vinhos produzidos localmente e para ajudar na dinamização da economia
local.

"Neste momento, está-se a desenhar a rota dos vinhos, que englobará as
quintas, as adegas, os monumentos, os restaurantes, enfim, tudo aquilo
que possa cativar o coração e a alma de alguém" para visitar a região,
disse à agência Lusa João Carvalho, presidente da direção da CVRBI,
que abrange as zonas vitivinícolas de Castelo Rodrigo, Cova da Beira e
Pinhel. O responsável falava à margem das III Jornadas de Enoturismo -
O Centro de Portugal como destino de Enoturismo", que hoje começaram
na Guarda, por iniciativa da CVRBI e do Turismo Centro de Portugal.
Segundo João Carvalho, a futura rota permitirá "atrair as pessoas"
para a região, divulgando as potencialidades vitivinícolas. "A rota
será a forma de mais facilmente as pessoas saberem o que é que podem
encontrar em cada sub-região, em cada zona", justificou. O projeto de
criação da rota já está em curso, mas o presidente da CVRBI reconhece
que demorará "alguns anos a ser tratado" por envolver muitas
entidades. O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro,
que participou na sessão de abertura das jornadas, considerou
"importante" que seja definida a futura rota dos vinhos da Beira
Interior pelo potencial que representa para o futuro da região. "Nós
estamos numa região com um peso muito grande na economia, não apenas
na economia agrícola, mas na economia em geral", observou o autarca.
Já Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, disse à
Lusa que a região Centro "tem condições ímpares" para a prática do
enoturismo e que a Beira Interior tem "vários produtos" para se
afirmar no setor. No entanto, o responsável reconheceu que no processo
de implementação do enoturismo os produtores são parceiros
"fundamentais". "Nós não conseguiremos criar rotas de enoturismo, não
conseguiremos vender o produto enoturismo, se não tivermos os
produtores de vinho ao nosso lado, numa estratégia comum, numa
estratégia de cooperação", alertou. As III Jornadas de Enoturismo - O
Centro de Portugal como destino de Enoturismo", que se prolongam até
terça-feira, começaram hoje, na Guarda, nas instalações do Solar do
Vinho da Beira Interior, com um painel sobre "Potencialidades e
perspetivas do enoturismo na Beira Interior". A iniciativa, que conta
com uma centena de participantes, inclui debates, visitas a vinhas e a
quintas agrícolas.

Lusa
25-11-2013 15:31

http://www.guarda.pt/noticias/actualidade/Paginas/comisso-vitivincola-prepara-rota-para-promover-vinhos-da-beira-interior.aspx

CAULE é parceira da Bolsa de Terras

25 de Novembro de 2013 em Destaques, Sociedade, Últimas Deixar comentário

A CAULE – Associação Florestal da Beira Serra e a Federação Nacional
das Associações de Proprietários Florestais são parceiras da Bolsa de
Terras, sendo entidades autorizadas para a prática de atos de gestão
operacional.

A Bolsa de Terras é uma iniciativa que integra propriedades do Estado
e de particulares que se encontram sem uso ou gestão agrícola e
florestal ou terras que não tenham dono conhecido.

Tem como objetivo geral facilitar o acesso à terra no absoluto
respeito pela propriedade privada, sendo a adesão a esta iniciativa
efectuada de forma voluntária. Em termos concretos a Bolsa de Terras
visa facilitar o acesso ao arrendamento, compra, venda, permuta ou
cedência de terras através de uma melhor identificação e promoção da
sua oferta e procura, para fins de exploração agrícola, florestal ou
silvopastoril. Pretende ainda combater o abandono, contribuir para
aumentar a dimensão das explorações, atrair mais gente activa para a
agricultura e floresta e contribuir para a identificação de terras
abandonadas.

Assim, foi construído um sistema de informação das terras disponíveis
onde, a nível local, "a CAULE pretende agilizar o encontro entre a
oferta e a procura, podendo os contratos serem sempre celebrados entre
privados, sem nenhuma interferência do Estado. O acesso à informação
referente a cada um dos prédios disponibilizados na Bolsa de Terras é
efectuado nos termos autorizados pelos respetivos proprietários",
refere a associação em comunicado.

