quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ministra aposta em Alqueva e salvaguarda investimento privado

Em carta dirigida à federação dos agricultores alentejanos




A Ministra da Agricultura confirmou, em carta dirigida à FAABA –
Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo – que foi
assumido o compromisso de concluir Alqueva ao encontro das
reivindicações surgidas. O Governo leva em linha de conta
rentabilização do investimento público e a salvaguarda do investimento
privado já realizado pelos agricultores.

Na sequência da tomada de posição da FAABA e da CIMBAL, Assunção
Cristas enviou uma missiva a confirmar que, "ao ter sido anunciado
pelo Senhor Primeiro-Ministro a intenção de terminar a
infraestruturação das áreas previstas no Empreendimento de Alqueva até
2015, assumiu-se o compromisso de concluir Alqueva na exacta medida
das actuais disponibilidades financeiras, indo ao encontro das
reivindicações entretanto surgidas".


Na carta enviada à Federação dos agricultores do Baixo Alentejo, a
tutela sublinha que a decisão, "não sendo apenas uma declaração de
intenções, leva em consideração o esforço financeiro associado a este
objectivo, ratificado em Assembleia Geral da EDIA no passado dia 4 de
Maio, garantindo-se assim uma calendarização de obras e projectos
compatível com a data anunciada".

Do Gabinete da Ministra é ainda destacado que "o Empreendimento de
Fins Múltiplos de Alqueva comporta um conjunto de valências directas e
indirectas que o Governo reconhece como fortes pilares que sustentam
um processo de desenvolvimento integrado de uma zona do País
condicionada pela irregularidade climatérica".

Ao encontro das expectativas dos agricultores fica o compromisso de
que "durante o ano de 2012 serão lançados os concursos que levarão à
construção de toda a rede Primária do EFMA, com excepção do adutor
Roxo/Sado, bem como de duas importantes áreas de rega, que totalizam
cerca de 20 mil hectares".

Esta programação levou em linha de conta – conforme sublinhado na
carta enviada à FAABA – "não apenas a rentabilização do investimento
público a realizar, como também a salvaguarda do investimento privado
já realizado pelos agricultores nas áreas a beneficiar, por forma a
rentabilizá-lo e garantir água a culturas já iniciadas no terreno".

Fonte: ACOS
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2012/06/06i.htm

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