sábado, 12 de outubro de 2013

IVDP forma sommeliers e barmen franceses

Formação para 50 profissionais pretende dar a conhecer os vinhos do
Porto e Douro



O Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) preparou uma
formação para 50 barmen e sommeliers franceses em vinhos do Porto e
Douro. A formação vai ter lugar em Lyon, a 14 de outubro, e está
integrada no plano de formação do IVDP para profissionais, no mercado
francês. Ao longo de um dia de formação, os profissionais e futuros
profissionais do setor (finalistas de cursos de especialização em
Barman e Sommelier), vão tomar contacto com as técnicas de serviço
dos vinhos do Porto e Douro, conhecer melhor os processos de prova e
certificação dos vinhos ou harmonizá-los com a gastronomia do mundo.
Para o IVDP, os profissionais e futuros profissionais de hotelaria e
restauração franceses são um público-alvo preferencial, dado que a
França continua a ser o principal mercado para o vinho do Porto e o
nono para os vinhos do Douro.



Integrada na estratégia de formação que o IVDP tem vindo a desenvolver
em França, esta ação para profissionais e futuros profissionais vai
contar com a presença de Michel Hermet, Presidente da Associação dos
Sommeliers de França. Trata-se, para o IVDP, de um exercício
fundamental de divulgação dos vinhos da Região Demarcada do Douro no
mercado francês. Já em 2011, o IVDP tinha sido convidado por Jean
Louis Hugonnet, Presidente da Associação de Barmen de França, para
ministrar esta formação em Lyon, apenas versada sobre os vinhos do
Porto. Este ano, o pedido do presidente da Associação incluiu também a
formação acerca dos vinhos do Douro.


A formação, dividida em duas partes, uma para os vinhos do Porto e
outra para os vinhos do Douro, pretende que os 50 formandos conheçam o
trabalho desenvolvido pelo IVDP na certificação de vinhos, os aspetos
fundamentais ligados à história, produção, vinificação e
envelhecimento do Vinho do Porto ou a importância do serviço do Vinho
do Porto. A formação teórica será complementada com exercícios de
provas de vinhos do Porto e Douro e de harmonização com diversas
propostas gastronómicas, de forma a mostrar o potencial e
versatilidade dos vinhos da Região Demarcada do Douro.


No final da formação, que tem a duração total de cinco horas, será
feito um questionário para avaliação dos conhecimentos adquiridos e
serão premiados, respetivamente, o Barman e o Sommelier que obtiverem
a melhor classificação.

fonte: mediana

BRASIL: 12 de outubro, Dia do Engenheiro Agrônomo

AGRONOMIA 10/10/2013



"Somos os maiores exportadores de soja, açúcar, carne de frango,
suíno, bovino, suco de laranja"
NOTÍCIA0 COMENTÁRIOS
HÁ 30 ANOSCentro de Fortaleza deserto aos domingos(0)HÁ 60
ANOSIncêndio na séde da U.D.N da Bahia(0)HÁ 80 ANOSO caminhão rolou 18
metros(0)

A palavra "agricultura" vem do latim e, no seu sentido estrito,
significa "campo, território e cultivo do solo". É uma das atividades
humanas mais antigas, que data de dez mil anos atrás (período
neolítico), quando, para sobreviver, o homem dependia unicamente da
caça e da pesca.


O homem daqueles tempos verificou, então, que tal atividade não lhe
era suficiente, precisava de uma coisa a mais: plantar.


Aí surgia a agronomia. Deus, na sua infinita sabedoria, quando fez a
terra (solo), a camada superficial da crosta terrestre, composto de
vários minerais e matéria orgânica, cores, aptidões e diferentes
composições, viu, dada a sua complexidade, a necessidade de criar o
engenheiro-agrônomo para ser o senhor deste chão e nele implantar uma
tecnologia capaz de saciar o planeta Terra de alimentos.


E assim está sendo. No princípio era o trigo, azeite (veja as citações
bíblicas) e hoje temos todos os cereais de que necessitamos, inclusive
energia (biocombustíveis) a partir da cana de açúcar, do milho etc. À
proporção que a humanidade cresceu, a tecnologia a acompanhou com
emprego de equipamentos sofisticados, máquinas de plantio mais
modernas, fertilizantes na dose certa, espaçamento adequado, manejo do
solo, plantio direto, irrigação eficiente sem desperdiço de água,
emprego de estufas, hidroponia, a agricultura orgânica e a
permacultura, sementes de alta produtividade, transgênicos etc.


Hoje, no Brasil, a agropecuária, que compreende a agricultura e
pecuária, é grande geradora de emprego e renda fundamental no processo
de desenvolvimento econômico. O PIB do agronegócio deverá alcançar a
cifra de R$ 1,038 trilhão neste ano, que corresponde a 23% de toda a
riqueza do País. A nossa colheita está programada para produzir, em
2013, 187,09 milhões de toneladas de grãos, numa área de 53,34 milhões
de hectares, superior a 2012.


Somos hoje os maiores exportadores de soja, açúcar, carne de frango,
suíno, bovino, suco de laranja e fumo. Não faz muito tempo, 80% dos
grãos eram somente cultivados na região Sul. Hoje mais de 60% são
produzidos nas regiões de cerrados, graças à tecnologia do
engenheiro-agrônomo, que está no campo, nas grandes e pequenas
empresas, nos laboratórios de pesquisas, Embrapa, universidades etc.
Por tudo isso, somos gratos aos engenheiros-agrônomos de todo o
planeta.

Deus os salve.



Murilo Ferreira

Engenheiro agrônomo

http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2013/10/10/noticiasjornalopiniao,3143931/12-de-outubro-dia-do-engenheiro-agronomo.shtml

IVDP e Joana Vasconcelos apresentam Vinhos do Porto Trafaria Praia

Segunda-feira, 14 de outubro, às 18h30, no El Corte Inglés, Lisboa,
com a artista Joana Vasconcelos e o presidente do IVDP, Manuel Cabral



"Joana Vasconcelos Trafaria Praia Vintage Port 2003" e "Joana
Vasconcelos Trafaria Praia 10 Years Old Port" são as edições especiais
de Vinho do Porto que vão ser apresentadas ao público português, pela
primeira vez, no próximo dia 14 de outubro. As edições especiais, com
rótulos desenhados por Joana Vasconcelos, embarcaram em maio no
cacilheiro Trafaria Praia, o Pavilhão de Portugal, para a Bienal de
Veneza, como promotores da cultura nacional. A apresentação dos vinhos
e do catálogo da exposição Trafaria Praia está marcada para as 18h30,
no El Corte Inglés, em Lisboa, e vai contar com a abertura de uma
garrafa de Vinho do Porto Vintage a fogo, pelo Instituto dos Vinhos do
Douro e do Porto (IVDP).



"Vinho é cultura. Por isso, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto
(IVDP) não podia deixar de se associar ao atelier de Joana Vasconcelos
levando o vinho do Porto como embaixador da cultura portuguesa, junto
de outros produtos nacionais, num evento internacional tão importante
como a Bienal de Veneza". As palavras são de Manuel de Novaes
Cabral, presidente do IVDP, a apresentar os Vinhos do Porto Trafaria
Praia, cujo rótulo foi desenhado pela artista Joana Vasconcelos.



A apresentação dos vinhos vai coincidir com a apresentação, pela
artista, do catálogo da Exposição "Trafaria Praia", trabalho de Joana
Vasconcelos que transformou o antigo cacilheiro no Pavilhão de
Portugal para a Bienal de Veneza 2013.



Sobre o IVDP

Embaixador dos Vinhos do Porto e do Douro em todo o mundo, o Instituto
dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP) é um instituto público,
integrado na administração indireta do Estado, com jurisdição sobre
todo o território nacional. A missão fundamental do IVDP é promover o
os vinhos do Porto e do Douro em Portugal e no mundo, garantir o
controlo da qualidade e quantidade dos vinhos do Douro e Porto,
regulamentando o processo produtivo, bem como a proteção e defesa das
denominações de origem Douro e Porto e da indicação geográfica
Duriense à escala global.

fonte: mediana

Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar visita indústria transformadora de tomate

Publicado por Gerson Ingrês
Outubro 11, 2013

LISBOA – A convite da AIT – Associação dos Industriais do Tomate, a
Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar visita uma fábrica de
transformação de tomate, no final de mais uma época de atividade. A
iniciativa vai ter lugar no próximo dia 15 de outubro, terça-feira, a
partir das 15H15, na fábrica FIT, em Águas de Moura, Concelho de
Palmela.

Numa altura que Portugal está na vanguarda mundial neste setor e
ambiciona produzir mais e melhor, de forma cada vez mais sustentada,
os industriais de tomate vão dar conta à Comissão de Agricultura dos
desafios que o setor tem de enfrentar para que seja possível continuar
a crescer como até aqui.

Depois da recente perda de 30 por cento dos apoios comunitários e
tendo em conta que vários países da UE estão a preparar medidas de
apoio ao setor, os industriais em Portugal reclamam medidas internas
que permitam que o país se possa manter competitivo face aos seus
parceiros europeus, numa atividade aberta à concorrência mundial.

Portugal é, desde o ano passado, o quarto maior exportador mundial de
tomate transformado, ultrapassando a Espanha e situando-se à seguir à
China, EUA e Itália. No entanto, para continuar a ser um operador de
referência mundial neste setor é necessário desenvolver a investigação
para fazer subir ainda mais o rendimento agrícola por hectare, sendo
que atualmente a nossa produtividade média nos campos já é a maior da
Europa e a terceira mais elevada do mundo. Também terão de haver
seguros de colheita que cubram o risco de chuvas persistentes, no
sentido de permitir estender a campanha para 85 / 90 dias em vez dos
atuais 70. Será, ainda, necessário baixar os custos de produção para
reforçar a competitividade. E isso significa, entre outras matérias,
negociar para que seja possível ter custos de energia mais reduzidos e
poder beneficiar da extensão ao sector da portaria já em vigor para o
sector da pasta de papel, autorizando um aumento de quantidades de
matéria-prima transportadas desde que de e para portos nacionais.