Ao promover este novo mecanismo, o Governo decidiu, simultaneamente,
conceder benefícios fiscais, nomeadamente a redução do IMI, que pode
atingir uma redução entre 50 a 75 por cento, para quem disponibiliza a
terra e para quem a trabalha.

A Bolsa de Terras poderá, assim, "ser uma forma das pessoas tirarem
rendimento dos bens que têm, seja através da venda, arrendamento ou
estabelecimento de um contrato de parceria com quem estiver
interessado em trabalhar as terras", explica a CAULE.

http://correiodabeiraserra.com/caule-e-parceira-da-bolsa-de-terras/

Ajudas da PAC nas mãos do Governo

24 de Novembro, 2013por Sónia Balasteiro
Disponibilidade para comparticipar o Alqueva até 95% do investimento,
mais pagamentos directos e regionalização dos apoios são novidades que
beneficiam a agricultura portuguesa.
Apoios para regadio, aumento dos pagamentos directos aos produtores,
maior percentagem de verbas para o desenvolvimento rural e a
possibilidade de definir a distribuição de fundos a nível regional. A
reforma da Política Agrícola Comum (PAC) para os próximos sete anos
foi aprovada esta semana pelo Parlamento Europeu e, apesar de Portugal
perder verbas face ao quadro em vigor, há novidades que beneficiam a
agricultura portuguesa.

A PAC vale mais de 40% de toda a dotação orçamental da União Europeia.
Entre 2014 e 2020, Portugal vai receber 7,7 mil milhões de euros,
menos 500 milhões do que no pacote financeiro que termina no final
deste ano.

Apesar da redução orçamental, a versão final da PAC contém alterações
que beneficiam Portugal. O eurodeputado socialista Capoulas Santos foi
relator da reforma e esteve envolvido nas negociações que levaram às
mudanças finais na PAC, cuja versão inicial penalizaria ainda mais os
projectos agrícolas em Portugal.

Uma das novidades é a inclusão de Portugal nos apoios europeus a
projectos de regadio. Na prática, isto permite o financiamento da
última fase do projecto do Alqueva, que necessita ainda de 500 milhões
de euros para ser completado. Outra mudança foi o valor mínimo das
ajudas directas por hectare a cada agricultor, que foi fixado em 196
euros. No caso português, esta ajuda poderá crescer até 200
euros/hectare.

Existe ainda uma majoração em 10% da percentagem das ajudas europeias
aos agricultores de países sob resgate financeiro. Assim, Portugal
passa a receber 95% de cofinanciamento, em vez de 85%, podendo
estender este apoio até 2016.

Outra alteração é a liberdade dada aos Estados-membros para a
aplicação das regras comunitárias. O Governo poderá assim decidir qual
a distribuição dos apoios pelos diferentes sectores e se opta pela
regionalização das ajudas. Ou seja, apesar de se pretender atingir uma
média nacional de 200 euros por hectare, o Executivo pode atribuir,
por exemplo, uma média de 300 euros/hectare a uma região e 100
euros/hectare a outra.

O acordo possível

Finalmente, outra grande novidade - que deixa de subsidiar a produção
e passa a subsidiar a área de produção - é a atribuição de fundos a
todo o tipo de explorações, sem atender às suas especificidades. Esse
será, por exemplo, o caso do vinho, que estará sujeito a quotas. Já o
leite fica livre de quotas a partir de 2014, o que deverá significar o
fim de muitos dos 8.000 produtores que existem em Portugal.

"Não foi o acordo ideal, mas o possível", explicou Capoulas Santos à
margem da votação, concluindo que a proposta final é substancialmente
"melhor do que a inicial". O caminho traçado pelo eurodeputado não foi
fácil. A sua proposta foi aprovada depois de mais de cinco mil emendas
e 150 compromissos, contrapropostas e acordos com o PPE, os Liberais e
os Verdes com assento no Parlamento Europeu.

Capoulas Santos destaca que os três principais objectivos da PAC foram
atingidos: "Temos uma PAC mais verde, com serviços ambientais; mais
justa, uma vez que se actualizaram os pagamentos médios por hectare e
nenhum agricultor receberá menos de 60% da média do seu país; e mais
desburocratizada".

sonia.balasteiro@sol.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=93243