Na campanha passada, o sector processou cerca de 1 290 000 de
toneladas, das quais 95% foram para exportação, o que significou 250
milhões de euros em exportação. O foco estratégico das empresas deste
setor é chegar aos 2 milhões de toneladas de tomate processado por
ano, fazendo crescer as exportações.

Comissão Parlamentar visita fábrica de tomate (Águas de Moura)
15 de outubro de 2013 – 15h15

http://local.pt/comissao-parlamentar-de-agricultura-e-mar-visita-industria-transformadora-de-tomate/

CONFIRMAÇÃO DE FACTOS Passos diz que investimento no sector agrícola aumentou e exportações cresceram – verdade?

10 Outubro 2013, 14:07 por Isabel Aveiro | ia@negocios.pt
Verdadeiro ou falso? O Negócios confronta declarações de Passos Coelho
com factos.


De um modo geral, a agricultura em Portugal tem recuperado de muitos
anos de desinvestimento (…) o investimento que foi feito na área da
agricultura e em toda a área agro-industrial tem sido extremamente
produtivo: aumentámos consideravelmente as nossas exportações na área
agrícola e conseguimos um rendimento e um crescimento do rendimento
agrícola que não compara com aquilo que foram as três décadas
anteriores.

No que toca ao investimento, Passos tem razão sobre a aceleração da
execução do Programa de Desenvolvimento Rural, que gere os recursos
financeiros comunitários de apoio à agricultura desde 2007 e até 2014.
Estamos agora nos 66%, com 3,9 mil milhões de euros de apoio público e
6,7 mil milhões de investimento total. Até 2011, o ProDer não avançou
de 30% de taxa de execução, muito à conta da construção do próprio
programa da autoria de Jaime Silva, que Fernando Serrano (2009/2011) e
Assunção Cristas (desde 2011) tentaram "corrigir".



Nas exportações, o sector regista o dobro do crescimento que a média
total das vendas externas. Os últimos números do INE apontam para um
crescimento de 3,1% no trimestre terminado em Agosto, face a igual
período do ano anterior, versos uma média global de 2,3%.



Mas na evolução do VAB no PIB o desempenho foi "negativo para a
agricultura", disse ainda esta semana o especialista Francisco
Avillez. Houve "uma redução muito significativa da superfície agrícola
cultivada", a qual "muita foi compensada por ganhos de produtividade",
acrescentou.



Citando o INE, em 1986, ano em que Portugal aderiu formalmente à CEE e
à Política Agrícola Comum (PAC), o peso do Valor Acrescentado Bruto
(VAB) da agricultura no PIB era de 6,5%, face a 1,3%, 26 anos depois.
A produtividade, contudo, medida em unidades de trabalho por ano, mais
que duplicou no mesmo período.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/passos_diz_que_investimento_no_sector_agricola_aumentou_e_exportacoes_cresceram__verdade.html

Assembleia da República: PCP questiona Governo sobre a «produção agrícola em Alqueva dependente de trabalho clandestino e de exploração»

O Grupo Parlamentar do PCP entregou na Assembleia da República uma
Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre a «produção agrícola em Alqueva dependente de
trabalho clandestino e de exploração», Pergunta que se passa a
transcrever.

Destinatários: Ministra da Agricultura e Mar

PERGUNTA:

Em Novembro de 2012 o grupo parlamentar do PCP, dirigiu perguntas aos
ministérios com responsabilidade nas áreas do emprego, da segurança
social e da administração interna, alertando para indícios de
exploração laboral de trabalhadores imigrantes no trabalho de apanha
de azeitona no distrito de Beja. Situação a que se juntavam as más
condições de habitabilidade a que estavam sujeitos alguns grupos de
imigrantes, com pessoas amontoadas em instalações sem condições
mínimas de segurança, privacidade e conforto. Afirmava na altura o PCP
que "estamos perante uma realidade inadmissível uma vez que é
inaceitável que numa das mais importantes áreas agrícolas do país,
precisamente aquela que tem maiores condições para se modernizar e
para se desenvolver, se possa recorrer a formas de exploração do
trabalho de há vários séculos atrás."
As respostas dos diferentes ministérios limitaram-se a descrever
genericamente as actividades desenvolvidas por cada estrutura nesta
matéria, com excepção da administração interna cuja resposta foi mais
pormenorizada, confirmando casos de falta de condições de
habitabilidade, nomeadamente por sobrelotação das habitações.

No início de Agosto deste ano o PCP apresentava as conclusões da
iniciativa Situação social: Conhecer mais, Intervir melhor, realizada
no distrito de Beja, em que se denunciava que havia "já relatos de
atrasos no pagamento de salários em algumas explorações de grande
dimensão. Como [havia um]recurso generalizado a imigrantes, quantas
vezes, contratados através de empresas de trabalho temporário. Nestas
empresas, [afirmou o SEF] as situações de irregularidade são mais
difíceis de aferir e a tendência para incumprimentos é maior do que na
contratação directa."

É conhecido o peso que tem na região o trabalho dos imigrantes, assim
como são do conhecimento geral, as condições em que muitas vezes vivem
e a sua disponibilidade para trabalhar por valores abaixo do
legalmente estipulado. Em Maio deste ano o distrito de Beja tinha
cerca de 17 000 desempregados. Como o PCP já outras vezes afirmou, o
maior investimento público de sempre na região e outros importantes
investimentos públicos, não têm, como poderiam, deveriam e se espera
que o façam, alavancado a economia regional, nem contribuído para a
resolução do grave problema do desemprego. Isto porque associado ao
desenvolvimento da produção não foram desenvolvidos os mecanismos para
uma justa e correcta distribuição da riqueza produzida. A começar pelo
salário que é o melhor mecanismo de distribuição da riqueza, ao
remunerar devidamente a componente trabalho na cadeia de produção. Mas
as políticas seguidas há anos em Portugal e intensificadas pela
troica, neste processo assumido de empobrecimento da generalidade dos
portugueses, tem feito o caminho inverso: baixar salário; precarizar o
emprego; e abrir a porta ao aumento da exploração nomeadamente através
de empresas de contratação, em que o trabalhador é esmagado por um
empregador que não se preocupa com o cumprimento da legislação laboral
(já de si cada vez menos protectora do trabalhador) e uma empresa de
trabalho temporário de difícil fiscalização. Este é o modelo que não
serve a região nem as suas populações. Podem as grandes casas
exportadoras (de azeite e de vinho) terem os maiores sucessos nos seus
negócios, se eles são baseados na exploração da mão-de-obra, de pouco
servem o interesse nacional.

Em 24 de Maio de 2013 realizou-se em Lisboa Seminário Internacional
"Investir no Potencial Agrícola do Alqueva: oportunidade única a nível
europeu", com o objectivo de atrair investidores estrangeiros para a
agricultura de Alqueva. Neste seminário a Ministra da Agricultura
"Questionada sobre as dificuldades em atrair mão-de-obra portuguesa
para os campos do Alqueva, Assunção Cristas reconheceu que "o trabalho
na agricultura é difícil", mas acrescentou que é preciso "sinalizar
estas oportunidades e entusiasmar e reconhecer socialmente o valor
deste trabalho"". Mas foi o banqueiro Ricardo Salgado, presidente do
BES, que mais claramente acabou por abordar a questão da mão-de-obra
agrícola: "Se os portugueses não querem trabalhar e preferem estar no
subsídio de desemprego, há imigrantes que trabalham, alegremente, na
agricultura e esse é um factor positivo". O seminário organizado pela
EDIA e pelo BES foi esclarecedor quanto ao modelo defendido pela banca
e apoiado pelo governo.

É precisamente este modelo assente na exploração dos trabalhadores que
é denunciado pela acção da ACT, noticiada sexta-feira no seu sítio
electrónico e já divulgada pelo jornal Público. Numa acção conjunta da
ACT e do SEF, realizada a 17 e 19 de Setembro último, no Baixo
Alentejo, "visando a prevenção do trabalho não declarado e dissimulado
e o tráfico de seres humanos" foi " verificado um crescendo de
práticas irregulares naquele domínio". Foi encontrada, em duas
explorações visitadas, uma realidade de trabalhadores de nacionalidade
romena, todos clandestinos, tendo sido detectados inclusivamente um
trabalhador menor de 16 anos. Refere a ACT que os valores pagos pelas
empresas agrícolas às entidades empregadoras é de 35,00€ + IVA por
trabalhador e por dia de trabalho, sublinhando "que sendo o ordenado
mínimo em vigor para a agricultura de 500,00€ mensais, os 35,00€ que
as empresas proprietárias pagam aos prestadores de serviço por dia de
trabalho por trabalhador, não é suficiente para cumprir com os
encargos que o empregador tem com cada um dos trabalhadores -
ordenado, férias, subsídio de férias, subsídio de natal e compensações
proporcionais à duração do contrato, encargos com a segurança social,
seguro de acidentes de trabalho, exames médicos, deslocações de e para
o local de trabalho." É fácil ver que fica a perder neste enredo.
A própria ACT é muito clara, quanto aos efeitos da desregulação das
relações laborais, ao afirmar que os "fenómenos de incumprimento e de
ilegalidade têm vindo a evoluir no sentido de uma cada vez maior
desregulação".
Estas situações podem atingir dimensões alarmantes uma vez que,
segundo se depreende do comunicado da ACT, nos dois dias que se
efectuaram visitas foram encontradas irregularidades.

Posto isto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por
este meio, perguntar ao Governo, através do Ministério da Agricultura
e do Mar, o seguinte:

1. Quando a senhora ministra propagandeia os sucessos da agricultura,
nomeadamente, o sucesso de Alqueva, enquadra a realidade descrita na
definição de sucesso?

2. Não entende o ministério que para se considerar o Alqueva como um
sucesso, para além da componente de produção e de criação de riqueza
deveremos ter em conta as variáveis desenvolvimento regional e coesão
social e territorial?

3. Entende o ministério que no projecto de Alqueva a componente de
desenvolvimento deve avançar a par da componente da produção?

4. Não entende o ministério que o processo de desvalorização do
trabalho, expresso na diminuição do seu valor e na desregulação das
relações laborais, vai em sentido contrário ao das palavras da senhora
ministra, quando diz que é preciso "reconhecer socialmente o valor
deste trabalho"?

5. Qual a estratégia do ministério para que mais produção de riqueza
no âmbito do projecto de Alqueva, tenha associado uma melhor
distribuição dessa riqueza o que obrigatoriamente se repercutira no
estimulo da economia regional?

6. Entende o ministério que é justo que um banqueiro se refira deste
modo aos trabalhadores portugueses, quando estes estão a passar por
imensos sacrifícios precisamente porque o governo está empenha em
salvar a banca acima de tudo?

7. Tem o ministério conhecimento se se prevêem acções inspectivas por
parte da ACT e do SEF de natureza semelhante no decorrer da campanha
da azeitona que está prestes a iniciar-se? Se não estão previstas irá
o ministério solicitá-las?

Palácio de São Bento, quinta-feira, 9 de Outubro de 2013

Deputado(a)s

JOÃO RAMOS (PCP)

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

Assembleia da República: PCP questiona Governo sobre o «Encerramento Laboratório de Apoio à Actividade Agropecuária, em Mirandela»

O Grupo Parlamentar do PCP entregou na Assembleia da República uma
Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre o «Encerramento Laboratório de Apoio à
Actividade Agropecuária, em Mirandela», Pergunta que se passa a
transcrever.

Destinatários: Ministra da Agricultura e Mar

PERGUNTA:

Foi tornado público que o governo terá dado orientações para que o
Laboratório de Apoio à Actividade Agropecuária, sob responsabilidade
da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, sito em
Mirandela, fosse encerrado e os seus serviços transferidos para
Matosinhos. Este laboratório é único nos distritos de Bragança e de
Vila Real, e presta um importante apoio à actividade pecuária. O
encerramento deste laboratório acaba com serviços de proximidade
colocando muitos problemas aos utilizadores do mesmo. A União dos
Agrupamentos de Defesa Sanitária de Trás-os-Montes já manifestou a sua
preocupação com as consequências do eventual encerramento do
laboratório.

Este encerramento não deixa de causar estranheza uma vez que ainda a
quatro de Abril deste ano, o Despacho n.º 4708/2013, que reorganizou
as unidades orgânicas do ministério da Agricultura, menciona as
atribuições e competências do Laboratório de Apoio à Actividade
Agropecuária. Passados seis meses desta reformulação o governo
pretende encerrar o laboratório.

Posto isto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por
este meio, perguntar ao Governo, através do Ministério da Agricultura
e Mar, o seguinte:

1. Confirma o ministério a intenção de encerrar o Laboratório de Apoio
à Actividade Agropecuária instalado em Mirandela?

2. De que modo serão garantidos aos produtores pecuários os serviços
até aqui prestados pelo laboratório?

3. Entende o ministério que a concentração de serviços é a melhor
forma de apoiar a actividade agropecuária?

4. Que outros laboratórios na dependência do ministério estão
previstos encerrar?

Palácio de São Bento, quinta-feira, 10 de Outubro de 2013

Deputado(a)s

JOÃO RAMOS (PCP)
JORGE MACHADO(PCP)

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

Assembleia da República: PCP questiona Governo sobre a «impossibilidade de as empresas agroflorestais acederem a financiamento para promoção de formação profissional»

O Grupo Parlamentar do PCP entregou na Assembleia da República uma
Pergunta em que solicita ao Governo que lhe sejam prestados
esclarecimentos sobre a «impossibilidade de as empresas agroflorestais
acederem a financiamento para promoção de formação profissional»,
Pergunta que se passa a transcrever.

Destinatários: Ministra da Agricultura e Mar

PERGUNTA:

Foi tornado público que o governo terá dado orientações para que o
Laboratório de Apoio à Actividade Agropecuária, sob responsabilidade
da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, sito em
Mirandela, fosse encerrado e os seus serviços transferidos para
Matosinhos. Este laboratório é único nos distritos de Bragança e de
Vila Real, e presta um importante apoio à actividade pecuária. O
encerramento deste laboratório acaba com serviços de proximidade
colocando muitos problemas aos utilizadores do mesmo. A União dos
Agrupamentos de Defesa Sanitária de Trás-os-Montes já manifestou a sua
preocupação com as consequências do eventual encerramento do
laboratório.

Este encerramento não deixa de causar estranheza uma vez que ainda a
quatro de Abril deste ano, o Despacho n.º 4708/2013, que reorganizou
as unidades orgânicas do ministério da Agricultura, menciona as
atribuições e competências do Laboratório de Apoio à Actividade
Agropecuária. Passados seis meses desta reformulação o governo
pretende encerrar o laboratório.

Posto isto, e com base nos termos regimentais aplicáveis, vimos por
este meio, perguntar ao Governo, através do Ministério da Agricultura
e Mar, o seguinte:

1. Confirma o ministério a intenção de encerrar o Laboratório de Apoio
à Actividade Agropecuária instalado em Mirandela?

2. De que modo serão garantidos aos produtores pecuários os serviços
até aqui prestados pelo laboratório?

3. Entende o ministério que a concentração de serviços é a melhor
forma de apoiar a actividade agropecuária?

4. Que outros laboratórios na dependência do ministério estão
previstos encerrar?

Palácio de São Bento, quinta-feira, 10 de Outubro de 2013

Deputado(a)s

JOÃO RAMOS (PCP)
JORGE MACHADO(PCP)

Fonte: Grupo Parlamentar do PCP

Exploração laboral e trabalho clandestino – Alqueva tem de ser mais que isto

PCP

A Autoridade para as condições de trabalho (ACT) noticiou no final da
semana passada uma acção realizada no distrito de Beja, no final de
Setembro, junto de trabalhadores das vindimas. Esta acção revelou a
existência de trabalhadores ilegais, de pelo menos um trabalhador
menor e que a contratação é feita através de empresas de trabalho
temporário e os valores pagos a essas empresas não garantem o
cumprimento de todas as obrigações legais, nomeadamente as salariais.

No final do ano passado o PCP tinha denunciado a situação de
imigrantes, a trabalhar na campanha da azeitona que se encontravam a
viver em más condições de habitabilidade. A existência de situações
desta natureza foi confirmada pelo Ministério da Administração
Interna.

Este é um fenómeno permitido e até potenciado pelas políticas laborais
deste governo que, com uma mãozinha da troica, está empenhado no
empobrecimento do país. Estas situações são o reflexo da redução do
valor dos salários e da desregulação da relações laborais,
nomeadamente através da existência de intermediárias entre o
empregador e o trabalhador – as empresas de trabalho temporário –
potenciando o contexto de exploração laboral com empregadores a
descarregar as responsabilidades em cima das referidas empresas.
Empresas essas, de fiscalização mais difícil e com maior tendência
para o incumprimento do que na contratação directa.

Enquanto isto acontece, numa sessão para angariação de investidores
internacionais, sob a protecção da Ministra da Agricultura, o
presidente do BES afirmava despudoradamente: "Se os portugueses não
querem trabalhar e preferem estar no subsídio de desemprego, há
imigrantes que trabalham, alegremente, na agricultura e esse é um
factor positivo". É este o pensamento da banca que se quer assumir
como financiadora do desenvolvimento de Alqueva. A mesma banca que o
governo assume querer salvar acima de qualquer prioridade. Rotular de
preguiçosos os portugueses e neste caso concreto os alentejanos, é a
melhor forma de abrirem caminho à exploração dos mais desprotegidos.

Estes são os exemplos que demonstram que há muita propaganda em torno
do anunciado sucesso da agricultura portuguesa. O país pode estar a
produzir mais, as grandes casas exportadoras (de azeite e de vinho)
poderão ter os maiores sucessos nos seus negócios, mas se esse sucesso
for baseado na exploração da mão-de-obra, de pouco serve o interesse
nacional. Podem alguns estar a enriquecer, mas o país e a generalidade
dos portugueses estão a empobrecer.

Este é o modelo que não serve a região nem as suas populações. Tal
como este governo e as suas políticas não servem o país. O PCP não se
tem cansado de o dizer e de denunciar estas opções. Por isso também
agora denunciamos o rumo que a região Alentejo e em particular o
distrito de Beja estão a tomar e solicitámos já esclarecimentos ao
ministério da agricultura sobre o modelo económico que se está a
desenvolver na região, em torno de Alqueva. O Empreendimento de Fins
Múltiplos de Alqueva representa uma esperança construída pela
persistência e luta dos alentejanos, não permitiremos que seja
aproveitado só por alguns.

Fonte: Gabinete do Grupo Parlamentar do PCP

Fábrica de rações em Alenquer encerrada por suspeita de uso de substâncias proibidas

Lusa
11:36 Sexta feira, 11 de outubro de 2013

Redação, 11 out (Lusa)- Uma fábrica de rações da Abrigada, Alenquer,
foi encerrada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
(ASAE), por suspeitas de usar substâncias proibidas em rações para
animais, disse hoje fonte da ASAE.

Fonte oficial da ASAE confirmou à agência Lusa que foram apreendidas
mais de quatro toneladas de rações para animais "por suspeita de
conterem substâncias proibidas".

Por se tratar de crime, a ASAE solicitou a suspensão da indústria,
"por falta de licenciamento e de higiene".


http://expresso.sapo.pt/fabrica-de-racoes-em-alenquer-encerrada-por-suspeita-de-uso-de-substancias-proibidas=f835139

Dia Mundial da Alimentação é oportunidade para lembrar circuitos curtos agroalimentares

A propósito do Dia Mundial da Alimentação, celebrado a 16 de Outubro,
este ano dedicado a "Sistemas alimentares sustentáveis para a
segurança alimentar e nutricional", a Minha Terra – Federação
Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local assinala a
importância dos circuitos curtos agroalimentares para um modelo
agrícola sustentável, a partir da enunciação de algumas medidas do
relatório "Recomendações de medidas de política de apoio aos circuitos
curtos agroalimentares".

Os circuitos curtos agroalimentares representam um canal de venda
alternativo e complementar de comercialização das produções
hortofrutícolas e agropecuárias, com impacto ambiental através da
redução de consumos no transporte de produtos agrícolas. Além disso,
constituem-se como uma importante ferramenta de desenvolvimento local
e animação territorial, através da mobilização das comunidades em
torno de áreas como a agricultura, transformação agroalimentar,
segurança alimentar, ambiente ou biodiversidade, essenciais para o
desenvolvimento e sustentabilidade, e são também mobilizadores da
promoção de uma relação rural – urbano, através da sensibilização para
consumos responsáveis, e por apelarem a um forte envolvimento e
compromisso dos consumidores.

A Minha Terra promoveu a elaboração do relatório "Recomendações de
medidas de política de apoio aos circuitos curtos agro-alimentares",
realizado por investigadores do Instituto Superior de Agronomia (ISA),
Universidade de Évora (UE) e Universidade de Trás-os-Montes e Alto
Douro (UTAD), em colaboração com a Minha Terra e seus associados, que
avalia os circuitos curtos agroalimentares em Portugal e identifica
medidas de apoio a iniciativas de criação e diversificação de
circuitos curtos agroalimentares (CCA).

Este relatório alerta para as "contradições ao nível da PAC [Política
Agrícola Comum], cujas principais políticas "vão no sentido do reforço
da competitividade pela via da dimensão e da escala, da
estandardização dos produtos, das normas de higiene e sanidade",
apesar da União Europeia (UE) manifestar preocupação relativamente à
agricultura local e à promoção dos CCA. Segundo o estudo, as "normas e
legislação de natureza fiscal e de sanidade", aliadas à dispersão dos
pequenos produtores e à sua dificuldade de se organizarem para
comercialização, contribuíram para "uma enorme concentração da oferta
num pequeno número de grandes distribuidores, que representam hoje ¾
das vendas" no mercado de produtos agroalimentares. Situação que
contribui "para a exclusão económica de pequenos produtores, o
abandono de áreas agrícolas, a queda no número de explorações e a
estagnação da economia rural".

Para contrariar estas dificuldades, o relatório aponta um conjunto de
medidas, entre as quais se assinalam a adaptação e simplificação de
medidas fiscais para os pequenos produtores (IVA e Segurança Social),
a definição de instrumentos financeiros para apoio e aconselhamento
técnico e para partilha de conhecimentos entre produtores e
interessados, a criação de identificação ambiental para os produtos
comercializados em CCA, e apoio a postos de venda colectivos e
recuperação de infraestruturas.

Também a adaptação da regulamentação e legislação em vigor, de modo a
facilitar o abastecimento da restauração colectiva (cantinas e
refeitórios públicos, hospitais e lares) por CCA é uma medida
enunciada, bem como o apoio a campanhas de divulgação, sensibilização
e promoção das vantagens dos CCA para diferentes consumidores, e a
elaboração de Guia de Boas Práticas sobre regras elementares em
matéria de Segurança Alimentar, conformidade dos produtos,
rastreabilidade e informação ao consumidor.

Por fim, o estudo recomenda a avaliação dos instrumentos de política
aplicados aos CCA, no âmbito da programação comunitária 2014-2020, e a
criação de uma estrutura de acompanhamento, integrada na
Direcção-geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), sobre
modalidades de CCA e produtos comercializados.

Em Portugal, a experiência de circuitos curtos agroalimentares tem
expressão e exemplo no projecto PROVE – Promover e Vender, que integra
uma parceria que envolve a Minha Terra, 16 associados, e outras
entidades, entre câmaras municipais, empresas e universidades, e que
agrega, actualmente, mais de uma centena de agricultores de vários
pontos do país e dispõe de núcleos de distribuição em 55 localidades.

A Minha Terra é uma entidade privada de interesse público sem fins
lucrativos, que agrega e representa 53 associações de desenvolvimento
local e dinamiza uma plataforma de cooperação alargada, no domínio das
intervenções promotoras de um desenvolvimento integrado, conducente à
melhoria de qualidade de vida no espaço rural português. Em Portugal,
a Minha Terra é membro do Conselho Económico e Social (CES), em
representação das Organizações do Mundo Rural, e participa no grupo de
trabalho com vista à preparação de uma proposta de «Estratégia para a
valorização da produção agrícola local» (GEVPAL).

Lisboa, 11 de Outubro de 2013

MINHA TERRA

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/11i.htm

Já há supermercados na Europa a vender fruta e legumes “feios”

ANA RUTE SILVA

11/10/2013 - 10:31

Combate ao desperdício alimentar está a levar cadeias de retalho a
mostrar nas prateleiras produtos que são, geralmente, deitados para o
lixo.

Lojas começam a vender fruta não normalizada ENRIC VIVES RUBIO


Os portugueses não são fãs de fruta e legumes embalados. Gostam de
escolher e tocar nos produtos e se, por exemplo, a maçã tem uma
pequena mancha escura, é quase certo que não entra no saco de compras.
Nas alinhadas prateleiras dos supermercados, as pêras têm o mesmo
tamanho e a selecção das melhores peças começa no campo. Se não
apresentam o calibre certo, a fruta é rejeitada. O destino mais certo
é o lixo ou a alimentação animal.

Mas o combate ao desperdício alimentar, que já mobiliza associações
não-governamentais, está a chegar às empresas de distribuição, pelo
menos, em alguns países europeus. A alemã Edeka começou esta semana um
projecto-piloto para vender estes produtos.

"O consumidor compra com os olhos e está habituado a determinadas
normas de forma ou cor", disse à AFP Gernot Kasel, porta-voz da cadeia
de distribuição, cuja campanha tem o mote "ninguém é perfeito".
Durante quatro semanas, algumas das lojas da empresa vão vender fruta
e legumes "feios" a preços mais baixos do que os ditos "normais".

Também na Suíça, a Coop lançou a "Ünique", uma gama de legumes
disformes e, por isso, geralmente rejeitado, mas 60% mais baratos. "Há
uma margem para vender ainda mais estes produtos, que já têm uma base
de clientes acima das nossas expectativas", afirmou à mesma agência
Nadja Ruch, representante da Coop.

Outras cadeias como a Rewe (Alemanha) ou a Sainsbury's (Reino Unido)
estão a deixar entrar estes produtos alimentares imperfeitos. "Esta
não é uma decisão movida por critérios económicos. É uma medida
concreta contra a cultura do desperdício", diz fonte da Rewe.

Por cá, a Cooperativa Fruta Feia quer fazer a ponte entre o consumidor
que não julga a qualidade pela aparência e o produtor que não consegue
escoar produção por defeitos estéticos. A intenção é inverter as
tendências de "normalização de frutas e legumes, que nada têm a ver
com as questões de segurança e da qualidade alimentar". De acordo com
o Projecto de Estudo e Reflexão sobre Desperdício Alimentar, em
Portugal são desperdiçados um milhão de toneladas de alimentos por ano
(o equivalente a 17% da produção total).

No mundo, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
Agricultura (FAO) estima que o desperdício alimentar nos países
industrializados ascende a 1,3 mil milhões de toneladas, o suficiente
para alimentar 925 milhões de pessoas que passam fome todos os dias.

http://www.publico.pt/economia/noticia/ja-ha-supermercados-na-europa-a-vender-fruta-e-legumes-feios-1608785

Fórum para o Futuro da Agricultura Alimentar o mundo preservando o ambiente

Cerca de 400 especialistas estiveram reunidos no Fórum para o Futuro
da Agricultura na Europa (FFA), em Lisboa, a 8 de Outubro, para
debater o maior desafio da actualidade: produzir mais alimentos,
preservando o ambiente. Desta reunião resultou «um conjunto de
opiniões fundamentadas que possibilitam que cada vez mais o sector
agrícola se posicione como um sector ambiental», concluiu a
organização do FFA.

O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, que
encerrou o evento, sublinhou a pertinência do FFA e o importante
contributo deste debate para o desenvolvimento das políticas públicas.
Francisco Gomes da Silva lembrou o «crescente reconhecimento público
da agricultura em Portugal» e disse que «os agricultores estão a usar
cada vez mais tecnologia sustentável do ponto de vista ambiental»,
dando o exemplo da «agricultura de regadio, onde a eficiência do uso
da água aumentou em mais de 30% na última década».

No primeiro painel foi debatido o tema da produção em países em
desenvolvimento e concluiu-se que quem quiser enveredar nesse
empreendimento tem que:

- Lidar com a singularidade da governação;

- Procurar países com politicas que apoiem o desenvolvimento de infraestruturas;

- Envolver-se na educação, formação e extensão;

No segundo painel conheceu-se a posição da Comissão Europeia sobre a
actual reforma da PAC e verificou-se a concordância do Gabinete de
Planeamento e Políticas do Ministério da Agricultura e Mar com os
princípios base de:

- Competitividade da Agricultura;

- Gestão Sustentável dos Recursos Naturais Ambiente;

- Desenvolvimento Territorial Equilibrado;

Constatou-se com alguma preocupação a grande margem de manobra ao
nível dos Estados Membros e o facto de tal poder dar origem a uma PAC
menos Comum e mais dificilmente suportada pela Opinião Publica
europeia. Os peritos apontaram o futuro, olhando para a implementação
como o facto decisivo do sucesso da politica, concordando que os
resultados têm que ser concretos em termos de:

- Desenvolvimento tecnológico;

- Uso Eficiente dos Recursos;

- Valor Acrescentado da Produção;

- Desenvolvimento Territorial Integrado;

- Concretização dos Ganhos Ambientais;

No terceiro painel depois de se conhecer a posição do organismo
regulador, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas,
foram apresentados exemplos concretos de como se pode produzir fazendo
um uso sustentável dos recursos independentemente do localização ou da
intensidade produtiva.

O FFA Lisboa equacionou as questões, ouviu opiniões, auscultou a
assistência e transmitiu aos decisores um conjunto de opiniões
fundamentadas que possibilite que cada vez mais o sector agrícola é
também um sector ambiental.

A próxima edição do Fórum para o Futuro da Agricultura na Europa está
já agendada para 1 de Abril, em Bruxelas, tendo como tema central o
acordo de livre comércio entre a União Europeia e os EUA.

Fonte: UNAC

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/11h.htm

Sector Alimentar reúne para debater crises e riscos da indústria

300 representantes do sector alimentar reuniram esta quarta-feira, num
dia de trabalho aberto pelo Secretário de Estado da Alimentação e da
Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, para analisar e
encontrar soluções, num Seminário e Sessões Técnicas promovidos pela
SGS Portugal e pela ESTeSL

Foi num auditório repleto que Nuno Vieira e Brito abriu o dia de
trabalho dedicado às crises alimentares e à gestão do risco neste
sector.

Mais de 300 representantes de empresas produtoras, industriais,
retalho, restauração e entidades públicas responderam ao repto lançado
pela SGS Portugal e pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de
Lisboa (ESTeSL) e reuniram-se no dia 9 de Outubro, numas jornadas
dedicadas às crises e riscos alimentares, seus resultados em toda a
cadeia de valor e quais as soluções disponíveis para prevenir novas
situações e minorar os impactos, num sector que tem sido assolado
pelas óbvias consequências de uma crise bem mais abrangente: a
socioeconómica.

O desgaste de reputação e falta de confiança criados por polémicas nos
últimos anos foram vistos como resultados de uma má gestão com os
meios de comunicação, de forma a esclarecer devidamente o consumidor
sem falsos alarmismos e exageros de interpretação. Porque muitas das
polémicas envolvem casos de fraude económica, com prejuízos para as
empresas, mas sem reais perigos para a segurança dos consumidores.

A internacionalização esteve em destaque, com peritos que apresentaram
metodologias de Gestão do Risco envolvido, como a Qualificação de
Fornecedores ou a Certificação, para acessos a mercados
internacionais. Houve, igualmente, espaço para outro tipo de
informação mais especializada e técnica, como a nova legislação da
rotulagem de produtos alimentícios e o novo regulamento de cosméticos,
em vigor desde Julho deste ano.

Ana de Pina Teixeira, presidente do Conselho de Administração do Grupo
SGS Portugal, considera que "acima de tudo, a grande afluência a este
evento deveu-se à grande qualidade dos intervenientes e ao tema, em
si, sempre premente e relevante num mundo globalizado e com acesso
fácil a uma comunicação nem sempre adequada do que é risco, do que é
fraude e do que é irrelevante. O que sai deste seminário é o dinamismo
que a SGS continua a ter no mercado e o conhecimento interno ao nível
dos seus técnicos, sempre suportado por um dos mais antigos e
credíveis laboratórios particulares em Portugal".

Com este evento, também comemorativo dos 25 anos em Portugal do SGS
MultiLab, criou-se um debate actual e profundo sobre as temáticas da
Segurança Alimentar e o controlo dos riscos em toda a cadeia de valor.

Fonte: SGS

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/11c.htm

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Novo Regulamento do Desenvolvimento Rural apoiará atividades cinegéticas

por Ana Rita Costa10 de Outubro - 2013

O apoio às atividades cinegéticas foi contemplado no novo Regulamento
do Desenvolvimento Rural sob proposta do eurodeputado Capoulas Santos.

De acordo com o comunicado da Delegação Portuguesa do Grupo dos
Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu, "a caça sustentável,
para além da sua importância para o ambiente e a biodiversidade, pode
constituir um importante complemento de rendimento para os
agricultores e para o desenvolvimento de outras atividades económicas
geradoras de emprego nos meios rurais, ligadas ao turismo, ao desporto
e ao lazer, sobretudo em territórios onde a atividade agrícola sofre
de maiores constrangimentos naturais."

Por proposta do eurodeputado o acordo sobre a nova PAC a que o
Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão chegaram no final de
setembro, passará a incluir apoios financeiros para os investimentos
associados à gestão ordenada das populações cinegéticas levados a cabo
por associações de caçadores, agricultores, associações ambientalistas
ou operadores turísticos.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7636&bl=1

Melhor vinho tinto do Sul é do Tejo e biológico

Os Vinhos do Tejo participaram, no âmbito da Vinipax, no concurso
FIJEV – Federação Internacional de Jornalistas e Escritores de Vinhos
e saíram vencedores com o melhor vinho tinto do Sul, o Maximo'S
Touriga Nacional 2009, DOC do Tejo, do produtor Alveirão - Agricultura
Biológica.

O concurso, que recebeu um total de 60 vinhos provenientes das regiões
do Tejo, Setúbal e Alentejo, contou com um júri composto por um total
de 17 jornalistas, 12 estrangeiros e 5 nacionais.

"Foi uma agradável surpresa ver um vinho tinto do Tejo eleito como o
melhor. A nossa região é muito apreciada pelos brancos e esta nomeação
é a prova de que temos vindo a apostar na melhoria de todos os nossos
produtos", afirma José Pinto Gaspar, presidente da Comissão
Vitivinícola da Região do Tejo (CVR Tejo).

Refere ainda o presidente José Pinto Gaspar "É importante salientar
que o vinho tinto que foi eleito é de produção biológica. Este tipo de
produção, a nível nacional, tem ainda pouco peso mas, em países como a
Alemanha, por exemplo, já está em pleno crescimento".

O produtor Alveirão, vencedor do melhor vinho tinto do Sul é um dos
poucos que tem como actividade principal o cultivo da vinha com
respeito dos princípios da agricultura biológica e é o maior produtor
de vinho biológico do País.

O produtor Quinta da Alorna, vencedor, já por duas vezes, do melhor
vinho branco do Sul neste concurso, foi distinguido este ano, de novo
com um vinho branco, o Quinta da Alorna Arinto & Chardonnay Reserva
2012, fazendo parte da lista dos "Top 10 dos Melhores Vinhos Brancos
do Sul".

Ao todo foram 6 os produtores do Tejo que participaram nesta 6ª edição
da Vinipax: Adega do Cartaxo, Alveirão, Enoport United Wines, Quinta
da Alorna, Quinta da Badula e Quinta da Lapa.

Fonte: pressmedia

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/11.htm

Cerca de 300 vinhos do Alentejo promovidos em Lisboa

O programa do evento inclui provas comentadas, orientadas por
especialistas, conversas sobre o vinho e música ao vivo

Uma prova de 300 vinhos do Alentejo vai decorrer nos dias 18 e 19
deste mês, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com a presença de
produtores e especialistas do setor, divulgaram hoje os promotores.

Segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), durante
dois dias, vão estar em prova cerca de 300 vinhos alentejanos, com
destaque para os últimos lançamentos disponíveis no mercado e para as
"grandes referências" da região.

A presidente da CVRA, Dora Simões, adiantou à agência Lusa que este é
o quinto ano consecutivo da prova de vinhos do Alentejo em Lisboa.

Trata-se, segundo a responsável, de um evento de promoção dos vinhos
da região, tendo este ano como palco "um dos mais nobres espaços
lisboetas", o Centro Cultural de Belém.

"A Grande Lisboa é um dos principais mercados internos para os vinhos
do Alentejo. A realização deste evento permite reforçar o
posicionamento dos nossos vinhos nesta região e, sobretudo, captar
novos públicos", salientou Dora Simões.

Para a presidente da CVRA, trata-se de uma "oportunidade privilegiada
para os agentes económicos alentejanos tomarem o pulso aos
consumidores, percebendo a evolução de gostos e tendências".

O programa do evento inclui provas comentadas, orientadas por
especialistas, conversas sobre o vinho e música ao vivo.

No âmbito desta iniciativa, decorre dia 18, às 19:30, a entrega de
prémios do "Concurso Melhores Vinhos do Alentejo", promovido pela
Confraria dos Enófilos do Alentejo.

Para dia 19, está previsto um seminário sobre "Fisiologia dos Sentidos
- Teste os seus e saiba se é um bom provador".

A ação de promoção, destinada aos consumidores, é organizada pela CVRA.

Com oito sub-regiões vitivinícolas (Portalegre, Borba, Redondo,
Reguengos de Monsaraz, Vidigueira, Moura, Évora e Granja/Amareleja), o
Alentejo, que possui 22 mil hectares de vinha, exporta os seus vinhos
para os quatro cantos do mundo, sendo Angola, Brasil, Estados Unidos e
Canadá alguns dos principais mercados.

http://www.ionline.pt/artigos/igastronomia/cerca-300-vinhos-alentejo-promovidos-lisboa

Novo consumidor português compra menos e aposta mais nas promoções

A compra de bens de grande consumo caiu 3,7%

85% dos portugueses estão atentos às promoções

A comunicação no ponto de venda incrementa as vendas 17%

Estas foram algumas das conclusões que saíram do I Encontro da
Distribuição em Portugal da AESE, organizado em conjunto com a
in-Store Media, e que reuniu 250 empresários e gestores do sector da
distribuição sob o tema "Como podem as marcas e a distribuição
adaptar-se ao novo consumidor?".

António Casanova, CEO da Unilever, Ana Trigo de Morais,
Directora-Geral da APED, Paulo Barreto, Director-Geral do Facebook
Portugal, Nuno Amaral, CEO das Lojas Francas de Portugal, entre
outros, marcaram presença como Oradores, num Seminário encerrado pelo
Secretário de Estado da Agricultura, que comentou a dinâmica do sector
e o papel da distribuição na promoção dos produtores.

Relativamente ao comportamento do consumidor, ficou claro que as
restrições económicas estão a conduzir a uma quebra do consumo, que
registou uma descida de 6% no último trimestre. Segundo Paulo Caldeira
da Kantar World Panel, o novo consumidor está em "Survival Mode
Shopping", na medida em que está a "comprar o essencial, focado em
alimentação, procurando activamente os melhores preços e promoções, de
forma a rentabilizar o orçamento e comprando pouco de cada vez".

A questão do e-commerce e da estratégia de compra e venda multicanal
surgiu também como um dos pontos de referência neste novo consumidor,
levantada pelo Professor do IESE, José Luis Nueno, um dos maiores
especialistas mundiais em Marketing e Distribuição. "Cada vez mais as
empresas diversificam os seus canais de venda e surge a necessidade de
adoptar uma estratégia multicanal. Trata-se de utilizar todos os
recursos: mobile e social commerce, de forma a oferecer uma
experiência de compra mais completa e que fidelize. Os consumidores de
hoje são, cada vez mais, consumidores que executam a compra em
movimento, graças aos dispositivos móveis.". Este consumidor é assim
muito informado e está cada vez melhor equipado. José Luis Nueno
sublinhou ainda que todas as localizações físicas que não sejam
premium perderão valor a um ritmo muito acelerado nos próximos anos,
dada a concentração de consumidores apenas nas melhores.

Para além do novo paradigma do consumidor, foram igualmente
apresentados casos de empresas que lançaram com eficácia produtos ou
serviços e que são hoje casos de sucesso nacional e internacional. Um
dos exemplos foi trazido por Miguel Van Uden, Administrador e um dos
fundadores do H3, que, a operar desde 2007, conta actualmente com 52
lojas em Portugal e no Brasil, e com cerca de 740 colaboradores. O H3
foi criado em período de crise e detectou e explorou uma falha no
mercado nacional: a inexistência de um restaurante com um serviço
rápido e qualidade "gourmet", a um preço acessível.

Segundo Nuno Saraiva de Ponte, "o I Encontro da Distribuição em
Portugal da AESE pretendeu dar resposta às incertezas levantadas pelo
novo padrão de consumo, do novo consumidor, que é sem dúvida mais
difícil, na medida em que este tem menos recursos, é mais informado, e
nesta medida, também altera um pouco as suas prioridades de compra. O
que não deixa de representar algumas oportunidades para quem se souber
posicionar correctamente".

Fonte: heicommunication

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2013/10/11b.htm

Apicultores reúnem-se em Cerveira para analisar expansão da vespa asiática

por Lusa, texto publicado por Paula MouratoOntemComentar

Apicultores de todo o país vão analisar este mês, em Vila Nova de
Cerveira, a presença da vespa asiática em Portugal, espécie que ameaça
a produção de mel e cuja expansão é receada por estes profissionais.

Organizado pela Federação Nacional Apicultores de Portugal (FNAP), que
reúne cerca de 40 associações de produtores de mel de todo o país,
este encontro, agendado para 25 de outubro, surge numa altura em que a
Proteção Civil confirma ter detetado, só este ano, 101 novos ninhos
desta espécie invasora no Alto Minho.

Segundo João Casaca, técnico daquela federação, o objetivo do encontro
é "partilhar conhecimentos e técnicas de combate" à progressão desta
vespa predadora das abelhas nacionais.

"No curto e médio prazo vamos assistir à expansão territorial desta
espécie, tal como acontece em todas as invasoras. Apenas as mudanças
climáticas, com as diferenças entre o norte e o sul, poderão limitar
essa expansão, dado tratar-se de um inseto que se reproduz bem e que
não tem predadores", apontou o técnico da FNAP.

Na reunião de Vila Nova de Cerveira pretende-se dar a conhecer o
problema a outros apicultores e técnicos, assim como formas de
identificar e combater a presença da espécie, inclusivamente com a
visita a um ninho de vespa velutina, também conhecida como "asiática",
dada a sua origem.

Serão ainda partilhadas estratégias para minimizar os efeitos da
predação desta vespa sobre as abelhas.

"Só no distrito de Viana do Castelo é que está identificada,
oficialmente, a presença desta espécie invasora. Há relatos de
apicultores de Braga, mas que ainda carecem de confirmação oficial",
acrescentou João Casaca.

Trata-se de uma vespa maior e mais agressiva do que a espécie
autóctone nacional e que foi introduzida na Europa através do porto de
Bordéus, em França, no ano de 2004.

Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011,
mas a situação só se agravou a partir do final de 2012, com mais de
uma centena de ninhos destruídos em Viana do Castelo nos últimos
meses.

Os apicultores recordam que já existem em Portugal outras espécies de
vespas predadores de abelhas, mas a presença da asiática, que se
reproduz rapidamente e em grande escala, veio alterar a realidade.

"Estamos perante uma situação de desequilíbrio que nunca vimos até
agora e haverá maior pressão sobre as populações de abelhas. Estamos
preocupados, sobretudo porque ainda não sabemos o verdadeiro impacto
no setor", apontou João Casaca.

A FNAP reclama ainda a "monitorização" da presença desta vespa no
resto do país por parte das entidades oficiais nacionais, algo que,
dizem os apicultores, não está a ser feito.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3468950&seccao=Norte&page=-1

Destruídos 113 ninhos de vespa asiática no Alto Minho desde janeiro

Publicado ontem


10 21 0

A Proteção Civil informou, esta quinta-feira, que já foram destruídos
na região do Alto Minho, desde janeiro, 113 ninhos de vespa asiática,
uma espécie predadora que ameaça a produção de mel.

"Desde o início do ano já validámos a presença de 101 ninhos e foram
destruídos 113. Alguns já tinham sido detetados em 2012", disse à
agência Lusa o 2.º comandante distrital de operações de socorro de
Viana do Castelo, Robalo Simões.

O concelho de Viana do Castelo, acrescentou o responsável, continua a
ser o mais afetado pela presença desta espécie, contabilizando, em
apenas cerca de nove meses, 92 ninhos destruídos. Seguem-se os
concelhos de Ponte de Lima (10) e Monção (cinco), além de casos
pontuais em Caminha, Valença e Vila Nova de Cerveira.

Por norma estes ninhos são detetados a mais de 10 metros de altura, no
topo de árvores, mas nas últimas semanas há registo, igualmente, de
outros encontrados em zona de silvas, habitacionais e até na sede de
uma junta de freguesia (Monção).

A vespa velutina, conhecida também como asiática, é maior do que a
vespa autóctone nacional, sendo considerada uma espécie invasora. Por
ser predadora de abelhas constitui uma ameaça à produção de mel.

A Proteção Civil de Viana do Castelo apelou à população, no início do
ano, para participar a deteção de novos casos de ninhos de vespa
asiática na região, mas "sem alarmismos". As autoridades já previam,
na altura, um aumento do número de casos nos meses seguintes, à
semelhança da progressão da espécie registada em França e Espanha.

Desde dezembro de 2012 que a coordenação das operações de
identificação e destruição de ninhos de vespa asiática na região está
a cargo da Proteção Civil do distrito, sendo a destruição assegurada
normalmente pelos bombeiros, com recurso a lança-chamas adaptados.

Segundo Miguel Maia, técnico da Associação Apícola Entre Minho e Lima
(APIMIL), além do problema da biodiversidade, ao "prejudicar a
alimentação" de outras espécies, trata-se de uma vespa "mais
agressiva".

"Faz com que as abelhas não saiam para procurar alimento, porque estão
a ser atacadas, enfraquecendo assim as colmeias, que acabam por
morrer", explicou, na ocasião.

Ainda assim, admite que não sejam um "perigo imediato" para os seres
humanos. "Só se forem lá mexer", disse.

A vespa velutina é originária do sudoeste da Ásia e foi introduzida na
Europa através do porto de Bordéus, em França, no ano de 2004.

"De então para cá, já conquistou um terço do território francês e
colonizou parte do norte de Espanha, em 2010. No ano seguinte a
presença foi detetada em Portugal", explica a APIMIL.

Em Portugal, além de casos pontuais no distrito de Braga, a presença
desta espécie está concentrada em Viana do Castelo.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3468908&page=-1

Regime de guias de transporte ameaça abastecimento de mercadorias a partir de terça

Lusa10 Out, 2013, 08:47

A menos de uma semana do arranque em pleno do novo regime de guias de
transporte, os empresários avisam que não conseguem cumprir todas as
regras, arriscando sanções e apreensões que põem em causa o regular
abastecimento das mercadorias.

A comunicação electrónica dos documentos de transporte é obrigatória
desde 1 de julho, mas só a partir de terça-feira, dia 15 de outubro,
as autoridades podem aplicar coimas e apreender mercadorias aos
incumpridores, dia em que termina o período concedido pelo Governo
para adaptação gradual ao novo regime.

Representantes dos restaurantes e do transporte e armazenagem de
mercadorias (operadores logísticos), ouvidos pela Lusa, dizem não ter
capacidade para cumprir as exigências legais e denunciam a falta de
resposta do Governo às suas sucessivas tentativas de serem recebidos.

"O novo regime tem obrigações completamente desadequadas, que não é
possível cumprir", avisa Pedro Carvalho, da AHRESP - Associação da
Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, alertando para a
probabilidade de a partir de 15 de outubro começarem a ser aplicadas
coimas e apreendidas mercadorias.

As simples compras diárias de frescos pela restauração vão começar a
ser um problema: "Normalmente é no local que decidimos o que vamos
comprar, mas a lei diz não podemos fazer o transporte sem uma
comunicação prévia [às Finanças]. Qual é o pequeno empresário que tem
na viatura o suporte informático para fazer isso, ou pessoal
administrativo para telefonar a pedir uma guia de transporte de três
quilos de batatas", questiona Pedro Carvalho.

Da lista de preocupações dos transportadores de mercadorias destaca-se
a emissão de guias de remessa para mercadorias que não chegaram a ser
entregues, por exemplo, porque a transportadora chegou ao local fora
de horas.

"Para fazermos uma segunda entrega, temos de pedir para ser feita uma
nova comunicação à Autoridade Tributária (AT), mas esta nova
comunicação pode não ser possível se não houver mais mercadoria em
`stock`, porque os sistemas informáticos só permitem emitir guias de
remessa quando há `stock`", explicou à Lusa Carla Fernandes,
presidente da APOL -- Associação Portuguesa de Operadores Logísticos.

O novo regime foi anunciado pelo Governo como uma arma para combater a
evasão fiscal e o transporte clandestino, além de "simplificar a vida
das empresas", mas os empresários temem que cause graves transtornos e
torne ainda mais difícil a situação financeira de empresas já
debilitadas pelo aumento da carga fiscal (IVA) e da baixa de
rendimentos das famílias portuguesas.

"Pode dar aso a coimas incomportáveis no actual contexto económico",
advertiu Pedro Carvalho, destacando ainda que as apreensões também vão
ser um problemas para a tesouraria dos restaurantes que, se gastam o
dinheiro nas compras entretando apreendidas, ficam sem refeições para
servir aos clientes.

Nove associações reunidas numa plataforma associativa que inclui
também a panificação e pastelaria, os transitários e a imprensa, pedem
uma suspensão ou alteração das novas regras de transporte e avisam
para a possibilidade de atrasos nas entregas de jornais, pão,
medicamentos e outros bens a partir de terça-feira.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=686760&tm=6&layout=121&visual=49

Previsões da Comissão Europeia apontam para aumento de 8% nas colheitas de cereais

por Ana Rita Costa8 de Outubro - 2013

De acordo com as previsões a curto prazo da Comissão Europeia
divulgados recentemente, na campanha de 2013/2014, a superfície
semeada de cereais na Europa a 28 poderá aumentar para cerca de 57,8
milhões de hectares. Estes aumentos deverão registar-se sobretudo nas
colheitas de trigo, milho e cevada.

A produção prevista para a União Europeia é de 301,5 milhões de
hectares, o que representa um aumento de 8% em relação à campanha
anterior. O trigo poderá chegar aos 134,9 milhões de hectares e a
cevada, o milho aos 64,3 milhões de hectares e a cevada aos 59,6
milhões de hectares.

Por sua vez, a superfície semeada de oleaginosas em 2013 chegou aos
11,5 milhões de hectares e os bons rendimentos esperados para a colza
apontam para uma colheita de 20,5 milhões de toneladas.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7629&bl=1

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Associações nacionais de bombeiros vão integrar grupo para debater incêndios

Fernando Curto, presidente da ANBP, afirmou que as associações
nacionais de bombeiros profissionais e voluntários vão integrar o
grupo da Assembleia da República

Por: Redacção / EC | 2013-10-09 20:42

As associações nacionais de bombeiros profissionais e voluntários
adiantaram que vão fazer parte do grupo de trabalho criado pela
Assembleia da República para debater o problema dos incêndios, após um
encontro com a presidente, Assunção Esteves, avançou esta quarta-feira
a agência Lusa.

«Foi-nos transmitido pela senhora presidente da Assembleia da
República que iremos participar ou ser ouvidos no grupo de trabalho
criado para analisar as questões dos incêndios e da operacionalidade
dos bombeiros», adiantou à agência Fernando Curto, presidente da
Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP), à saída da
Assembleia da República, na companhia do vice-presidente da Associação
Portuguesa de Bombeiros Voluntários (APBV).

A criação do grupo de trabalho foi votada favoravelmente a 10 de
setembro no parlamento por todas as bancadas parlamentares, para que
«haja uma ação determinada que considere as múltiplas dimensões em que
o problema deve ser enfrentado», tendo ficado ainda agendado, na
ocasião, a realização de um «grande debate» durante o mês de outubro.

Fernando Curto mostrou-se satisfeito por os bombeiros profissionais e
voluntários serem ouvidos acerca dos problemas que afetam o setor e
reivindicou uma maior intervenção das duas associações, criticando o
facto de, muitas das vezes, as entidades ouvirem apenas a Liga dos
Bombeiros Portugueses.

«Não se trata de protagonismo, mas antes achamos que também devemos
ser ouvidos, pois representamos e defendemos os bombeiros
profissionais e voluntários portugueses » frisou o presidente da ANBP.

Fernando Curto acrescentou que, entre os problemas que existem no seio
dos bombeiros e que hoje as associações foram apresentar à presidente
da Assembleia da República, estiveram questões legislativas de
funcionamento das duas associações e a defesa da classificação da
profissão de bombeiro como de desgaste rápido.

O responsável chamou ainda a atenção para as dificuldades relacionadas
com a operacionalidade e os equipamentos das corporações, além de
pedir melhores serviços de saúde e de apoio financeiro prestados aos
bombeiros.

O presidente da ANBP salientou que esta ronda de encontros vai
continuar, estando agendada para as 12:00 de sexta-feira uma reunião
com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e dois outros
encontros com deputados do CDS e PCP, no decorrer deste mês.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/associacao-nacional-de-bombeiros-profissionais-associacao-nacional-de-bombeiros-voluntarios-fernando-curto-assembleia-da-republica/1497756-4071.html

Os truques para fazer uma boa horta na cidade

Livro



No seu mais recente livro, "Uma horta para ser feliz", o catalão Marc
Estévez Casabosch explica como tirar mais rendimento de hortas
pequenas

Luísa Oliveira (texto)
17:10 Quarta feira, 9 de Outubro de 2013 |

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Ed. Plural, 216 pág., €17,70

Nos três dias que passou em Lisboa, num rodopio por causa do
lançamento do seu mais recente livro (o primeiro publicado em
Portugal), Uma Horta para Ser Feliz (Ed. Plural, 216 pág., €17,70),
Marc Estévez Casabosch deslumbrou-se com os espaços verdes da cidade.

"Em Barcelona, têm de aproveitar até as rotundas para produzir
alimentos. Mas aqui há muita área livre." Hoje existem já 383 espaços
hortícolas atribuídos pela autarquia, todos com mais de 60 metros
quadrados e a procura continua a ser imensa, havendo, em média, dez
candidatos para cada parcela disponibilizada.

No Parque Hortícola dos Olivais, o mais recente da capital e ainda por
desbravar, o autor mexeu na terra: "É muito boa, arenosa, com minerais
suficientes. Está pronta a cultivar." Marc sabe exatamente quais as
sementes que devem arranjar espinafres, canónigos, alfaces, brócolos,
couve flor, alho francês e todo o tipo de couves aqueles que se
aventuram, por esta altura, na agricultura, quer numa varanda quer na
rua.

Há 12 anos, nunca tinha posto uma mão na terra, nem sequer comia
vegetais. Foi então que fugiu de Barcelona rumo aos Pirenéus para
descobrir de onde vêm os alimentos.

Aprendeu, a partir do zero, praticando muito e lendo os clássicos.
Ainda antes de arranjar a casa, tratou da horta já não tinha desculpa
para não o fazer. Hoje, aos 32 anos, é um defensor da agricultura
natural e mantém um viçoso talhão de 160 metros quadrados, que ilustra
todo o livro. A sua família (mulher e dois filhos) atingiu a
autossuficiência no que toca a verduras e frutos. Como praticamente
são vegetarianos, precisam de pouco mais, além dos ovos das suas
galinhas, para viver.

"A primeira coisa que faço de manhã quando acordo, bem cedo, é ir à
horta. Só depois volto a casa para comer. Custa-me imaginar a minha
vida sem cultivar." É por isso que se sente mais feliz do que quando
vivia na cidade. Pareceu-lhe inevitável tornar-se num divulgador. "Só
despertei para isto tarde. Porque não podem outros começar mais cedo?"
Marc sabe que há muita gente jovem que cresce nas metrópoles, mas que
a dada altura se questiona se é ali que está a felicidade.

E num momento de mudança como o atual, este tipo de dúvidas surgem com
mais frequência. "Acho difícil ser-se feliz sem se saber de onde vem o
que comemos. Ter uma horta é um excelente antídoto para o stress, só
de se tocar na terra já se fica relaxado."


http://visao.sapo.pt/os-truques-para-fazer-uma-boa-horta-na-cidade=f752445

Livro Verde dos Montados apresentado na Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar

Notícias


Na passada terça-feira, dia 08 de outubro, a convite da Comissão
Parlamentar de Agricultura e Mar, a Diretora do ICAAM foi recebida em
Audiência para apresentação do Livro Verde dos Montados.

A Profª Teresa Pinto Correia apresentou os objetivos e conclusões do
Livro Verde e respondeu às questões colocadas pelos Membros da
Comissão, no sentido de dar visibilidade ao documento e promover o seu
reconhecimento pela Assembleia da República.

O Livro Verde dos Montados foi promovido pelo ICAAM, no seguimento da
Conferência Internacional "MONTADOS and DEHESAS as High Nature Value
Farming Systems", que decorreu no passado mês de fevereiro.

O Livro Verde foi produzido por um conjunto alargado de investigadores
e técnicos que, a nível nacional, trabalham sobre as diferentes
componentes do Montado.

Os objetivos deste Livro Verde incluem a reunião, de uma forma simples
e acessível, do conhecimento produzido em Portugal pelos
investigadores que estudam o Montado e a obtenção de um documento que
promova a sensibilização do público e dos decisores, a várias escalas
de intervenção, sobre os valores e fragilidades deste sistema e os
caminhos que podem ajudar à sua sustentabilidade.

Pretende-se que este seja um documento parceiro do Livro Verde das
Dehesas, já produzido em Espanha, e que juntos possam contribuir para
um maior reconhecimento destes sistemas agro-silvo-pastoris da Europa
Mediterrânica, e para a sua consideração no desenho das políticas
nacionais e europeias.

A sessão de apresntação e discussão inicial do Livro Verde decorreu na
Universidade de Évora em julho deste ano (saiba mais AQUI).

O Livro Verde deverá ser editado até ao final deste ano, estando
prevista a sessão de lançamento para o mês de dezembro.

http://www.icaam.uevora.pt/Noticias-e-Informacoes/Noticias/Livro-Verde-dos-Montados-apresentado-na-Comissao-Parlamentar-de-Agricultura-e-Mar

Passos diz que floresta pode “perder-se” porque o Estado não tem responsabilidade

09 Outubro 2013, 22:04 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt

O Estado não tem muito território florestal, pelo que "tem tido
dificuldade em substituir-se aos privados em fazer essa limpeza". Os
privados é que têm de assumir as suas responsabilidades. Sob pena de
se perder a floresta.

O primeiro-ministro português remeteu para os privados a
responsabilidade pela limpeza das florestas em Portugal, de modo a
impedir os incêndios florestais que se repetem quase todos os Verões.



Para Pedro Passos Coelho, há um nível de responsabilidade que os
privados têm de assumir. "O Estado detém a propriedade de muito pouco
espaço florestal. É uma obrigação dos privados manter a floresta bem
ordenada e limpa", assegurou o líder do Executivo.



"O Estado tem tido dificuldades em substituir-se aos privados em fazer
essa limpeza", continuou Passos Coelho, em resposta a uma pergunta na
entrevista feita por cidadãos esta quarta-feira, na RTP 1.



Há, para o governante, uma responsabilidade que tem de ser assumida
pelos privados "sob pena de um grande património que temos – o espaço
florestal – acabe por perder-se porque não há condições de
preservar-se".



"A prevenção deve ser feita ao longo do ano, a limpeza de todos os
espaços, não é cumprida devidamente", acusou o primeiro-ministro,
quando questionado por uma cidadã se o fim dos governos civis não
contribuiu para o aumento dos incêndios florestais em território
nacional. "Não houve mais incêndios nem área ardida pelo facto de não
haver um governo civil", garantiu.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/passos_diz_que_floresta_pode_perder_se_porque_o_estado_nao_tem_responsabilidade.html

UE reduzirá ajudas directas à agricultura em 4% no próximo ano

A CE havia proposto em março que a redução fosse de 4,8%, mas a partir
dos cinco mil euros

A Comissão Europeia (CE) decidiu na quarta-feira reduzir as ajudas
diretas da Política Agrária Comum (PAC) em 4% em 2014, já que o
orçamento disponível está abaixo do requerido, anunciou hoje o
executivo comunitário.

Em concreto, são necessários 1.470 milhões de euros que se recuperarão
com esta redução, indicou a CE em comunicado.

No entanto, os primeiros dois mil euros de ajudas estão isentos desta
redução, tal como propuseram o Conselho e o Parlamento Europeu durante
a última reforma da PAC.

A CE havia proposto em março que a redução fosse de 4,8%, mas a partir
dos cinco mil euros.

Espera-se que em meados do mês seja apresentada uma emenda à proposta
de orçamento comunitário para 2014.

Neste contexto, o executivo comunitário poderia propor ao Conselho
alterar a percentagem de redução.

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ue-reduzira-ajudas-directas-agricultura-4-no-proximo-ano

Privados vão ajudar o Governo a cadastrar o país

O governante assinalou que o primeiro passo desta operação prevê a
articulação entre os ministérios do Ambiente, do Ordenamento do
Território e Energia, o das Finanças e o da Justiça

O novo regime cadastral deverá estar pronto até ao final do ano e
permitirá pela primeira vez que empresas privadas colaborem com o
Governo no registo público de prédios, anunciou hoje o Ministério do
Ambiente.

Até agora, a criação e gestão do cadastro cabia apenas ao Estado, mas
com a nova lei esta situação vai ser "liberalizada".

"Os privados poderão eles próprios produzir cadastro e, nesse sentido,
também será publicado uma lei que será a do Técnico Oficial do
Cadastro, que vai possibilitar também a empresas privadas
desenvolverem operações cadastrais", revelou o secretário de Estado do
Ordenamento do Território, Miguel de Castro Neto.

O governante assinalou que o primeiro passo desta operação prevê a
articulação entre os ministérios do Ambiente, do Ordenamento do
Território e Energia, o das Finanças e o da Justiça.

"Será criado um número de identificação predial que irá permitir que
seja cruzada informação entre os vários ministérios, com o apoio da
modernização administrativa", realçou.

Castro Neto considerou que o novo enquadramento legal deve permitir
que o cadastro "deixe de ser apontado como um constrangimento e um
problema".

"Sendo certo que não vamos ter operações de cadastro sistemático por
todo o país para colmatar as situações em que o cadastro não está
atualizado ou não existe, mas teremos aqui assim uma combinação de
fontes de informação cadastral que ao longo do tempo, com a celeridade
que nós gostaríamos que fosse tão breve quanto possível, cumpram este
desígnio", acrescentou.

http://www.ionline.pt/artigos/portugal/privados-vao-ajudar-governo-cadastrar-pais

Temperaturas altas no continente, Açores com chuva

8 de Outubro, 2013
Em Lisboa, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê uma
máxima de 28 graus Celsius, Évora e Beja 30 graus, Castelo Branco,
Portalegre, Leiria, Faro e Coimbra 27, Porto, Braga e Vila Real 26,
Funchal 25, Ponta Delgada e Santa Cruz das Flores 23 e Angra do
Heroísmo 22.

O IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente limpo e vento em
geral fraco do quadrante leste, rodando para noroeste na faixa
costeira ocidental durante a tarde.

Os grupos Ocidental e Central dos Açores vão estar sob aviso amarelo,
o segundo menos grave de uma escala de quatro, devido à previsão de
chuva, informou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera
(IPMA).

De acordo com o IPMA, sob aviso amarelo estão as ilhas das Flores e
Corvo (grupo Ocidental) e Graciosa, Terceira, São Jorge, Pico e Faial
(Central).

As ilhas de Flores e Corvo vão estar sob aviso amarelo até às 10:59 de
hoje e as ilhas do grupo Central entre as 02:00 de hoje e as 04:59 de
quarta-feira.

O aviso amarelo pressupõe uma situação de risco para determinadas
actividades dependentes da situação meteorológica.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87426

Património animal ameaçado

PAÍS



04.10.2013 12:38

Em Portugal há 57 raças nacionais de bovinos, ovinos, caprinos,
suínos, entre outros animais, reconhecidas pela Direção-geral de
Alimentação e Veterinária. Trata-se de um património genético animal,
que tem também um valor económico, social e cultural. A maioria das
raças autóctones portuguesas ainda está ameaçada, mas algumas estão a
recuperar com ações de preservação de organizações como a AMIBA,
Associação de Criadores de Bovinos de Raça Barrosã.

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/10/04/patrimonio-animal-ameacado

Luz ultravioleta pode ser usada para avaliar qualidade das laranjas

por Ana Rita Costa8 de Outubro - 2013

A luz ultravioleta está a ser usada por produtores de citrinos na
Califórnia, nos Estados Unidos da América, para detetar manchas que
são indicadoras da presença de micróbios.

De acordo com investigadores do Serviço de Investigação Agrária dos
Estados Unidos da América, os padrões de fluorescência detetados nas
laranjas com luzes ultravioleta podem fornecer informação útil. Estes
padrões podem indicar problemas como a presença de cortes ou outros
danos que permitam a passagem de micróbios para a fruta.

Para saber mais sobre estes padrões, os cientistas retiraram amostras
de cerca de 5000 laranjas durante um período de dois anos. As laranjas
foram classificadas consoante o nível de fluorescência durante a
avaliação com a luz ultravioleta.

Os frutos com níveis mais altos de fluorescência entraram em
decomposição mais rapidamente e tinham problemas de qualidade,
indicando que o fruto em causa já tinha sido colhido há mais tempo.

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7630&bl=1

Pingo Doce coloca QR codes na sua gama de charcutaria

por Ana Rita Costa8 de Outubro - 2013

O Pingo Doce vai lançar até ao final de outubro a nova imagem da sua
gama de charcutaria regional que tem como novidade a inclusão de QR
Codes.

Esta tecnologia permite ao consumidor aceder a informação sobre os
ingredientes, bem como a receitas em que se podem utilizar os enchidos
Pingo Doce. De acordo com o Pingo Doce, "este lançamento surge no
âmbito da aposta que o Pingo Doce tem vindo a fazer na dinamização e
comunicação dos produtos regionais de marca própria, tais como
queijos, enchidos e vinhos, com o objetivo de divulgar o que de melhor
se faz em Portugal."

Sofia Lufinha, Diretora de Marketing e Desenvolvimento de Negócio do
Pingo Doce, explica que "querendo responder a um consumidor cada vez
mais informado e exigente, mudámos a imagem da nossa Charcutaria
Regional e, através dos QRcodes, incluímos informação relevante para
os nossos clientes poderem aceder com toda a conveniência."

http://www.vidarural.pt/news.aspx?menuid=8&eid=7631&bl=1

Protecção do sobreiro alterada

8 de Outubro, 2013por Sónia Balasteiro
Mudança legislativa está a ser preparada no Instituto da Conservação
da Natureza e das Florestas e prevê o corte de árvores isoladas sem
autorização.
A legislação de protecção do sobreiro, árvore de interesse nacional
desde 2011, está prestes a ser alterada, apurou o SOL. Uma das
principais novidades da proposta de decreto-lei, a ser preparado no
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) é a
simplificação do processo de arranque ou corte de sobreiros e
azinheiras isolados.

Se for por diante, a nova legislação vai permitir aos produtores
abater, sem autorização do Estado, árvores que não estejam integradas
em povoamentos de sobreiros, bastando comunicar ao ICNF essa intenção.
E por 'sobreiro isolado' entende-se que é uma árvore que fique a uma
distância de apenas 25 metros de outra. A medida é vista com apreensão
pela Federação Nacional das Cooperativas de Produtores Florestais
(Fenafloresta): "É uma distância demasiado pequena para um sobreiro
ser considerado uma árvore isolada", avisa fonte da organização,
temendo que a lei gere confusão.

A monitorização da cortiça extraída e das lenhas provenientes das
azinheiras e sobreiros também é alterada, pretendendo-se, assim,
controlar as transacções comerciais no país e evitar a fuga ao Fisco –
uma novidade bem vista pela produção florestal. "Esta medida vai
permitir ter um sistema de informação estatística e uma maior
transparência nos circuitos de comercialização", congratula-se Luís
Calaim, da Fenafloresta, uma das duas organizações já consultadas pelo
ICNF sobre a proposta.

Serviços sem resposta

Também as compensações para cortar sobreiros – árvores que,
recorde-se, estão sujeitas a uma protecção especial, por decisão
unânime da Assembleia da República – deverão ser mudadas. Se até agora
um produtor era obrigado a plantar uma nova árvore no seu terreno para
compensar o corte de outra, o novo regime não contempla a localização
da nova plantação – o que significa que o proprietário pode plantar a
nova árvore onde quiser.

Há muito que uma alteração na lei de protecção do sobreiro é reclamada
no sector. Sobretudo devido à burocracia dos processos para abater
estas árvores, aos quais os serviços do ICNF não conseguem dar
resposta. Mas as organizações da produção já ouvidas pela tutela vêem
a nova lei com cautela.

Para a União da Floresta Mediterrânica (UNAC), é necessário que o novo
regime contemple "a promoção do montado e não a sua protecção". "Não é
por a legislação ser penalizadora ou restritiva que se investe mais no
montado. Pelo contrário. A lei deve promover a viabilidade económica
de uma exploração", explica o responsável da organização José
Guilherme de Goes. E dá o exemplo da diferença entre a azinheira e o
sobreiro: "A legislação é igual, mas o sobreiro tem aumentado a sua
área e a azinheira tem diminuído. Por isso, é preciso ajudar os
produtores a investir".

A Fenafloresta, por seu lado, teme que questões como a falta de limite
ao número de sobreiros isolados a cortar criem "uma mudança de
mentalidade na necessidade de proteger a espécie". A fileira da
indústria da cortiça ainda não foi consultada: "Esperamos atentamente
pela fase de consulta pública", diz João Ferreira, da Associação
Portuguesa de Cortiça.

sonia.balasteiro@sol.pt

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=87450